Te pego pela palavra LEDLin

O presente episódio trata de questões de pesquisa que envolvem as relações entre arte, teatro e cultura brasileira, a partir da trajetória da pesquisadora Rosangela Patriota. Rosangela é Professora Assistente Doutora no Programa de Pós-Graduação em Educação, Artes e História da Cultura (PPGEAHC) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professora Titular Aposentada da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Integrou até março de 2020 o Corpo Permanente do Programa de Pós-Graduação em História da UFU. Seus trabalhos têm se voltado preferencialmente para o diálogo entre História e Teatro. É autora de Vianinha – um dramaturgo no coração de seu tempo [São Paulo: Hucitec, 1999]; A Crítica de um Teatro Crítico [São Paulo: Perspectiva, 2007]; Teatro Brasileiro: Ideias de uma História [São Paulo: Perspectiva, 2012, em coautoria com J. Guinsburg]; História e Teatro: Discussões para o Tempo Presente [São Paulo: Edições Verona, 2013, ebook] e Antonio Fagundes no palco da história: um ator [São Paulo: Perspectiva, 2018]. #AntonioFagundes #JacoGuinsburg #Teatro #FernandoPeixoto #Cultura

Este episódio debate as questões que envolvem o livro Teoria King Kong  (2016) de  Virginie Despentes. Uma espécie de manifesto  de liberdade, grito - de dor, de guerra, que reclama o direito de apropriação da virilidade por parte das mulheres. Em nome de todas as mulheres que são proletárias da feminilidade, mas também de todos aqueles que não se limitam aos estereótipos da normatividade patriarcal machocrata. Virginie Despentes expõe as demandas do feminismo a partir de suas experiências de garota punk, prostituta, de vítima de estupro a cineasta. "Sua trajetória serve de disparo para estilhaçar a ditadura da imagem e os preconceitos a ela vinculados. Não à toa, o livro foi um fenômeno na França; ele é, afinal, um manifesto poderoso, ácido e provocante para um novo feminismo. Para Paul B. Preciado, em seu Testojunkie, “V.D. é um ser absolutamente perfeito […]. Convém destacar que existem muitos tipos diferentes de perfeição na pornografia e no feminismo, e que V.D. possui todos esses tipos reunidos e que cada um deles lhe pertence em seu grau máximo”.
Música (Play on Spotify):
Deus (Apareça na Televisão) de Kid Abelha (1994)
Rebel Girl de Bikini Kill (1992)
I'll do It de Pat Benatar (1982)
Love Is A Battlefield de Pat Benatar (1983)
I Love Rock N' Roll de Joan Jett & the Blackhearts (1981)
 “Venus In Furs“ de Velvet Underground (1967)
Proud Mary de Ike & Tina Turner (1971) 

Esse é o segundo episódio do podcast Te Pego Pela Palavra e foi gravado em 02/07/2020, antes da cantora Tereza Cristina estampar três capas diferentes para revista Vogue. O tema específico, deste episódio, é a relação estabelecida entre moda, linguagem e poder, partindo do pressuposto de que a moda tem a possibilidade de compor parte de nossa identidade e subjetividade.  Gilles Lipovetsky afirma que "a moda não é mais um enfeite estético, um acessório decorativo da vida, mas sua pedra angular. A moda terminou seu curso histórico, chegou ao seu topo de poder, conseguiu remodelar a sociedade inteira à sua imagem. Assim, a moda está nos comandos de nossas sociedades; a sedução e o efêmero tornaram se, em menos de meio século, os princípios organizadores da vida coletiva moderna; vivemos em sociedades de dominante frívola, último elo da plurissecular aventura capitalista-democrática-individualista."

O que pode a palavra fazer? O primeiro episódio do Te Pego pela Palavra é sobre a performance da própria palavra . Assim, a partir dessa temática, o podcast apresenta sua carta de intenções.  Esse podcast é dedicado à crítica de cultura, aos debates político-sociais e econômicos, e ao campo da construção das diferenças. É uma ação do Laboratório de Estudos em Diferenças & Linguagens - LEDLin/UFMS