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Leitura bíblica do dia: Obadias 1:1-4

Plano de leitura anual: Esdras 9-10; Atos 1;



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Com os ombros descaídos, murmurei essas palavras difíceis: Amoroso Deus, obrigado por Tua correção suave e incisiva. Tenho sido arrogante, achando que posso fazer tudo sozinho. Durante meses, tinha sido bem-sucedida; os elogios me fizeram confiar nas minhas capacidades e rejeitar a liderança de Deus. Foi preciso um projeto desafiador para perceber que eu não era tão inteligente como pensava. O meu orgulho me enganou e me fez acreditar que não precisava da ajuda de Deus.



Deus disciplinou o poderoso reino de Edom por seu orgulho que, do alto dos montes, tornou-se aparentemente invulnerável aos inimigos (Obadias 1:3). A rica nação situava-se no centro de rotas comerciais estratégicas e sua riqueza vinda do cobre era altamente valorizada. Estava cheia de coisas boas, mas muito orgulho. Os cidadãos acreditavam que eram invencíveis e oprimiam o povo de Deus (vv.10-14). Mas Deus usou o profeta Obadias para lhes falar do Seu julgamento. As nações se ergueriam, e o outrora poderoso reino seria indefeso e humilhado (vv.1-2).



O orgulho é enganoso e nos faz pensar que podemos viver em nossos termos, sem Deus. Faz-nos sentir invulneráveis à autoridade, correção e fraqueza. Mas Deus quer que nos humilhemos perante Ele (1 Pedro 5:6). Deixemos o orgulho e escolhamos o arrependimento, Deus nos guiará à total confiança nele.



Por: Karen Huang

Leitura bíblica do dia: 1 Reis 19:4-10,15-18

Plano de leitura anual: Esdras 6-8; João 21;



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Um empresário descreveu os seus anos estudantis como uma época em que se sentia “desamparado e sem esperança” devido a crises de depressão. Infelizmente, nunca falou com um médico sobre isso e fez planos mais drásticos. Ele reservou um livro sobre suicídio na biblioteca local e marcou uma data para tirar sua vida.



Deus preocupa-se com os indefesos e sem esperança. Vemos isso no Seu tratamento de personagens bíblicos durante os seus tempos sombrios. Quando Jonas quis morrer, Deus envolveu-o numa terna conversa (Jonas 4:3-10). Quando Elias pediu a Deus para tirar-lhe a vida (1 Reis 19:4), Ele o revigorou (vv.5-9), falou-lhe gentilmente (vv.11-13), e ajudou-o a ver que não estava tão só como pensava (v.18). Deus aproxima-se ternamente dos abatidos.



A biblioteca o notificou quando o livro sobre suicídio estava disponível para retirada. Mas, por engano, esse aviso foi para o endereço dos pais dele. Quando a sua mãe ligou para ele, perturbada, ele percebeu a devastação que o seu suicídio causaria. Sem essa confusão de endereços, diz ele, não estaria vivo hoje.



Não creio que ele tenha sido salvo por sorte ou acaso. Mesmo que se trate de pão e água ou de uma moradia inoportuna de que precisemos, quando uma intervenção misteriosa salva a nossa vida, vemos nisso a ternura divina.



Por: Sheridan Voysey

Leitura bíblica do dia: Êxodo 12:24-28

Plano de leitura anual: Esdras 3-5; João 20;



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Adoro um bom jogo de Palavras Cruzadas. Depois de uma partida, os meus amigos deram o meu nome a um movimento, chamando-o de “Katara”. No último lance do jogo, sem mais letras para “comprar”, fiz uma palavra com as sete letras em meu estoque. Isto significava que o jogo tinha acabado, e eu recebi 50 pontos de bônus assim como todos os pontos de todos as letras restantes dos meus adversários, saltando do último lugar para o primeiro. Agora, sempre que jogamos, e alguém está atrás, lembram-se do que aconteceu e têm a esperança de uma “Katara”.



Recordar o que aconteceu no passado tem o poder de elevar o nosso espírito e nos dar esperança. E foi isso que os israelitas fizeram ao celebrarem a Páscoa — o que Deus fez pelos israelitas quando estavam no Egito, oprimidos pelo Faraó e seu povo (Êxodo 1:6-14). Depois de clamarem a Deus, Ele os libertou de forma poderosa. Disse-lhes que pusessem sangue nos batentes das portas para que o anjo da morte “passasse por cima” de suas casas e dos seus animais (12:12-13). Então seriam mantidos a salvo da morte.



Hoje, recordamos regularmente o Seu sacrifício na cruz, provendo o que precisávamos para sermos libertos do pecado e morte (1 Coríntios 11:23-26). Recordar os atos amorosos de Deus no passado nos dá esperança para hoje.



Por: Katara Patton

Leitura bíblica do dia: Marcos 5:11-20

Plano de leitura anual: Esdras 1-2; João 19:23-42;



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“Não há lugar como a nossa casa. Não há lugar como o lar”. Essas linhas surgem em tantas narrativas e revelam um recurso estilístico muito utilizado nas histórias mais conhecidas. Chama-se “a viagem do herói”. Em resumo: uma pessoa comum vive ordinariamente quando lhe é apresentada uma aventura extraordinária. O personagem sai de casa e viaja para um mundo diferente onde testes e provações, mentores e vilões o aguardam. Se a pessoa passar nos testes e provar que é herói, ela regressa à casa com histórias para contar e mais sabedoria. A sabedoria é crucial.



A história do homem possuído por demônios é muito parecida com a viagem do herói. É interessante que, na última cena, o homem tenha implorado a Jesus que o deixasse “ir com ele” (Marcos 5:18). No entanto, Jesus disse-lhe: “Volte para sua casa e para sua família” (v.19). Era importante, na “viagem deste herói”, regressar à casa para as pessoas que o conheciam melhor e contar-lhes a sua espantosa história.



Deus chama cada um de nós de maneiras diferentes e para cenários diversificados. Mas para alguns de nós, pode ser crucial para a nossa viagem de fé regressar à casa e contar a nossa história àqueles que nos conhecem melhor. Para alguns de nós, o chamado é “não há lugar como o lar”.



Por: John Blase

Leitura bíblica do dia: Eclesiastes 3:1-13

Plano de leitura anual: 2 Crônicas 34-36; João 19:1-22;



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Quando vi o livro Guerra e Paz de Leo Tolstói (LPM Editores, 2007) na estante do meu amigo, confessei: “Nunca consegui ler até ao fim”. “Bem”, riu-se ele, “Quando me aposentei como professor, recebi-o como presente de um amigo que me disse: ‘Agora você terá tempo de o ler’”.



Nos primeiros oito versículos de Eclesiastes 3, temos um ritmo familiar e natural das atividades da vida com algumas escolhas arbitrárias. Não importa em que fase da vida nos encontramos, muitas vezes é difícil encontrar tempo para fazer tudo o que queremos. É útil termos um planejamento para tomar decisões sábias sobre a gestão do nosso tempo (Salmo 90:12).



O tempo com Deus todos os dias é prioridade à nossa saúde espiritual. Fazer algo produtivo satisfaz nosso espírito (Eclesiastes 3:13). Servir a Deus e ajudar aos outros é essencial para cumprir o propósito de Deus para nós (Efésios 2:10). E os tempos de descanso ou lazer não são desperdícios, pois revigoram o corpo e o espírito.



É fácil nos concentrarmos demais no aqui e agora e encontrar tempo para o que mais nos importa. No entanto, Eclesiastes 3:11 diz que Deus “colocou um senso de eternidade” em nosso coração, lembrando-nos de que as coisas eternas são prioridade. Isso pode nos colocar face a face com algo da maior importância: a perspectiva eterna de Deus “do começo ao fim” (v.11).



Por: Cindy Hess Kasper

Leitura bíblica do dia: Marcos 7:6-13

Plano de leitura anual: 2 Crônicas 32-33; João 18:19-40;



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O policial perguntou à condutora se ela sabia por que fora parada. “Não faço ideia!” disse ela. “A senhora enviava mensagens de texto enquanto dirigia”, disse-lhe o agente. “Ela protestou afirmando: Era e-mail”. Usar um celular para enviar e-mail não nos dá brecha na lei que proíbe o envio de mensagens de texto! O objetivo da lei é impedir a condução desatenciosa.



Jesus acusou os líderes religiosos de Sua época por criarem brechas piores. “Vocês se esquivam com habilidade da lei de Deus”, disse-lhes, citando como prova a ordem: “Honre seu pai e sua mãe” (Marcos 7:9-10). Sob o manto hipócrita da devoção religiosa, esses ricos líderes negligenciavam suas famílias. Declaravam o seu dinheiro como “dedicado a Deus”, e pronto, não havia necessidade de ajudar a mãe e o pai na sua velhice. Jesus chegou rápido ao cerne do problema: “Anulando a palavra de Deus a fim de transmitir sua própria tradição”, disse-lhes (v.13), pois não honravam a Deus; mas desonravam os seus pais.



A racionalização pode ser sutil. Com ela, evitamos responsabilidades, explicamos comportamentos egoístas e rejeitamos as ordens vindas de Deus. Se isso descreve o nosso comportamento, enganamo-nos a nós mesmos. Jesus nos oferece a oportunidade de trocar nossas tendências egoístas pela orientação do Espírito que está por trás das boas instruções do seu Pai.



Por: Tim Gustafson