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OH MORTE Weligton Souza
-
- Non-Profit
OH MORTE!
Eu sei que tu caminhas ao meu lado
De ti não tenho medo,
Medo tenho de partir e deixar quem amo a sofrer.
Tens o poder magnânimo de trazer a dor e o alívio, ambos no mesmo ser
Porém quando tu chegas não és bem recebida...
Te xingam, te amaldiçoam, te cospem na cara, trazem a ti toda a vilania,
Por simplesmente fazer seu trabalho.
Tua chegada as vezes inesperada,
Ceifa não só a vida, mas a vontade de viver de quem ama o ceifado.
Tua notória beleza escondida por trás desse manto negro que te cobre,
Poderia ser substituída por cetim?
Peço que quando meus lábios vieres beijar,
Seja rápida e sucinta,
E que eu adormeça de tal modo
Que nem mesmo as mais belas memórias possam se manifestar.
Porque se do pó viemos e ao pó voltaremos,
Que seja só e nada além...
Do Pó.
OH MORTE!
Eu sei que tu caminhas ao meu lado
De ti não tenho medo,
Medo tenho de partir e deixar quem amo a sofrer.
Tens o poder magnânimo de trazer a dor e o alívio, ambos no mesmo ser
Porém quando tu chegas não és bem recebida...
Te xingam, te amaldiçoam, te cospem na cara, trazem a ti toda a vilania,
Por simplesmente fazer seu trabalho.
Tua chegada as vezes inesperada,
Ceifa não só a vida, mas a vontade de viver de quem ama o ceifado.
Tua notória beleza escondida por trás desse manto negro que te cobre,
Poderia ser substituída por cetim?
Peço que quando meus lábios vieres beijar,
Seja rápida e sucinta,
E que eu adormeça de tal modo
Que nem mesmo as mais belas memórias possam se manifestar.
Porque se do pó viemos e ao pó voltaremos,
Que seja só e nada além...
Do Pó.
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