42 min

Ep. #5 Mulher Negra, essa Quilombola Opará

    • Documentary

No quinto episódio, a convidada Valéria Pôrto, Quilombola ativista e engenheira agrônoma, percorreu sua história de vida até os caminhos junto à atuação nos movimentos quilombolas no âmbito estadual e nacional. Nascida em 1988 no Quilombo Pau D’Arco e Parateca, Território Velho Chico-BA, ela trilhou um caminho muito bonito até aqui. 

A luta política do seu povo é marcada por reuniões embaixo das árvores típicas da caatinga como juazeiros e quixabeiras e outras movimentações pelo território, eram/são nesses espaços de decisão e ensinamento que se decidia sobre ações e estratégias em defesa da titulação definitiva do território, processo iniciado em 1996 quando é fundada a associação local para garantir os direitos territoriais.

Ao longo do episódio, a história de vida de Valéria Pôrto mostra ser um legado ancestral, assim como os seus, ela  tem levado adiante os sonhos que os novos tempos de luta e esperanças parecem ter apontado em 1988, ano em que as comunidades quilombolas emergiram como sujeito de direitos na Constituição Federal. Antes desta conquista histórica, Lélia González, em seu texto “Mulher Negra, essa Quilombola”, enalteceu o papel das mulheres negras na defesa da sobrevivência do seu povo e da cultura, o que se observa na trajetória da convidada de hoje.

Depois de anos de luta, Valéria Pôrto atua na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Malhada, é autora da dissertação de mestrado “A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’Arco e Parateca - Malhada-BA” (MESPT/UnB), de um capítulo na histórica coletânea “Mulheres Quilombolas” (Org. Selma Dealdina) e outras produções.

*O Opará é independente e experimental, acompanha o percurso da escrita da minha dissertação de mestrado na área de antropologia social.

||| FICHA TÉCNICA ||| Produção, entrevista e edição por Zane do Nascimento

|||| Referências do episódio ||||

🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. Quilombo Pau D'Arco e Parateca: quando as vozes negras se (re)envolvem na construção de caminhos para participação coletiva. In: DEALDINA, Selma (Org.) Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo-SP: Jandaíra/Selo Sueli Carneiro, 2020, p. 129-144. 

🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’arco e Parateca – Malhada/BA: apontamentos para a gestão territorial e a sustentabilidade. 2019. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. 

🔻 SOUZA, Bárbara Oliveira. Aquilombar-se: panorama sobre o Movimento Quilombola Brasileiro. Curitiba-PR: Appris, 2016. 

🔻GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Organização Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro-RJ, 2020.

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🔻 Campanha de publicação do livro de Elionice Conceição Sacramento, pescadora quilombola, mestra do saber, professora da Escola das Águas. PIX: 819.490.735-72 Instagram @quilomboconceicao @elionicesacramento

🔻 Link do formulário: https://docs.google.com/forms/d/1pI8Gh_5WlfGjKxgLCgKuJ9wpOPjuBZnZ1Jsj3HA-Kwc/edit?ts=610c380f

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Arrobas indígenas 🏹🌱

Organizações e entidades @midiaindiaoficial @apiboficial @proindiosp @sociambiental @foirn Personalidades @fetxawewe @celia.xakriaba @aislanpankararu @mani_moacara @guajajarasonia @joeniawapichana @marcos_cacique @alice_pataxo

🎶 "Canto das três raças" (Mariene de Castro); "Canto dos Quilombolas do Território Velho Chico" (Documentário Quilombos da Bahia); "O Tempo" (A Barca); "Xique-Xique" (Comadre Florzinha).

🎥 Documentário Quilombos da Bahia (2004); "Os Negros na Constituinte", trecho do canal Armazém Memória; Documentário Marcha Zumbi dos Palmares e intervenção da política Benedita da Silva na Marcha de 1983 (CULTNE). 

No quinto episódio, a convidada Valéria Pôrto, Quilombola ativista e engenheira agrônoma, percorreu sua história de vida até os caminhos junto à atuação nos movimentos quilombolas no âmbito estadual e nacional. Nascida em 1988 no Quilombo Pau D’Arco e Parateca, Território Velho Chico-BA, ela trilhou um caminho muito bonito até aqui. 

A luta política do seu povo é marcada por reuniões embaixo das árvores típicas da caatinga como juazeiros e quixabeiras e outras movimentações pelo território, eram/são nesses espaços de decisão e ensinamento que se decidia sobre ações e estratégias em defesa da titulação definitiva do território, processo iniciado em 1996 quando é fundada a associação local para garantir os direitos territoriais.

Ao longo do episódio, a história de vida de Valéria Pôrto mostra ser um legado ancestral, assim como os seus, ela  tem levado adiante os sonhos que os novos tempos de luta e esperanças parecem ter apontado em 1988, ano em que as comunidades quilombolas emergiram como sujeito de direitos na Constituição Federal. Antes desta conquista histórica, Lélia González, em seu texto “Mulher Negra, essa Quilombola”, enalteceu o papel das mulheres negras na defesa da sobrevivência do seu povo e da cultura, o que se observa na trajetória da convidada de hoje.

Depois de anos de luta, Valéria Pôrto atua na Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Malhada, é autora da dissertação de mestrado “A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’Arco e Parateca - Malhada-BA” (MESPT/UnB), de um capítulo na histórica coletânea “Mulheres Quilombolas” (Org. Selma Dealdina) e outras produções.

*O Opará é independente e experimental, acompanha o percurso da escrita da minha dissertação de mestrado na área de antropologia social.

||| FICHA TÉCNICA ||| Produção, entrevista e edição por Zane do Nascimento

|||| Referências do episódio ||||

🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. Quilombo Pau D'Arco e Parateca: quando as vozes negras se (re)envolvem na construção de caminhos para participação coletiva. In: DEALDINA, Selma (Org.) Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas. São Paulo-SP: Jandaíra/Selo Sueli Carneiro, 2020, p. 129-144. 

🔻SANTOS, Valéria Pôrto dos. A dinâmica do sistema agroextrativista do quilombo Pau D’arco e Parateca – Malhada/BA: apontamentos para a gestão territorial e a sustentabilidade. 2019. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. 

🔻 SOUZA, Bárbara Oliveira. Aquilombar-se: panorama sobre o Movimento Quilombola Brasileiro. Curitiba-PR: Appris, 2016. 

🔻GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Organização Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro-RJ, 2020.

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🔻 Campanha de publicação do livro de Elionice Conceição Sacramento, pescadora quilombola, mestra do saber, professora da Escola das Águas. PIX: 819.490.735-72 Instagram @quilomboconceicao @elionicesacramento

🔻 Link do formulário: https://docs.google.com/forms/d/1pI8Gh_5WlfGjKxgLCgKuJ9wpOPjuBZnZ1Jsj3HA-Kwc/edit?ts=610c380f

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🎶 "Canto das três raças" (Mariene de Castro); "Canto dos Quilombolas do Território Velho Chico" (Documentário Quilombos da Bahia); "O Tempo" (A Barca); "Xique-Xique" (Comadre Florzinha).

🎥 Documentário Quilombos da Bahia (2004); "Os Negros na Constituinte", trecho do canal Armazém Memória; Documentário Marcha Zumbi dos Palmares e intervenção da política Benedita da Silva na Marcha de 1983 (CULTNE). 

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