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O "AdoTalk" é um projeto criado por um grupo acadêmico do estado de São Paulo no ano de 2020, com objetivo de compartilhar conhecimento e informação de forma clara.


Um podcast que aborda o tema adoção contando com a colaboração de especialistas no assunto para quebrar tabus e ajudar quem tem dúvidas sobre.

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    • Society & Culture

O "AdoTalk" é um projeto criado por um grupo acadêmico do estado de São Paulo no ano de 2020, com objetivo de compartilhar conhecimento e informação de forma clara.


Um podcast que aborda o tema adoção contando com a colaboração de especialistas no assunto para quebrar tabus e ajudar quem tem dúvidas sobre.

    Meu filho chegou, e agora?

    Meu filho chegou, e agora?

    A espera e a ansiedade são grandes até a chegada definitiva do filho, e é justamente no pós-adoção que os pais se deparam com as maiores dificuldades, angústias e medos, sendo estes fatores que levam as devoluções de crianças aos acolhimentos. Os futuros pais sonham, planejam e idealizam um filho, e quando isso é quebrado, pode gerar frustração e tristeza. Na convivência real é onde ocorrem os problemas diários, como o teste de afeto, a regressão, a desobediência e a curiosidade da família biológica. O pós-adoção é um momento de autoconhecimento, resiliência, disciplina e, principalmente, paciência, necessitando de um entendimento de que o afeto não é imediato e sim construído dia-a-dia. A procura de ajuda, como os grupos de apoio e terapia, é essencial para que a adoção seja saudável, tanto para os pais quanto para os filhos.



    A primeira convidada é Aline Santana (@mundodaadocao), psicóloga e especialista em psicanálise clínica, atuando com atendimento infantil. Desde nova, ela e sua família sempre fizeram trabalhos sociais e, graças a eles, teve um grande contato com crianças adotadas e instituições. Ao decorrer de sua trajetória, percebeu que queria trabalhar com adoção profissionalmente, além do voluntariado que já fazia. 



    A segunda convidada é Yara Furtado, mãe por adoção e voluntária autorizada pela vara de Araras, (São Paulo) à apoiar pais no pré-adoção e pós-adoção em grupos de apoio, trocando experiências e oferecendo suporte aos pais. Tentou por dois anos engravidar, recorrendo inclusive ao método de inseminação artificial e, após falhas recorrentes, buscou ajuda de especialistas e descobriu que ela e seu marido eram inférteis. Em novembro de 2017 deu entrada no processo de adoção, inicialmente com o perfil de crianças até 6 anos. Depois de estudarem muito sobre adoção, começaram a analisar adoção tardia. Conheceram o projeto "Esperando por você", que incentiva a adoção de crianças e adolescentes acolhidos no Espírito Santo, o que mexeu muito com eles e ambos decidiram mudar seu perfil para crianças de 0 a 12 anos. Atualmente, Yara, é mãe de um menino de 8 anos e uma menina de 15 anos.



    Comentários e sugestões sempre com carinho no contato@adotalk.com.br ou @adotalk.

    • 50 min
    Dei o primeiro passo, e agora?

    Dei o primeiro passo, e agora?

    A primeira fase do processo é tomar a decisão de querer adotar, contudo, muitos pretendentes entram com a documentação e não sabem muito bem o que haverá pela frente. Entender como o sistema funciona muitas vezes não é tão claro e, por isso, entende-se a necessidade da discussão, não somente sobre o processo, mas também sobre os direitos e deveres do adotante e do adotado. Neste ponto, as perguntas mais frequentes que surgem são: Preciso de advogado? Posso escolher o perfil? Quanto tempo até ficar habilitado (a)? Quando posso levar meu filho (a) para casa? Há licença maternidade? Essas são algumas das dúvidas que iremos tratar no Episódio 2.

    A convidada deste episódio é Rosana Silva (@rosanars), advogada e psicóloga que está há 10 anos na área de adoção. É também diretora jurídica de grupos de apoio e assessora jurídica. Durante alguns anos, Rosana, junto ao seu marido, tentou engravidar, porém, tiveram dificuldade e foram em busca de um tratamento. Nessa mesma época, uma colega também da área jurídica estava tentando engravidar. Após um tempo, Rosana conseguiu engravidar e teve gêmeos. Sua colega ainda não teve resultados positivos e decide adotar, ela então pede ajuda a Rosana para entender como funciona a adoção. A partir daí, Rosana, começou a estudar adoção, se interessou por esse universo e desde então segue na área./

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    #adocao #processodeadocao

    • 46 min
    Quero adotar, e agora?

    Quero adotar, e agora?

    De acordo com o Cadastro Nacional De Adoção (CNA), o número de pessoas interessadas em adotar é quase 11 vezes maior ao de crianças e adolescentes à espera de uma nova família. Um dos motivos dessa diferença é a restrição no perfil procurado pelos pais: na sua grande maioria são bebês brancos de até 3 anos de idade e doenças tratáveis. Além disso também existe a motivação interna que leva o interesse para à adoção, mas que nem sempre estão bem desenvolvidas, como por exemplo, adotar uma criança para substituir uma perda de um filho biológico, por se sentir só, ou até pensar que é uma atitude nobre. Os futuros pais precisam ter em mente o que é uma adoção, isso consiste em não criar expectativas sobre o filho, entendendo que não são suas necessidades que devem ser supridas, mas sim as da criança. 



    Convidadas 




    Jadete Calixto (@jadetecalixto) Formada em Psicologia Clínica e especialista em Terapia Familiar Sistêmica na UNIFESP. Trabalha com atendimento em consultório particular para adultos, crianças e famílias há 46 anos. Entre os anos de 2012 e 2016 trabalhou com supervisão em casas de acolhimento, atendendo a crianças /adolescentes em situação de vulnerabilidade. Também é colaboradora voluntária do Grupo de Apoio a Adoção Acolher Mairiporã em São Paulo. Para completar sua carreira, é autora do livro Reflexões sobre o tempo de espera: preparando a família para adoção - lançado na Bienal internacional do Livro em 2018. Livro que é resultado de sua experiência profissional, como terapeuta de família, em todos esses anos supervisionando e sendo voluntária em casas de apoio a pessoas que estavam vivenciando o processo adotivo. 




    Rita Kochulinski (@rkochulinski) Formada em Pedagogia. Especializada em Psicopedagogia, Educação Especial e Educação infantil. Voluntária em grupos de apoio à adoção. Mãe por adoção tardia de duas meninas. Luísa e Maria Luiza. Rita sempre sonhou em ser mãe, mas nunca pensou em gerar devido sua mãe ter tido problemas no parto e quase falecer. Em 2013 deu entrada nos papéis na Vara de Infância e Juventude. O processo durou 2 anos e em 2015 adotou a Luísa com 10 anos. Em 2017, Rita, adotou Maria Luiza com 11 anos. Ambas viviam no mesmo orfanato e eram muito amigas. 



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    • 46 min

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