Giselli Maria Araujo de Souza Pereira Giselli Maria Araújo de Souza Pereira

A revolução americana propiciou a criação de novo país e um modelo inédito de estado e poder (república federalista). A partir daí, tinham que se concentrar no processo de formação desse novo país🇺🇸. A primeira constituição americana demorou a entrar em vigor, foram 4 anos de elaboração, sendo promulgada apenas em 1787.

Mais de meio século após a independência das Treze colônias os negros africanos ainda continuaram a ser escravizados e permaneceram à margem do sistema econômico instituído. Então a resposta é não. Para os descendentes dos africanos, a independência nada significou. Os negros escravizados (mais de meio milhão de pessoas) continuaram na mesma condição mesmo com milhares de afroamericanos lutando contra os britânicos, continuando o problema da desigualdade e de disputas políticas.

Somente em 1865, a escravidão foi abolida oficialmente, onde 4 milhões de pessoas tornaram-se livres.

E não podemos nos esquecer dos povos indígenas, pois a partir da independência aumentou-se a pressão dos colonos sobre as terras indígenas a oeste do Mississipi. As mulheres, por sua vez, foram excluídas do direito de voto.


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As ideias iluministas influenciaram movimentos revolucionários na Europa, como a Revolução Francesa, e atravessaram o oceano, chegando à América e se difundindo entre os colonos ingleses, espanhóis e portugueses. Não demorou muito para que fossem colocadas em prática, resultando na Independência das Treze colônias ingleses, nascendo assim os Estados Unidos da América, inspirando os movimentos de emancipação nas colônias espanholas e no Brasil. Contudo, o processo de independência dos EUA teve limitações na construção da cidadania plena do povo estadunidense.


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Como já sabemos, as ideias iluministas influenciaram movimentos revolucionários dos séculos XVIII e XIX no mundo ocidental e ainda muitos dos seus princípios estão presentes no nosso cotidiano, como a liberdade de pensamento e de expressão.

Com o advento da internet e das redes sociais nossas vozes e pensamentos ecoam para além do nosso território físico e imaginável. Recebemos diariamente informações e desinformações, através de notícias falsas – as Fake News. E em tempos de pandemia não tem sido diferente...

Mas será que nossa liberdade de expressão e de pensamento é ilimitada e nos dá o direito de desinformar, agredir ou descriminar alguém por pensar ou ser diferente de nós?

É sobre esse assunto que vamos tratar nesse podcast.


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Há pouco mais de 500 anos esses dois mundos começaram a se descobrir um ao outro. Os colonizadores portugueses encontraram entre os povos originários um modo de viver totalmente novo. Foi uma descoberta difícil, cheia de conflitos, marcada por incompreensão.


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Os europeus encontraram infinitas maneiras de viver entre os povos da África, América e Ásia. Os relatos que fizeram desses contatos, como por exemplo, a Carta de Pero Vaz de Caminha e tantos outros são hoje fonte preciosa para os historiadores. Por um lado, os relatos informam sobre os costumes dos povos e por outro, revelam a maneira de pensar dos europeus e sua maneira de ver o mundo.

Mas como será que os povos originários que viviam aqui viram a chegada dos europeus na terra de Pindorama?


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Em pleno século XXI a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1.000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. 

Atualmente encontramos no território brasileiro 256 povos, falantes de mais de 150 línguas e dialetos diferentes.

Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.


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