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O Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

Podcast Página Cinco Rodrigo Casarin

    • Arts

O Página Cinco fala de livros. Dos clássicos aos últimos sucessos comerciais, dos impressos aos e-books, das obras com letras miúdas, quase ilegíveis, aos balões das histórias em quadrinhos.

Rodrigo Casarin é jornalista pós-graduado em Jornalismo Literário. Vive em São Paulo, em meio às estantes com as obras que já leu e às pilhas com os livros dos quais ainda não passou da página 5.

    #182 – Como lidar com os clássicos: papo com Amara Moira

    #182 – Como lidar com os clássicos: papo com Amara Moira

    Livros clássicos. Eis um assunto que perambula pela cabeça de praticamente todos os leitores.

    Mas como lidar com essas obras que fundamentam o que entendemos como produção artística de qualidade?

    Como encará-las sem subserviência ou aplausos fáceis? Como confrontá-las com olhares contemporâneos? Quais são os papéis e os direitos de qualquer leitor? Novas leituras, leituras não canônicas, digamos, também são permitidas.

    Afinal, como lidar com os clássicos?

    É a pergunta que norteia esta edição do podcast.

    A conversa é com Amara Moira, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp. “Ulysses”, de Jamos Joyce, foi o livro estudado em sua tese. É um dos clássicos fundamentais no nosso papo e na caminhada de Amara com a literatura.

    Autora de “E Se eu Fosse Puta” (n-1 edições) e de “Neca + 20 Poemetos Travessos” (O Sexo da Palavra), foi Joyce que deu uma força para que Amara pudesse ter as próprias ousadias com a linguagem em sua literatura.

    Sim, também falamos sobre a importância dos clássicos para a produção contemporânea.

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    • 1 hr 11 min
    #181 – Coleção Vaga-Lume, Murilo Rubião e outras histórias: papo com Jiro Takahashi

    #181 – Coleção Vaga-Lume, Murilo Rubião e outras histórias: papo com Jiro Takahashi

    Jiro Takahashi é um dos maiores nomes da história do mercado editorial brasileiro.

    Já faz quase 60 anos que Jiro se dedica à edição de livros.

    Nessas décadas, passou por editoras como Ática, Nova Fronteira, Ediouro, Editora do Brasil e Global, além de ter sido um dos fundadores da Estação Liberdade.

    Muita gente fundamental na literatura brasileira passou pelas suas mãos. Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade, por exemplo. Murilo Rubião, um dos meus favoritos, foi revelado num dos muitos trabalhos de Jiro. Ele fala sobre o peculiar autor de “O Pirotécnico Zacarias” no papo a seguir.

    Jiro costuma ser lembrado sobretudo pelas coleções que ajudou a criar. Ele é uma das cabeças por trás de tesouros da história literária brasileira, como a Nosso Tempo, a Para Gostar de Ler e sobretudo a Coleção Vaga-Lume.

    Sim, também conversamos sobre bastidores dessa série de livros pensados para jovens que até hoje mexe com as melhores lembranças de muitos leitores.

    No começo de maio, Jiro Takahashi recebeu o troféu Contribuição ao Mercado Editorial do Prêmio PublishNews. É mais um reconhecimento pela admirável carreira.

    O papel de um editor, os caminhos para a formação dos leitores e alguns dos livros fundamentais da vida de Jiro também foram assuntos da nossa conversa.

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    **A foto de Jiro usada na arte do podcast foi feita por Jedson Santos para o Publishnews

    • 1 hr 7 min
    #180 – Por que o livro custa o que custa no Brasil?

    #180 – Por que o livro custa o que custa no Brasil?

    Já faz alguns anos que temos visto o preço do livro subir bastante.

    Inflação, alta do dólar e preço internacional do papel são alguns dos elementos que ajudam a explicar esses aumentos.

    A recuperação de um preço represado por muitas editoras durante longos anos e toda a complexa cadeia de profissionais envolvidos direta ou indiretamente na produção de qualquer livro são outros pontos que precisamos ter em mente.

    Sei que essa é uma questão que aflige muitos leitores. Sei também que são muitos os editores que gostariam, de verdade, de oferecer um produto mais barato. Custos e, consequentemente, preços, no entanto, não dependem apenas de nossas vontades.

    Para conhecer melhor o que está por trás do preço que pagamos num livro que convidei Nathan Matos para um papo.

    Nathan é o fundador da editora Moinhos, um dos editores da Moby Dick, especializada em quadrinhos, e há 20 anos toca o Literatura Br, espaço na internet dedicado aos livros que em 2021 também virou um podcast.

    Espero que a conversa ajude a deixar mais claro tudo o que está por trás dos preços que encontramos pelas livrarias.

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    • 40 min
    #179 – Como a ficção molda o nosso olhar para a realidade?

    #179 – Como a ficção molda o nosso olhar para a realidade?

    De que forma a literatura molda aquilo que entendemos como realidade?

    Essa é uma pergunta que atravessa os ensaios de “Sobre Literatura e História – Como a Ficção Constrói a Experiência”, livro que Júlio Pimentel Pinto acaba de publicar pela Companhia das Letras.

    Júlio é professor no departamento de história da Universidade de São Paulo e pesquisa há quase 40 anos a relação entre nosso passado e a ficção, com um olhar especialmente dedicado à América Latina.

    Não surpreende que nesse novo livro se debruce sobre a obra de nomes como Juan Carlos Onetti, Milton Hatoum, Octavio Paz e principalmente Jorge Luis Borges e Ricardo Piglia, suas obsessões.

    Júlio também é autor de títulos como “Uma Memória do Mundo” (Estação Liberdade) e “A Pista & a Razão” (e-galáxia).

    Na apresentação de “Sobre Literatura e História”, escreve:

    “Ficção e história não são a mesma coisa. Uma não substitui a outra, até porque precisamos de ambas para interpretar o passado, para pensar sobre o presente, para inventar o futuro”.

    É o que está no centro do papo que batemos.

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    • 56 min
    #178 - Passeio pela literatura japonesa contemporânea – papo com Rita Kohl

    #178 - Passeio pela literatura japonesa contemporânea – papo com Rita Kohl

    Uma enrascada: a vontade de ler, conhecer novos autores e se aprofundar em determinadas literaturas é sempre muito maior do que o tempo que temos para explorar todos os universos que desejamos.

    Boa parte dos leitores também sofre com isso, eu sei.

    A literatura japonesa está entre aquelas que eu gostaria de dar mais atenção. Seria legal ir além dos autores que já curto, como Yukio Mishima e Yoko Ogawa.

    Para compreender um pouco melhor a literatura japonesa contemporânea que convidei Rita Kohl para uma conversa.

    Rita é tradutora que já verteu para o português nomes como Sayaka Murata, autora de “Querida Konbini” e Haruki Murakami, eterno candidato ao Nobel de Literatura. Murakami é um dos assuntos do nosso papo.

    Outro livro traduzido por Rita é “Museu do Silêncio”, um dos meus favoritos de Yoko Ogawa.

    Também pesquisadora, Rita é formada em letras pela USP e fez mestrado no Departamento de Literatura Comparada e Cultura da Universidade de Tóquio.

    O interesse pela cultura japonesa, alguns nomes atuais dessa literatura que merecem a atenção do leitor e particularidades de verter para o português um idioma tão distante do nosso também são assuntos do nosso papo.

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    • 47 min
    #177 – Gabriel García Márquez e a invenção da América Latina

    #177 – Gabriel García Márquez e a invenção da América Latina

    No dia 17 de abril a morte de Gabriel García Márquez completará dez anos.

    A data foi a deixa para pensar num papo dedicado exclusivamente ao colombiano.

    Digo exclusivamente porque falamos bastante sobre ele num outro episódio do podcast, o 76, quando entrevistei Eric Nepomuceno, tradutor e amigo pessoal de Gabo e de outras grandes figuras da literatura.

    Vencedor do Nobel de 1982 por conta do mundo que criou, onde fantástico e real se misturam, García Márquez dispensa apresentações.

    Dentre seus muitos livros de sucesso estão “O Amor nos Tempos do Cólera”, “Ninguém Escreve ao Coronel”, “O Outono do Patriarca” e “Relatos de um Náufrago”, este um exemplo da qualidade de seu jornalismo.

    E temos também, é claro, “Cem Anos de Solidão”, um dos maiores romances de toda a história. Impossível separar o nome de Gabo da saga vivida por gerações da família Buendía em Macondo.

    Para conversar sobre Gabo, convidei Miguel Sanches Neto, leitor do colombiano há mais de quatro décadas.

    Também escritor, Miguel assina títulos como “A Segunda Pátria”, “Chá das Cinco com o Vampiro”, “Um Amor Anarquista”, “O Último Endereço de Eça de Queiroz” e “Herdando uma Biblioteca”. Além disso, é crítico literário, doutor em Letras e é reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    A relação de Miguel com a obra do colombiano, os caminhos para quem quiser descobrir o trabalho de Gabo e as impressões sobre o livro póstumo do autor, o recém-lançado “Em Agosto nos Vemos”, são alguns dos assuntos da nossa conversa.

    * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/

    ** E aqui A Biblioteca no Fim do Túnel: https://www.livrariaarquipelago.com.br/a-biblioteca-no-fim-do-tunel-rodrigo-casarin

    • 37 min

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