22 min

Criação de estúdio, elitismo e didática QUE BARRA! pole dance como respiro na pandemia

    • Performing Arts

Rafael Domingues conversa com Susileyne Alves que conta que conheceu uma das mais antigas praticantes de pole dance de Porto Alegre e a partir disso, foi quando decidiu começar a praticar pole dance, mas demorou um pouco para se apaixonar pela arte. Susi também fala do seu centro de treinamento que começou como um estúdio e agora é um grande centro com diversas atividades e que completa 5 anos. Ela não imaginava que o estúdio iria crescer como cresceu, e diz que para ela, aquela sala onde ministrava suas aulas de dança, estava de bom tamanho, mas depois por conta do pole dance, ela foi para uma sala maior, ali começou a vontade de agregar mais atividades ao local. Susi conta que é muito alto o custo para se especializar em pole dance, então isso faz com que as mensalidades das aulas sejam muito caras tornando a prática elitista. Susileyne entende a realidade da região onde fica seu centro de treinamento e que é necessário adaptar as ofertas para que todos possam se sentir acolhidos e possam praticar o pole dance. Ela ministra aulas para crianças, a maioria a partir dos 13 anos de idade, e suas mensalidades são mais baratas porque ela quer proporcionar a magia do pole dance para esse público, também. Para conseguir compor turmas com diversidade, Susi está sempre investindo em divulgação nas redes sociais e também tentando convencer outras pessoas que treinam no seu centro a praticarem. Susileyne fala que é muito grande a falta de referências pretas no pole dance, mas que aos poucos vê que isso está mudando e pessoas pretas estão ocupando esses espaços. Ela diz que notava que em suas aulas a maioria das alunas eram pretas, talvez por uma questão de procurarem representação já que a professora também é preta. Susi participou de alguns festivais de pole dance na região onde reside e não gosta muito de campeonatos, ela prefere dar aula e preparar a pessoa para competir do que ela participar de uma competição. Desde sempre, ela ensina a origem do pole dance e que não se deve ter vergonha de falar sobre. Ela fornece aos seus alunos, informações para que possam defender essa atividade com mais eficácia. Por fim ela conta que sua empresa é totalmente feminista e que o respeito é requisito básico para estar lá dentro.

Rafael Domingues conversa com Susileyne Alves que conta que conheceu uma das mais antigas praticantes de pole dance de Porto Alegre e a partir disso, foi quando decidiu começar a praticar pole dance, mas demorou um pouco para se apaixonar pela arte. Susi também fala do seu centro de treinamento que começou como um estúdio e agora é um grande centro com diversas atividades e que completa 5 anos. Ela não imaginava que o estúdio iria crescer como cresceu, e diz que para ela, aquela sala onde ministrava suas aulas de dança, estava de bom tamanho, mas depois por conta do pole dance, ela foi para uma sala maior, ali começou a vontade de agregar mais atividades ao local. Susi conta que é muito alto o custo para se especializar em pole dance, então isso faz com que as mensalidades das aulas sejam muito caras tornando a prática elitista. Susileyne entende a realidade da região onde fica seu centro de treinamento e que é necessário adaptar as ofertas para que todos possam se sentir acolhidos e possam praticar o pole dance. Ela ministra aulas para crianças, a maioria a partir dos 13 anos de idade, e suas mensalidades são mais baratas porque ela quer proporcionar a magia do pole dance para esse público, também. Para conseguir compor turmas com diversidade, Susi está sempre investindo em divulgação nas redes sociais e também tentando convencer outras pessoas que treinam no seu centro a praticarem. Susileyne fala que é muito grande a falta de referências pretas no pole dance, mas que aos poucos vê que isso está mudando e pessoas pretas estão ocupando esses espaços. Ela diz que notava que em suas aulas a maioria das alunas eram pretas, talvez por uma questão de procurarem representação já que a professora também é preta. Susi participou de alguns festivais de pole dance na região onde reside e não gosta muito de campeonatos, ela prefere dar aula e preparar a pessoa para competir do que ela participar de uma competição. Desde sempre, ela ensina a origem do pole dance e que não se deve ter vergonha de falar sobre. Ela fornece aos seus alunos, informações para que possam defender essa atividade com mais eficácia. Por fim ela conta que sua empresa é totalmente feminista e que o respeito é requisito básico para estar lá dentro.

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