Christo Nihil Praeponere Padre Paulo Ricardo

Existe sobre a terra um dúplice poder: a autoridade temporal dos reis e governantes, responsáveis pela disciplina e a ordenação da comunidade política; e o poder espiritual, pertencente à Igreja Católica, cuja competência se estende a tudo quanto se refere à santificação e salvação das almas. Embora ambos os poderes se limitem aos seus respectivos âmbitos, o poder temporal tem o grave dever de tutelar e proteger a Igreja, a quem foi confiada a missão de pregar a verdade e levar a todos os homens, príncipes e súditos, a graça de Cristo presente nos sacramentos.



Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 4 de junho, e peçamos hoje ao Coração de Jesus que todas as nações do mundo o reconheçam como seu único e legítimo Rei.

Hoje, a Igreja faz memória de santos que passaram por um duplo martírio: o da religião, por se recusarem a abjurar da fé católica, e o do pudor, por se negarem a entregar seus corpos ao pecado da sodomia. Assim morreram, em Uganda, os bem-aventurados Carlos Lwanga e outros 21 companheiros, que professaram corajosamente sua fé em Jesus Cristo e preservaram incorruptas suas almas contra os desejos lascivos de um rei contrário à verdade do Evangelho e à beleza salutar da moral sexual cristã.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 3 de junho, e que Deus nos infunda ânimo para perseverarmos na fé que recebemos e vivermos uma vida pura e íntegra.

No Evangelho deste domingo, Jesus está na sinagoga, num dia de sábado, rodeado de judeus. Entre eles, há um de mão seca. Ali também estavam os mestres da Lei, e o Senhor lhes conhecia a maldade, porque eles o observavam para ver se, curando em dia de sábado um irmão doente, teriam motivo para acusá-lo de impiedade.

Mas Jesus, conhecendo esses pensamentos maliciosos, não tem medo de enfrentá-los e, devolvendo a saúde à mão daquele homem, demonstra a todos, de hoje e de então, que a pior secura não é a dos nervos, mas a do coração.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo, dia 2 de junho, e estendamos hoje o nosso coração ressequido ao Senhor, em quem a antiga Lei teve pleno cumprimento, para que Ele nos coloque sob amparo da Lei da graça e do amor.

Qualquer um percebe que a Igreja passa por uma grande apostasia. Os católicos não estão mais prontos para o martírio. Diante do primeiro aperto, a alma “espana” e abandona a fé. Antigamente, para que os cristãos apostatassem, eram necessárias ameaças, cadeias, torturas... Hoje, não é preciso muito: basta ser “cancelado” ou temer que os “amigos” olhem torto, para que o fiel já se conforme ao mundo.

Ouça a homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, 1º de junho, e peçamos a intercessão de São Justino, a fim de que nos dê a graça de experimentarmos as verdades que ele defendeu com seus escritos e com o seu sangue.

No Evangelho de hoje, Maria é proclamada por sua prima Santa Isabel “bem-aventurada, porque acreditou”. Mas esse “acreditou”, que faz dela a mais bendita entre as mulheres, não é uma ação passada e concluída nem a reiteração em série de vários atos imperfeitos: a fé de Maria é uma fé pura e, por assim dizer, “ilimitada”; é uma fé que, tendo aderido de uma vez para sempre à verdade revelada, já não se acaba nem diminui, senão que permanece, como fonte perpétua de alegria e comunhão com Cristo.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 31 de maio, e celebremos com alegria e especial devoção à Virgem bendita a Festa da Visitação de Nossa Senhora.

É com grande alegria que a Igreja celebra hoje a solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, dando testemunho a todo o mundo do amor infinito com que o Filho de Deus encarnado, tendo-nos redimido por seu sacrifício na Cruz, quis perpetuar sacramentalmente o seu amor salvífico sob os sinais do pão e do vinho, debaixo dos quais Ele mesmo, com seu Corpo adorável e seu Sangue Preciosíssimo, está substancialmente presente. 

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 30 de maio, e manifestemos juntos ao Santíssimo Sacramento os nossos mais profundos sentimentos de adoração.