LR Cast | Finanças, Liderança e Carreira Leandro Rodrigues

Pode parecer estranho no começo e provavelmente a pergunta que vem à tona é: Então eles trabalham pelo quê?

Antes de falar dos ricos, vamos falar das classes C, D e E.

A maioria da população trabalha para pagar suas contas, e trabalha ainda mais para tentar elevar o seu padrão de vida.

É o que Robert Kiyosaki chama de corrida dos ratos, justamente pelo fato da sensação de não sair do lugar.

Basta lembrar dos ratinhos que correm naquela estrutura circular, geralmente visto em gaiolas para hamsters.

É um círculo vicioso.

Trabalho, pago conta, faço dívida, trabalho, pago conta ...

Já os ricos trabalham de uma maneira diferente.

Eles concentram os esforços em criar sistemas e métodos, mais conhecidos como  negócios.

Estes sistemas e métodos geram renda e riqueza, pagam pessoas, compram insumos e matéria prima, transformam e geram lucro/dividendos.

É a famosa renda passiva. É uma construção de longo prazo.

Na maioria dos casos, os empreendedores e empresários passam muito tempo sem retirar se quer um valor justo ou digno do seu próprio negócio.

Portanto, os ricos não trabalham pelo dinheiro, mas na construção de um ativo que no futuro lhe trarão renda passiva, onde o esforço individual pode ser recompensado exponencialmente.

Você está construindo a sua?

O dinheiro é uma forma de poder. Mais poderosa ainda, entretanto, é a educação financeira.

Dinheiro entra e dinheiro sai. Este é o ciclo natural.

Dinheiro também é uma forma de poder, quem o detém possui poder econômico em certo grau. Com este poder é possível facilitar algumas coisas e potencializar outras.

Ele facilita a conquista de sonhos, metas e objetivos, materiais e espirituais também.

Ele potencializa aquilo que as pessoas são, potencializa o caráter.

Existe porém algo mais poderoso do que o dinheiro: é a educação financeira.

Sem ela toda a riqueza, da qual falamos anteriormente, não dura e é muito mais difícil de ser conquistada.

Resumidamente, educação financeira é ter o poder sobre o dinheiro.

Quando abordamos a questão por esta ótica, fica mais fácil de identificar se você tem ou não esta competência.

Preste atenção.

Você trabalha pelo dinheiro que ganha e a partir disso sobrevive ou, você vive por meio do dinheiro conquistado?

Reflita.

Estar quebrado é temporário. A pobreza é eterna.

Se partirmos do pressuposto que para estar quebrado a condição necessária é primeiro ter herdado, conquistado ou desenvolvido alguma coisa, isso por si só já é um bom sinal.

Sinal de que você ou alguém, conseguiu construir algo que possibilite conforto, estabilidade e qualidade de vida para si próprio e seus entes próximos.

Esta construção pode ter ocorrido de um zero absoluto, ou pode ter vindo da manutenção da manutenção eficiente do valor herdado.

Existem revezes na vida que possuem a consequência de quebra, ou seja, você perde tudo ou quase tudo o que havia conquistado.

Seu padrão de vida cai. A percepção é evidente e nítida.

É a sua atitude diante deste tipo de revés que determinará se a sua pobreza será temporária ou eterna.

Não pense em grandes fortunas, reflita sobre o seu círculo social, olhe um degrau acima e observe. Reconhece alguém que deu a volta por cima?

E aquelas que se entregaram e nunca mais se reergueram, onde e por quanto tempo elas estão onde estão?

Denovo. É a sua atitude diante dos desafios que vai definir se o seu estado de pobreza é temporário ou eterno.

Há aqueles que são pobres no espírito, nos pensamentos, nas atitudes e comportamentos. Para estes a pobreza tende a ser eterna, independente de bens materiais.

Ninguém nasceu para ter uma vida de restrições, apenas não foram apresentadas as possibilidades no tempo certo.

O ser humano é poderoso!

Se a estabilidade existe, é você quem a cria.
É preciso ter cuidado com alguns fatos que hoje permeiam o imaginário do cidadão médio.
A empresa DEVE cuidar da sua saúde, da sua alimentação, da sua carreira, da sua aposentadoria.
O governo DEVE a você segurança, educação de qualidade uma previdência pública digna para manter seu custo de vida.
Afinal você dedicou muitos anos da sua vida a uma empresa que não era sua.
Também pagou (e ainda paga) altos impostos para o governo.
Nada mais justo do que receber algo em troca, não é verdade?
Eu concordo totalmente.
Mas no mundo real, ninguém te deve nada!
O que vai acontecer se a empresa na qual trabalha, por qualquer motivo, encerre suas atividades? Se o governo alterar as leis? Se o bairro onde mora tornar-se violento e um lugar ruim para seus filhos crescerem?
Quem vai garantir tudo o que você e sua família necessitam?
Ficamos fragilizados quando terceirizamos partes essenciais da nossa vida.
Diversificar a renda e ter controle sobre as despesas é o mínimo para ficarmos mais fortes e independentes financeiramente.
Você já passou por esta sensação de desamparo?

Estas são duas formas totalmente diferentes de pensar.
Enquanto uma gera paralisação, estagnação e mata literalmente muitos sonhos, a outra convoca para a ação, para o protagonismo no centro de uma questão: como conseguir realizar aquilo que eu desejo?
Sob o ponto de vista filosófico, tudo é possível nessa vida, basta concentrar os esforços nas alavancas necessárias.
Na prática, algumas coisas exigem um preço que nem sempre estamos dispostos a pagar.
Este princípio serve para tudo.

Quantas aulas de finanças e orçamento familiar você teve ao longo da sua jornada acadêmica?

Na hora de tomar uma decisão financeiras, o nosso padrão é baseado naquilo que experimentamos na pele, principalmente, dentro de casa.

Porém, há um grande problema que diz respeito a qualidade e eficácia destas experiências.

Ascender socialmente, envolve uma quebra de paradigmas com o mundo conhecido até então, aquele cercado de crenças, valores e princípios que muitas vezes nos fazem andar em círculos.

Esta quebra de padrão só será possível através da educação financeira.

A maneira como tratamos o dinheiro e o nosso futuro financeiro precisam mudar.

Infelizmente esta mudança não está dentro de casa, na escola ou na universidade. A busca por este conhecimento precisa acontecer por iniciativa própria.

É por isso que, para quem já o detém, manter-se no topo fica mais fácil.