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Na última conversa do primeiro ciclo de lives do Laboratório de Design e Antropologia, Juliana Paolucci, Pedro Themoteo e Roberta Guizan contam sobre as suas experiências como estudantes de mestrado que tiveram as suas pesquisas “ocupadas” a partir do seu engajamento no movimento Esdi Aberta (2016-17). Dada a intensidade do envolvimento dos três nas experimentações levadas a cabo na Esdi em um período de grave crise na Uerj, eles terminaram por fazer das suas dissertações o espaço para pensar-com o que viviam no movimento. Na conversa, a orientadora dos três trabalhos, Zoy Anastassakis, comenta, também, o seu próprio movimento de transformar a experiência de direção da escola naquele momento em mote para a pesquisa de pós-doutorado que resultou no livro “Refazendo tudo: confabulações em meio aos cupins na universidade”, publicado em fevereiro de 2020.

Nessa conversa, Ilana Paterman, Marina Sirito, Philippe Leon e Sâmia Batista, vão contar como suas pesquisas realizadas no LaDA e suas produções como designers se cruzam com as chamadas “culturas de fresta”, traduzidas em gramáticas não normativas, o diálogo com o inesperado e o improviso, desafiando os métodos historicamente vinculados à prática do design.

As pesquisadoras Flavia Secioso, Liana Ventura, Mariana Costard e Talita Tibola conversam sobre a noção de dispositivos de conversação cunhada no Laboratório de Design e Antropologia pelas pesquisadoras Barbara Szaniecki e Zoy Anastassakis.    

A conversa vai trazer algumas experiências realizadas no LaDA que esse conceito abarca, refletir sobre diferentes maneiras de estar em campo e sobre como o campo é constituído nos próprios encontros e tensões, no afetar e ser afetado.

Dessa vez, Julia Sá Earp (LaDA/ESDI; PPGSA/IFCS/UFRJ) e Zoy Anastassakis (ESDI/UERJ) convidam Francy Baniwa e Sandra Benites, que vão nos contar sobre as suas trajetórias enquanto mulheres indígenas na academia. Atualmente, Francy e Sandra são doutorandas em antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional (UFRJ).   

Em parceria com Zoy, Julia e outras pesquisadoras do LaDA, as duas articularam uma série de experimentos envolvendo trocas de saberes com estudantes e pesquisadores em design, na Esdi. Assim, na conversa, debateremos, também, sobre essas experiências e como as nossas convidadas percebem as potencialidades de troca entre saberes indígenas e o campo dos estudos em design.

Nesta live, Paula Camargo, Gabriel Schvarsberg, Barbara Szaniecki, Carolina Ferraz, Malu Ventura e Laís Lima vão conversar sobre a experiência de rua em tempos de pandemia por meio de um diálogo entre arquitetura, design e cidade.  

Será apresentada a plataforma RUA EM TRANSE, um espaço para abrigar histórias de praticantes de rua, antes e durante a pandemia, assim como expressar seus desejos para depois. RUA EM TRANSE é uma ação realizada por um grupo de professores e estudantes da Esdi/UERJ de um projeto de extensão.  

Afinal, como a experiência da rua nos foi reduzida ou alterada pela pandemia? Como reconhecer a rua como lugar de construção de cidadania por nós mesmos.

Especulações sobre design e decolonialidade   

Nesta live, as pesquisadoras do LaDA e doutorandas do PPDESDI/ UERJ, Bibiana Serpa, Clara Meliande e Sâmia Batista conversam sobre um tema que tem perpassado diversas práticas e pesquisas e design. Sem intenção de definir ou limitar um entendimento sobre a temática, essa conversa busca compreender as perspectivas decoloniais e suas implicações para pensar e fazer design.    

Bibiana Serpa é designer, professora assistente na UFRJ e colaboradora da Universidade Livre Feminista. Desenvolve pesquisa e projetos na articulação da militância feminista com processos de politização e estudos críticos no/pelo design.  

Sâmia Batista é professora na UFPA e co-fundadora do escritório Mapinguari design, em Belém-PA. Desenvolve projetos participativos em design com foco na autonomia de grupos em vulnerabilidade social.  

Clara Meliande é designer e professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula. Como designer independente, tem se envolvido em projetos coletivos multidisciplinares voltados para edição, educação, curadoria e crítica de design.