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A demissão de Jean Paul Prates, da Petrobras, significa a vitória da ala intervencionista do governo, avalia Gilberto Braga. O economista afirma, no entanto, que não deve haver grandes mudanças na política de preços dos combustíveis.

Quem for vítima de golpistas por meio de depósito em contas que simulam ajuda às vítimas do Rio Grande do Sul deve lavrar boletim de ocorrência para que as autoridades policiais possam agir, orienta o advogado Acacio Miranda da Silva Filho. Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada, ele destaca a importância da aprovação, na CCJ da Câmara, de proposta que aumenta a pena para estelionato em casos de calamidade pública.

A manutenção dos juros nos Estados Unidos, pressões inflacionárias no Brasil e os desafios na questão fiscal justificam a postura mais prudente do Banco Central, avalia o economista Guilherme Jung. Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual, depois de seis quedas consecutivas de meio ponto.

As medidas econômicas excepcionais de ajuda ao Rio Grande do Sul são necessárias e não devem impactar o ajuste fiscal, mas a conta terá de ser paga em algum momento, afirma Gilberto Braga. Entre as ações em andamento ou estudo estão o perdão de dívidas do estado com a União, linhas de financiamento a juros baixos e até uma espécie de auxílio emergencial em dinheiro aos afetados.

O Brasil tem uma legislação robusta na questão ambiental, mas a operacionalização demanda mais espaço no Orçamento, avalia o professor de Direito Climático Fábio Takeshi Ishizaki. O advogado vê como positiva a ideia de uma PEC que cria um “orçamento de guerra” para calamidades, mas ressalta a necessidade de um enfoque maior na prevenção de desastres.

O volume de chuvas, no Rio Grande do Sul, em três dias foi quase três vezes a média para todo o mês de maio, afirma o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. Segundo o climatologista José Marengo, o El Niño é apenas um dos fatores de um “novo normal”, que faz com que os eventos climáticos sejam cada vez mais extremos.