Ser Humano em série Paula Ferreira

A vontade de provocar o debate, empoderar de argumentos a juventude e dar voz à periferia move o advogado Cleyton Borges. O mineiro de Passos, filho de um sapateiro escritor e uma dona de casa, aprendeu ainda jovem uma lição que leva para a vida: a educação tem o poder de transformar a sociedade. O advogado leva toda essa bagagem para a sala de aula dos cursinhos preparatórios oferecidos pela UNEafro Brasil.

Conheça o Projeto Tesourinha, que investe na formação profissional de jovens e adultos interessados em ingressar no mercado da beleza. Estruturada debaixo de um viaduto de São Paulo, a ação do cabeleireiro Ivan Stringhi já formou mais de 50 mil pessoas.

O Ser Humano mergulha na história de três homens que decidiram reescrever suas “sentenças de vida”. O vetor dessa transformação é o projeto Recomeçar, do Instituto Gerando Falcões. Com uma das maiores populações carcerárias do mundo, o Brasil tem o enorme desafio de reinserir seus ex-detentos. A reintegração de egressos promovida pelo instituto contribui de modo exemplar para essa tarefa. A iniciativa inspiradora mostra que “os filhos da improbabilidade” podem sim percorrer novos caminhos.

30 de abril de 2018. O hidroavião que transportava Genivaldo Ferreira Febrônio caiu perto da comunidade Cristo Rei, no rio Curupira, em Nova Olinda do Norte, 130 quilômetros de Manaus (AM). Ele teve queimaduras nos membros inferiores, quebrou o fêmur, apresentou um quadro de embolia pulmonar, foi parar na UTI.

Quase três meses após o acidente, Genivaldo Febrônio entrou num avião de novo: um Compair 9, da Missão do Céu. A jornalista Paula Ferreira acompanhou a viagem com os pilotos Marcio Rempel e Airton Silva. Ela também registrou a experiência que teve na aldeia Mapuera, entre os índios way way, em Oriximiná, no Pará.

Cachorrinhos estão à espera de um lar no Clube dos Vira-Latas, em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Atropelados, abandonados, vítimas de maus-tratos. É assim que a maioria dos animais chega ao abrigo. A ONG foi fundada em 2001 por Maria Aparecida das Graças Lellis e conta com o apoio de voluntários que se desdobram para mudar a trajetória de quem já sofreu demais. 

A gaúcha Clory Fagundes Marques, de 94 anos, gerou três crianças no ventre e mais de mil no coração. Em 1969, ela deu início ao “Lar da Mamãe Clory”, instituição filantrópica na cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.