PodMed Sindicato dos Médicos de São Paulo

Com a Portaria 190, desde o final de 2018, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo (SMS) tem reestruturado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O que a SMS chama de reorganização do serviço, na verdade é um desmonte, pois as bases estratégicas estão sendo fechadas, enquanto as equipes estão sendo transferidas para outros serviços do município. O Simesp tem recebido dezenas de denúncias de que as novas estruturas são precárias e que a reestruturação prejudica o atendimento e prolonga o tempo resposta dos chamados.
Nesta edição do PodMed, o sindicato aborda o caso a partir da visão de Gerson Salvador, diretor do Simesp, e de Alexandre Yague, enfermeiro do Samu. Para eles, o desmonte é um retrocesso que leva o pronto atendimento paulistano para 30 anos atrás, quando ele era ineficaz e praticamente inexistente.
O médico do Samu, Laélcio Ramos dos Santos, também pontua que os primeiros estudos técnicos para a criação do serviço já abordavam as premissas do rápido atendimento e disponibilidade do serviço, essenciais para um atendimento digno à população.

PodMed – O podcast do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp)

#11 – Na linha com Eduardo Fagnani
Em janeiro de 2019, Jair Bolsonaro protocolou a Proposta de Emenda Constitucional de número 06, que discorre sobre a reforma da previdência nacional. Mais conhecida como “PEC da Morte”, a reforma pode acabar com a seguridade social no Brasil, por meio de um plano de desconstitucionalização do direito à aposentadoria.
Neste PodMed, conversamos com Eduardo Fagnani, economista e professor pesquisador da Universidade Estadual de Campinas para o quadro Na Linha. Fagnani descreve a reforma como “uma corrida de obstáculos sem linha de chegada”, que tende a impossibilitar a aposentadoria, aprofundando a desigualdade social.
O economista falou sobre as implicações de artigos da PEC como o “gatilho” e como médicos e trabalhadores em geral serão afetados pela nova lei, caso ela seja aprovada.

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FICHA TÉCNICA
- Apresentadora: Stéfanni Mota
- Roteiro: Stéfanni Mota
- Revisão: Nicolli Oliveira
- Edição: Stéfanni Mota

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#10 – Especial Sampaprev

No dia 27 de dezembro de 2018, a LEI Nº 17.020, mais conhecida como Sampaprev, foi aprovada em definitivo pelo prefeito Bruno Covas, o que instituiu a reforma da previdência no município de São Paulo. De lá pra cá, milhares de servidores foram às ruas em protesto e cruzaram os braços em uma greve histórica, que durou 32 dias e teve a adesão de diversas categorias, incluindo os médicos.
A lei, que na prática pode representar o fim da aposentadoria como a conhecemos hoje, não foi revogada. Mas a paralisação forçou Covas a admitir o direito a greve e negociar com os servidores.
Neste PodMed conversamos com Juliana Salles, diretora do Sindicato dos Médicos de São Paulo, para entender o que é o Sampaprev e o que muda na vida do médico servidor municipal com a nova lei.

FICHA TÉCNICA
- Apresentadoras: Nicolli Oliveira e Stéfanni Mota
- Roteiro: Stéfanni Mota
- Revisão: Nicolli Oliveira
- Edição: Stéfanni Mota

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#9 – Na linha com Maria Clara Gianna.

Nesta edição do PodMed, o podcast do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), entrevistamos para o quadro Na Linha a médica sanitarista Maria Clara Gianna, que é coordenadora adjunta do Programa Estadual de IST/Aids de São Paulo. Maria Clara dá sua opinião sobre o que precisa ser feito para não ter prejuízo em relação aos direitos que já foram garantidos ao longo desses 30 anos de políticas públicas em HIV/Aids.

Para a médica, neste momento de transição política no país, mostrar que o programa de IST/Aids vai bem e que é reconhecido internacionalmente é importante e estratégico. Além disso, Maria Clara explica quais são as novas tecnologias para tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

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PodMed – O podcast do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp)

#8 – Na linha com Gastão Wagner.

Nesta edição do PodMed, o podcast do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), entrevistamos para o quadro Na Linha o ex-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e médico sanitarista, Gastão Wagner, que falou sobre as causas do aumento da mortalidade materno-infantil no Brasil.

Para Gastão, a receita para reduzir gradualmente o aumento das taxas da mortalidade no Brasil é valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), que é fundamental para 75% da população brasileira. Além disso, seria necessário também diminuir a desigualdade, melhorar a distribuição de renda e os direitos sociais.

Wagner já foi secretário executivo do Ministério da Saúde e secretário da Saúde de Campinas. Hoje é professor de Saúde Coletiva na faculdade de medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Não deixe de ouvir o PodMed onde estiver, como no caminho para o trabalho, em suas corridas matinais ou nos intervalos do plantão.

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FICHA TÉCNICA
- Apresentadora: Miréia Lima
- Roteiro: Miréia Lima
- Estágio e Edição: Miréia Lima

PodMed – O podcast do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp)

#7 – Especial Organizações Sociais

O montante de 68,5% das denúncias recebidas pelo Simesp, no período de maio de 2017 a maio deste ano, envolve problemas com organizações sociais (OSs). Os motivos são os mais diversos, como atrasos dos pagamentos e do 13º, demissões de médicos CLT para contratação de pessoa jurídica (PJ), falta de aplicação do reajuste conforme estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), falta de condições para atendimento devido à sobrecarga de trabalho, falta de insumos ou até mesmo demissões em massa devido à troca de gestão de organizações sociais.

Para se ter uma ideia, das 130 denúncias recebidas no período, 89 relatam algum dos problemas elencados acima. Isso significa que aproximadamente sete em cada dez denúncias são de médicos com vínculo a organizações sociais (OSs). Segundo levantamento feito pelo Simesp, são cerca de 16 OSs em ao menos 12 cidades do estado, incluindo a capital (veja tabela abaixo). As denúncias recebidas contra a administração direta (prefeituras e estado) ficaram em segundo lugar no ranking, com 19%. Já o setor privado chegou a 7%, instituições filantrópicas a 4% e consórcios a apenas 1%.

Em Guarulhos, por exemplo, os profissionais concursados denunciaram que foram assediados a abrir mão dos vínculos com a prefeitura para serem contratados como PJ pelo Instituto Gerir, OS que assumiu a gestão do Hospital Municipal de Urgência (HMU), do Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA) e da Policlínica Paraventi, em maio do ano passado. Na ocasião, o presidente do Sindicato, Eder Gatti, questionou tal postura da administração ao secretário municipal de Saúde, Sérgio Iglesias, que negou o fato durante uma reunião no final daquele mesmo mês.


FICHA TÉCNICA
- Apresentadores: Miréia Lima e Nicolli Oliveira
- Roteiro: Miréia Lima e Nicolli Oliveira
- Estágio e Edição: Miréia Lima