25 min

Questões sociais e o racismo no pole dance QUE BARRA! pole dance como respiro na pandemia

    • Performing Arts

Rafael Domingues conversa com Vinicius Marciano que fala que sempre quis fazer coisas ligadas a ginástica, mas não conseguiu quando era pequeno, então viu no pole dance, uma maneira de suprir esse desejo. Vinicius atua não somente como aluno, mas também como professor e conta que o acesso de pessoas pretas no pole dance está sendo maior, porém fala da necessidade de cuidar como isso está sendo feito, pois muitos estúdios oferecem bolsas para pessoas pretas, apenas para mostrar que são acessíveis, mas sem entender muito bem como deve ser realizado esse processo. Ele cita que as formas adotadas podem ser pejorativas e diz "você não vai dar bolsa para uma médica só porque ela é preta, se ela pode pagar pelas aulas. Dê bolsa para uma doméstica preta, porque provavelmente ela não conseguirá pagar." Além disso, Vinicius explica que existe o Poleflix, uma plataforma online com conteúdos sobre pole dance, onde ele faz parte. Vinicius também diz que gosta de se nomear como Striper Acrobático e que não tem uma vertente no pole dance que ele goste mais, por exemplo. Como professor ele entende que cada corpo é diferente e cabe ao profissional de pole dance, entender isso para que todes se sintam à vontade para praticar. Ele também diz que as redes sociais excluem profissionais e artistas pretos. Conta que isso dificulta seu processo de pesquisa por referências e que essa dificuldade aumenta ainda mais quando a pesquisa busca por pessoas pretas retintas. Vinicius diz que já viveu episódios de racismo velado em um estúdio que fazia parte, onde a sua capacidade física e profissional foram colocadas a prova por ser uma pessoa preta.

Rafael Domingues conversa com Vinicius Marciano que fala que sempre quis fazer coisas ligadas a ginástica, mas não conseguiu quando era pequeno, então viu no pole dance, uma maneira de suprir esse desejo. Vinicius atua não somente como aluno, mas também como professor e conta que o acesso de pessoas pretas no pole dance está sendo maior, porém fala da necessidade de cuidar como isso está sendo feito, pois muitos estúdios oferecem bolsas para pessoas pretas, apenas para mostrar que são acessíveis, mas sem entender muito bem como deve ser realizado esse processo. Ele cita que as formas adotadas podem ser pejorativas e diz "você não vai dar bolsa para uma médica só porque ela é preta, se ela pode pagar pelas aulas. Dê bolsa para uma doméstica preta, porque provavelmente ela não conseguirá pagar." Além disso, Vinicius explica que existe o Poleflix, uma plataforma online com conteúdos sobre pole dance, onde ele faz parte. Vinicius também diz que gosta de se nomear como Striper Acrobático e que não tem uma vertente no pole dance que ele goste mais, por exemplo. Como professor ele entende que cada corpo é diferente e cabe ao profissional de pole dance, entender isso para que todes se sintam à vontade para praticar. Ele também diz que as redes sociais excluem profissionais e artistas pretos. Conta que isso dificulta seu processo de pesquisa por referências e que essa dificuldade aumenta ainda mais quando a pesquisa busca por pessoas pretas retintas. Vinicius diz que já viveu episódios de racismo velado em um estúdio que fazia parte, onde a sua capacidade física e profissional foram colocadas a prova por ser uma pessoa preta.

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