Mergulho mental Marcelo Alvares

Este episódio caiu no meu colo durante um café com meu grande amigo Eduardo Rocha. Naquela famosa pergunta: O que você anda fazendo? Tenho estudado e aplicado o xadrez junto a saúde mental!
Fiquei perplexo com a proposta e mais ainda ao conversar com ele sobre xadrez, neuroplasticidade, aplicações práticas na saúde mental e até sobre xadrez no ambiente corporativo como diferencial competitivo.

Eduardo Luiz da Rocha Cesar
Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista UNESP (2001). Especialista em Dependência Química pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos do Álcool e outras Drogas do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo GREA-IPq-FMUSP (2008). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em reabilitação física no tratamento de indivíduos portadores de transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas e outros transtornos psiquiátricos.

Indicações
Livros:
Minimalismo digital: para uma vida profunda em um mundo – Cal Newport
Do que eu falo quando falo de corrida – Haruki Murakami
Você aguenta ser feliz? Nizan Guanaes e Arthur Guerra

Filme:
A vida secreta de Walter Mitty

Contatos
Instagram @clinicamovimentereabilita
Telefone/Whatsapp (11) 99666-2627

Este episódio é o 5º da série “A rede de saúde mental no Brasil” e falamos sobre os Caps ad, centro de atenção psicossocial para álcool e drogas. Aqui falamos sobre este importante serviço na saúde pública brasileira e seus desafios. E estes não são poucos pois a questão dos transtornos mentais associados ao uso de álcool e drogas ainda sofrem preconceito e são tratados como problema de segurança pública e não como de saúde pública; e isso dentro de todas as camadas da sociedade. Por isso foi tão legal conversar com a Carla Linarelli pois além de uma formação e experiência vasta, ela também é uma eterna militante pelos direitos humanos em saúde mental.

Carla Priscila Linarelli
Graduada em Psicologia pela PUC-Campinas (2005) e Especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (2007). Docente por 3 anos em Faculdade privada na área da saúde. Trabalhou no Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira por 10 anos, sendo 4 anos como Psicóloga na Atenção Básica e, por 6 anos, Gerente de um CAPS ad 24 horas. Entre 2009 e 2013 também foi pesquisadora auxiliar do PESS/NEPP/UNICAMP. Foi representante do CRP no Conselho Estadual sobre Drogas de SP. Fez formação clínica em Gestalt-Terapia pelo Satori GT e, atualmente, trabalha como psicóloga clínica em consultório particular e supervisora. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica, Gestalt-Terapia, Saúde Pública e Saúde Mental.

Indicações
Estado e sujeito: A saúde entre a macro e a micro política de drogas – Tadeu de Paula Souza
O avesso da pele – Jeferson Tenório
Sugar Blues: o Gosto Amargo do Açúcar – Willian Dufty
Zen e a arte de manutenção de motocicletas – Robert M. Pirsig

Contatos
carlalinarelli@gmail.com

Este episódio é o 4º da série “A rede de saúde mental no Brasil” e falamos sobre os CECCOs, Centros de Convivência e Cooperativa. O Cecco tem um papel importantíssimo na rede de saúde como “espaços alternativos de convivência. Abertos a todas as pessoas, tem como objetivo favorecer a aproximação e convivência entre a população geral, em toda sua diversidade, sejam elas idosas, pessoas com transtornos mentais, com deficiências, crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua, dentre outras”. Descobrir e conversar sobre espaços de produção de saúde e não de tratamento dentro da comunidade e sempre com portas abertas, foi sensacional e enriquecedor!
Para conversar sobre o CECCO, nada melhor do que conversar com quem está na linha da frente e tem muito conhecimento e experiência para compartilhar. Lógico que conversar com quem a gente gosta e confia no trabalho torna o papo mais incrível, então, convidei a Carolina P. Terra. Eu e Carol estudamos juntos na USP e somos grandes amigos!

Carolina Passos Terra
Psicóloga formada pela USP, especialista em Psicopatologia e Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP
Atualmente Psicóloga do Centro de Convivência e Cooperativa Jaraguá pela prefeitura de São Paulo e psicoterapeuta.

Indicações
Filmes e documentários
Nise, o coração da loucura
Estamira

Este episódio é o 3º da série “A rede de saúde mental no Brasil” e falamos sobre as residências terapêuticas. A convidada para esse bate papo foi a Ana Lúcia Marinho Marques.
As residências terapêuticas são importantes dispositivos para acolher e reinserir os pacientes egressos de longas internações psiquiátricas. Falamos sobre direito a moradia, acolhimento, preconceito da comunidade e sobre a experiência de quem viveu isolado dentro de um hospital psiquiátrico e não sabe, por exemplo, pegar ônibus. Falamos bastante sobre como o trabalho dos profissionais da saúde mental transitam entre limites muito tênues e efêmeros; as linhas dos limites precisam ser borradas o tempo todo.

Ana Lucia Marinho Marques.
Terapeuta Ocupacional - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Especialista em Dependências – Universidade Federal de São Paulo,
Mestre em Ciências da Reabilitação – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Doutora em Saúde Coletiva – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,
Professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco.

Indicações
Filmes e documentários
Uma janela para lua.
Diz a ela que me viu chorar.

Contatos
anamarques32@gmail.com
IG @analuciammarques

Este episódio é o 2º da série “A rede de saúde mental no Brasil” e falamos sobre a Enfermaria psiquiátrica especializada em dependência química dentro de um hospital geral. A convidada para esse bate papo foi a Elisabeth Pastore.
Não tem como falar em rede de saúde mental sem falar de reforma psiquiátrica e luta antimanicomial e sobre os impactos do antigo modelo centrado nos hospitais psiquiátricos. E lógico que falamos sobre o serviço da enfermaria psiquiátrica especializada em dependência química e suas particularidades por fazer parte de um hospital geral. Nossa convidada ainda trouxe um relato marcante sobre o dia a dia do hospital geral durante a pandemia da COVID 19.
A conversa vale cada segundo!


Elisabeth Pastore
Especialista em Psicologia Social, título concedido pelo Conselho Regional de Psicologia do estado de São Paulo. Possui graduação em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu. Atuação na área de saúde indígena, como responsável técnica pelas áreas Saúde Mental, DST/Aids e Controle Social, no estado de São Paulo. Mais de 20 anos de experiência em trabalhos em comunidades com alto índice de vulnerabilidade social, nos segmentos álcool e drogas, crianças e adolescentes e povos indígenas.
Experiência como gerente técnica na implantação e implementação do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad) na periferia da zona leste da cidade de São Paulo, ex-membro da diretoria executiva do Fórum Regional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Zona Lesta de São Paulo/SP.
Psicóloga Clínica especializada no atendimento a usuários de álcool e drogas no seu consultório particular tanto como integrante da equipe multidisciplinar, da enfermaria psiquiátrica, do Hospital Estadual de Diadema na modalidade internação breve.

Indicações
Filmes e documentários
O Bicho de 7 cabeças
Nise: o coração da loucura
Holocausto brasileiro

Sites:
Abramd – Associação brasileira multidisciplinar de estudo sobre drogas

Livros

Dependência Química e Representações Sociais - Pecado, Crime ou Doença?
Leonardo Mota

Toxicomania e adições: a clínica viva de Olievenstein
Antonio Nery Filho (Autor), Auro Danny Lescher (Autor), Carlos Parada (Autor), Decio Gurfinkel (Autor), Graziela A. Bedoian (Autor), Marcelo Soares da Cruz (Autor, Editor), Zorka Domić (Autor), Ana Cecilia Villela Guilhon (Autor), Maria Teresa Vergara Gouveia (Autor), Mario Blaise (Autor), Diva Reale (Editor)

Maconha: Os Diversos Aspectos, da História ao uso
Maria de Lurdes S. Zemel (Editor), Luciana Saddi (Editor)

Contatos
bethpastore@uol.com.br

O nosso tema hoje é a RAPS: Rede de atenção psicossocial
Esse episódio inaugura a série: a rede de saúde mental no Brasil.
Nossa rede é composta por diferentes instituições e diversos profissionais de saúde e SEMPRE inseridos na comunidade. Afinal, a atenção em saúde mental exige uma atuação dentro das esferas biológica, psicológica e social. Então, decidi fazer uma série para falar um pouco sobre cada instituição e seus profissionais envolvidos.
Eu e Barbara Giusti conversamos a rede de atenção psicossocial no Brasil sobre seu panorama histórico, proposta, princípios, ações, intersecções e seus desafios.

Barbara Giusti
Psicóloga, consultora e supervisora clínica em consultório particular. Doutoranda do Programa Interunidades em Enfermagem pela Universidade de São Paulo - E. E. USP e Escola de enfermagem de Ribeirão Preto. Atuou em saúde pública por onze anos desde sua formação e quatro anos com saúde suplementar. Exerceu atividades de ensino e pesquisa, como preceptora do Programa de estágio pelo trabalho (PET) Saúde mental e redes de apoio psicossocial e como membro da comissão de ensino e pesquisa de Unidades Básicas de Saúde. Fez especialização em Dependência Química e em Prevenção e Promoção de Saúde pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP e tornou-se especialista em Saúde pelo Conselho Federal de Psicologia. Realizou extensão em Gestão Pública do SUS pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Indicações

http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/
Livro: As redes de atenção em saúde
Autor: Eugênio Vilaça Mendes

Contatos
Barbara Giusti
barbaragiusti@usp.br