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003: A Separação do Feminino Jornada da Heroína

    • Zelfhulp

A Jornada da Heroína foi descrita pela primeira vez pela Maureen Murdock como uma jornada de desenvolvimento espiritual feminino, que incorpora os estágios da Jornada do Herói, codificada por Joseph Campbell, e cujo foco primordial é a cura da separação interna entre a mulher e a sua sabedoria e natureza femininas.

No Capítulo 1 -  A Separação do Feminino -  a autora nos explica que a missão na Jornada da Herói e da Heroína é destruir o status quo, a velha ordem social, e, a partir daí, iniciar um novo paradigma, uma nova comunidade.

No nível pessoal, a velha ordem é encarnada pela mãe no processo natural de individuação.

Desde o momento da concepção, passando pela gestação, nascimento, amamentação e os três primeiros anos de vida, todo ser humano, que (ó, minha Deusa!) nasceu do ventre e da vagina de uma mulher, percebe a si mesmo como percebe sua própria mãe.

Não há separação. Não há um limite claro entre os dois, e o novo ser experimenta o mundo pelos sentidos da mãe.

Somente por volta dos três anos é que se inicia um processo gradual e natural de individuação.

Nesse processo, ambos, meninos e meninas, iniciam a jornada de separação daquela mãe e daquele corpo que foi sua primeira morada.

No começo, a mãe e o corpo materno é o mundo inteiro que conhecemos!

Mas se o processo de individuação é natural, porque a Jornada da Heroína começa com a separação da mãe?

Será que meninos e meninas experimentam da mesma forma essa separação?

A ferida entre mães e filhas tem origem em nossa sociedade e em nossa cultura patriarcal, androcêntrica, misógina e machista.

A partir da percepção do feminino - e da mãe - como algo inferior, dependente, impotente, irracional e manipulador, entre outros, a menina se separa dela em busca de reconhecimento, valorização, liberdade, independência, autonomia e poder.

O menino experimentará essa separação da mãe, criando nesse processo um abismo enorme entre ele e o feminino, porque para ser reconhecido e valorizado como homem em nossa sociedade ele precisará repudiar as características e qualidades do feminino dentro (e fora) de si.

§ Se você quiser receber um PDF com a tradução do livro The Heroine´s Journey, da Maureen Murdock, se inscreva neste link aqui: http://janinescheffer.com/materiais/podcast-jornada-da-heroina

§§ Você também pode participar do meu canal Jornada da Heroína no Telegram. Lá eu compartilho, além dos áudios do podcast, mais conteúdos e dicas para você! É só clicar neste link: https://t.me/jornadadaheroina ou entrar no aplicativo e procurar @jornadadaheroina!

§§§ O livro The Heroine's Journey, da Maureen Murdock, é facilmente encontrado no site da Amazon. A tradução feita por mim serve apenas para ajudar você a compreender o conteúdo, exclusivamente no ambiente do podcast. Ele não deve ser comercializado ou disponibilizado na internet, pois possui direitos autorais.


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Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/janine-scheffer/message

A Jornada da Heroína foi descrita pela primeira vez pela Maureen Murdock como uma jornada de desenvolvimento espiritual feminino, que incorpora os estágios da Jornada do Herói, codificada por Joseph Campbell, e cujo foco primordial é a cura da separação interna entre a mulher e a sua sabedoria e natureza femininas.

No Capítulo 1 -  A Separação do Feminino -  a autora nos explica que a missão na Jornada da Herói e da Heroína é destruir o status quo, a velha ordem social, e, a partir daí, iniciar um novo paradigma, uma nova comunidade.

No nível pessoal, a velha ordem é encarnada pela mãe no processo natural de individuação.

Desde o momento da concepção, passando pela gestação, nascimento, amamentação e os três primeiros anos de vida, todo ser humano, que (ó, minha Deusa!) nasceu do ventre e da vagina de uma mulher, percebe a si mesmo como percebe sua própria mãe.

Não há separação. Não há um limite claro entre os dois, e o novo ser experimenta o mundo pelos sentidos da mãe.

Somente por volta dos três anos é que se inicia um processo gradual e natural de individuação.

Nesse processo, ambos, meninos e meninas, iniciam a jornada de separação daquela mãe e daquele corpo que foi sua primeira morada.

No começo, a mãe e o corpo materno é o mundo inteiro que conhecemos!

Mas se o processo de individuação é natural, porque a Jornada da Heroína começa com a separação da mãe?

Será que meninos e meninas experimentam da mesma forma essa separação?

A ferida entre mães e filhas tem origem em nossa sociedade e em nossa cultura patriarcal, androcêntrica, misógina e machista.

A partir da percepção do feminino - e da mãe - como algo inferior, dependente, impotente, irracional e manipulador, entre outros, a menina se separa dela em busca de reconhecimento, valorização, liberdade, independência, autonomia e poder.

O menino experimentará essa separação da mãe, criando nesse processo um abismo enorme entre ele e o feminino, porque para ser reconhecido e valorizado como homem em nossa sociedade ele precisará repudiar as características e qualidades do feminino dentro (e fora) de si.

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