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Chuvas no RS: as causas e consequências dos extremos climáticos‪!‬ CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade - Marco Bravo

    • Natuurwetenschappen

As enchentes no Rio Grande do Sul são decorrentes das fortes chuvas que começaram a atingir o estado no dia 29 de abril. Especialistas apontam que as fortes chuvas que atingem a região atualmente podem ser explicadas por uma conjunção de fatores de risco, entre eles uma massa de ar quente sobre a área central do país, que bloqueia a frente fria que está na região Sul e faz com que a instabilidade fique sobre o Estado, causando chuvas intensas e contínuas. No entanto, a maior frequência desses "riscos compostos" é apontada na compilação de dados sobre mudança climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O desmatamento em larga escala do Cerrado nas últimas décadas aumentou a temperatura superficial e reduziu a quantidade de evapotranspiração, ou a devolução da água à atmosfera, na região central do país. Com menos retorno de umidade, a atmosfera fica mais quente e seca. Em convergência com o El Niño, é essa massa de ar quente que está bloqueando e mantendo a área de instabilidade sobre o Rio Grande do Sul. Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!

As enchentes no Rio Grande do Sul são decorrentes das fortes chuvas que começaram a atingir o estado no dia 29 de abril. Especialistas apontam que as fortes chuvas que atingem a região atualmente podem ser explicadas por uma conjunção de fatores de risco, entre eles uma massa de ar quente sobre a área central do país, que bloqueia a frente fria que está na região Sul e faz com que a instabilidade fique sobre o Estado, causando chuvas intensas e contínuas. No entanto, a maior frequência desses "riscos compostos" é apontada na compilação de dados sobre mudança climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O desmatamento em larga escala do Cerrado nas últimas décadas aumentou a temperatura superficial e reduziu a quantidade de evapotranspiração, ou a devolução da água à atmosfera, na região central do país. Com menos retorno de umidade, a atmosfera fica mais quente e seca. Em convergência com o El Niño, é essa massa de ar quente que está bloqueando e mantendo a área de instabilidade sobre o Rio Grande do Sul. Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", o comentarista Marco Bravo fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!

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