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Em "URE MAPAWI JEYGA - Narrativas de Fortalecimento no Genocídio, A História que a História Não Contou", trazemos relatos de jovens e anciões da comunidade sobre diversas experiências de resistência frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato na década de 1970, que fez com que o povo Awaete chegasse a 52 indivíduos. Essas histórias -deturpadas por antropólogos e a academia- carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e medicinais ainda presentes na memória e vida da comunidade.

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    • Wetenschap

Em "URE MAPAWI JEYGA - Narrativas de Fortalecimento no Genocídio, A História que a História Não Contou", trazemos relatos de jovens e anciões da comunidade sobre diversas experiências de resistência frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato na década de 1970, que fez com que o povo Awaete chegasse a 52 indivíduos. Essas histórias -deturpadas por antropólogos e a academia- carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e medicinais ainda presentes na memória e vida da comunidade.

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    URE MAPAWI JEYGA #6 - APYJYAIWA - Como Transformar a Nova Ameaça

    URE MAPAWI JEYGA #6 - APYJYAIWA - Como Transformar a Nova Ameaça

    APYJYAIWA, em livre tradução para o português, significa Corona-Vírus na língua Awaete. No último episódio da série "Ure Mapawi Jeyga", conversamos sobre a chegada do vírus e os impactos da pandemia nas aldeias. O que mudou no cotidiano da aldeia? Como seguir resistindo a novas ameaças biológicas trazidas pela relação de desequilíbrio entre os Karai (não-indígenas) com a vida na terra? Como permanecermos com vida em meio as catástrofes climáticas e ambientais?

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta,     documentação e registro de experiências de resistência dos anciões     frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70   que   fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas,   contadas   de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas   histórias são   carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e   medicinais ainda   presentes na memória dos anciãos que viveram o   contato e com sua   sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante   da Covid-19,  até o   momento tem resistido bravamente, sendo uma das   poucas etnias da  região  sem casos graves da doença. Nossa comunidade  passa por um momento crítico de invasões e grilagens    por setores da  mineração e do agronegócio, consequentes de recorde    mundial de  queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução     significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão     desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de   responsabilidade   de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de   possuírem grande   estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para   nosso  fortalecimento  principalmente no que desrespeito ao nosso   território,  tem se mostrado  apáticas em relação a situação. É   fundamental o  fortalecimento desses  conhecimento e prática para dar   voz a esses  anciões que estão sendo  desacreditados pela ciência,   ficando cada vez  mais à margem da  sociedade. Um povo que foca a cura   de suas doenças em  remédios oriundos  da indústria farmacêutica e   pessoas depressivas  tendem a ficar  vulneráveis ao vírus da covid uma   vez que essas drogas  afetam seu  sistema imunológico. Acreditamos que a   resposta para  resistência de  nosso povo está no fortalecimento de   nossa história,  memória,  conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez   que é nítida a  resistência  desta e outras doenças por povos que  mantêm  e fortalecem  suas práticas  tradicionais principalmente ao que   desrespeito a sua  cultura alimentar,  medicinal e estilo de vida.  A  série é um projeto do Instituto JANERAKA, Coletivo MARYTYKWAWARA     AWAETE, Agenda AWAETE, INAJÁ - Design e Permacultura em parceria com o     projeto ARCTIVISM, da Universidade de York (UK)  Créditos; Edição e  Montagem: Xãtana Xantara y Urutau Maria Pinto Masterização: Urutau Maria  Pinto Arte: Gabriela Pessoa y Alice Damasceno Produção Cultural: Carla  Romano Amaral  Acompanhe nossas redes; Instagram @janerakas  http://janerakas.org/


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    • 30 min.
    URE MAPAWI JEYGA #5 - URE MUAIPA'AWA - Etnocídio na Nova Era

    URE MAPAWI JEYGA #5 - URE MUAIPA'AWA - Etnocídio na Nova Era

    Em "URE MUAIPA'AWA", penúltimo episódio de nossa série, o Pajé Timei nos fala sobre a chegada da hidrelétrica Belo Monte e os impactos causados nas comunidades, trazendo novas ameaças e necessidades para as terras, águas e espíritos da região.

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta,    documentação e registro de experiências de resistência dos anciões    frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70  que   fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas,  contadas   de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas  histórias são   carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e  medicinais ainda   presentes na memória dos anciãos que viveram o  contato e com sua   sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante  da Covid-19,  até o   momento tem resistido bravamente, sendo uma das  poucas etnias da  região  sem casos graves da doença. Nossa comunidade passa por um momento crítico de invasões e grilagens    por setores da mineração e do agronegócio, consequentes de recorde    mundial de queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução    significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e    Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão    desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de  responsabilidade   de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de  possuírem grande   estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para  nosso  fortalecimento  principalmente no que desrespeito ao nosso  território,  tem se mostrado  apáticas em relação a situação. É  fundamental o  fortalecimento desses  conhecimento e prática para dar  voz a esses  anciões que estão sendo  desacreditados pela ciência,  ficando cada vez  mais à margem da  sociedade. Um povo que foca a cura  de suas doenças em  remédios oriundos  da indústria farmacêutica e  pessoas depressivas  tendem a ficar  vulneráveis ao vírus da covid uma  vez que essas drogas  afetam seu  sistema imunológico. Acreditamos que a  resposta para  resistência de  nosso povo está no fortalecimento de  nossa história,  memória,  conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez  que é nítida a  resistência  desta e outras doenças por povos que mantêm  e fortalecem  suas práticas  tradicionais principalmente ao que  desrespeito a sua  cultura alimentar,  medicinal e estilo de vida.  A série é um projeto do Instituto JANERAKA, Coletivo MARYTYKWAWARA    AWAETE, Agenda AWAETE, INAJÁ - Design e Permacultura em parceria com o    projeto ARCTIVISM, da Universidade de York (UK)  Créditos; Edição e Montagem: Xãtana Xantara y Urutau Maria Pinto Masterização: Urutau Maria Pinto Arte: Gabriela Pessoa y Alice Damasceno Produção Cultural: Carla Romano Amaral  Acompanhe nossas redes; Instagram @janerakas http://janerakas.org/


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    • 32 min.
    URE MAPAWI JEYGA #4 - UREPARAWA - Deturpação na Relação de Contato e História

    URE MAPAWI JEYGA #4 - UREPARAWA - Deturpação na Relação de Contato e História

    O episódio "UREPARAWA" é uma conversa sobre os efeitos do contato do povo Awaete com os Yarakinga/Karai (não-indígenas). Timei nos conta como esse encontro afetou e afeta diretamente as relações do seu povo com sua cultura, território e espiritualidade, e reflete também, como reestabelecer conexões com essa ancestralidade através do registro e produção de narrativas pelas novas e futuras gerações.

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta,    documentação e registro de experiências de resistência dos anciões    frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70  que   fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas,  contadas   de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas  histórias são   carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e  medicinais ainda   presentes na memória dos anciãos que viveram o  contato e com sua   sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante  da Covid-19,  até o   momento tem resistido bravamente, sendo uma das  poucas etnias da  região  sem casos graves da doença.
    Nossa comunidade passa por um momento crítico de invasões e grilagens    por setores da mineração e do agronegócio, consequentes de recorde    mundial de queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução    significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e    Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão    desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de  responsabilidade   de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de  possuírem grande   estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para  nosso  fortalecimento  principalmente no que desrespeito ao nosso  território,  tem se mostrado  apáticas em relação a situação. É  fundamental o  fortalecimento desses  conhecimento e prática para dar  voz a esses  anciões que estão sendo  desacreditados pela ciência,  ficando cada vez  mais à margem da  sociedade. Um povo que foca a cura  de suas doenças em  remédios oriundos  da indústria farmacêutica e  pessoas depressivas  tendem a ficar  vulneráveis ao vírus da covid uma  vez que essas drogas  afetam seu  sistema imunológico. Acreditamos que a  resposta para  resistência de  nosso povo está no fortalecimento de  nossa história,  memória,  conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez  que é nítida a  resistência  desta e outras doenças por povos que mantêm  e fortalecem  suas práticas  tradicionais principalmente ao que  desrespeito a sua  cultura alimentar,  medicinal e estilo de vida.

    A série é um projeto do Instituto JANERAKA, Coletivo MARYTYKWAWARA    AWAETE, Agenda AWAETE, INAJÁ - Design e Permacultura em parceria com o    projeto ARCTIVISM, da Universidade de York (UK)

    Créditos;
    Edição e Montagem: Xãtana Xantara y Urutau Maria Pinto
    Masterização: Urutau Maria Pinto
    Arte: Gabriela Pessoa y Alice Damasceno
    Produção Cultural: Carla Romano Amaral

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    • 28 min.
    URE MAPAWI JEYGA #3 - MYWE UARARETE - Lembrança Dos Que Se Foram E Que Ainda Estão

    URE MAPAWI JEYGA #3 - MYWE UARARETE - Lembrança Dos Que Se Foram E Que Ainda Estão

    Em "MYWE UARARETE", o Pajé Timei nos conta mais profundamente sobre a relação do povo Awaete com sua memória, assim como estratégias e práticas de preservação e cultivo das tradições e relações através de práticas cotidianas e de cuidado coletivo frente aos projetos genocidas pela colonização, assim como com no uso de tecnologias digitais como canal de resistência.

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta,   documentação e registro de experiências de resistência dos anciões   frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70 que   fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas, contadas   de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas histórias são   carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e medicinais ainda   presentes na memória dos anciãos que viveram o contato e com sua   sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante da Covid-19,  até o   momento tem resistido bravamente, sendo uma das poucas etnias da  região  sem casos graves da doença.
    Nossa comunidade passa por um momento crítico de invasões e grilagens   por setores da mineração e do agronegócio, consequentes de recorde   mundial de queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução   significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e   Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão   desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de responsabilidade   de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de possuírem grande   estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para nosso  fortalecimento  principalmente no que desrespeito ao nosso território,  tem se mostrado  apáticas em relação a situação. É fundamental o  fortalecimento desses  conhecimento e prática para dar voz a esses  anciões que estão sendo  desacreditados pela ciência, ficando cada vez  mais à margem da  sociedade. Um povo que foca a cura de suas doenças em  remédios oriundos  da indústria farmacêutica e pessoas depressivas  tendem a ficar  vulneráveis ao vírus da covid uma vez que essas drogas  afetam seu  sistema imunológico. Acreditamos que a resposta para  resistência de  nosso povo está no fortalecimento de nossa história,  memória,  conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez que é nítida a  resistência  desta e outras doenças por povos que mantêm e fortalecem  suas práticas  tradicionais principalmente ao que desrespeito a sua  cultura alimentar,  medicinal e estilo de vida.

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    • 24 min.
    URE MAPAWI JEYGA #2 - URE'RE PY - O Genocídio e os Desafios para as Futuras Gerações

    URE MAPAWI JEYGA #2 - URE'RE PY - O Genocídio e os Desafios para as Futuras Gerações

    O que é a memória de um povo?
    Em "URE'RE PY - O Genocídio e os Desafios para as Futuras Gerações",  Pajé Timei nos traz sua perspectiva sobre as experiências decorridas do contato com os Karai (não indígenas) e o projeto de genocídio em curso desde este contato. Quais os desafios as presentes gerações enfrentam na manutenção e preservação da cultura e da vida? Quais os desafios as futuras gerações enfrentarão neste processo de se estabelecer e (re)criar em sua própria história, cultura e ancestralidade no contexto das tecnologias digitais e conexões em rede? 

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta,  documentação e registro de experiências de resistência dos anciões  frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70 que  fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas, contadas  de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas histórias são  carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e medicinais ainda  presentes na memória dos anciãos que viveram o contato e com sua  sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante da Covid-19,  até o  momento tem resistido bravamente, sendo uma das poucas etnias da região  sem casos graves da doença.
    Nossa comunidade passa por um momento crítico de invasões e grilagens  por setores da mineração e do agronegócio, consequentes de recorde  mundial de queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução  significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e  Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão  desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de responsabilidade  de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de possuírem grande  estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para nosso fortalecimento  principalmente no que desrespeito ao nosso território, tem se mostrado  apáticas em relação a situação. É fundamental o fortalecimento desses  conhecimento e prática para dar voz a esses anciões que estão sendo  desacreditados pela ciência, ficando cada vez mais à margem da  sociedade. Um povo que foca a cura de suas doenças em remédios oriundos  da indústria farmacêutica e pessoas depressivas tendem a ficar  vulneráveis ao vírus da covid uma vez que essas drogas afetam seu  sistema imunológico. Acreditamos que a resposta para resistência de  nosso povo está no fortalecimento de nossa história, memória,  conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez que é nítida a resistência  desta e outras doenças por povos que mantêm e fortalecem suas práticas  tradicionais principalmente ao que desrespeito a sua cultura alimentar,  medicinal e estilo de vida.

    A série é um projeto do Instituto JANERAKA, Coletivo MARYTYKWAWARA  AWAETE, Agenda AWAETE, INAJÁ - Design e Permacultura em parceria com o  projeto ARCTIVISM, da Universidade de York (UK)

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    • 28 min.
    URE MAPAWI JEYGA #1 - MAWERA - Os 52 Sobreviventes

    URE MAPAWI JEYGA #1 - MAWERA - Os 52 Sobreviventes

    URE MAPAWI JEYGA - NARRATIVAS DE FORTALECIMENTO NO GENOCÍDIO, A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU


    Nesta série, envolveremos os jovens da comunidade para a escuta, documentação e registro de experiências de resistência dos anciões frente ao genocídio vivido pela etnia durante o contato nos anos 70 que fez com que o povo chegasse a 52 indivíduos. Histórias essas, contadas de forma deturpada por antropólogos e academia. Essas histórias são carregadas de conhecimentos espirituais, emocionais e medicinais ainda presentes na memória dos anciãos que viveram o contato e com sua sabedoria tem guiado a comunidade, que mesmo diante da Covid-19,  até o momento tem resistido bravamente, sendo uma das poucas etnias da região sem casos graves da doença.
    Nossa comunidade passa por um momento crítico de invasões e grilagens por setores da mineração e do agronegócio, consequentes de recorde mundial de queimadas. Além disso, devido a covid 19  houve uma redução significativa dos servidores de órgãos regulamentadores como FUNAI e Ibama, fortalecidos pelo plano governamental de expansão desenvolvimentista nas áreas indígenas e o abandono de responsabilidade de ONGs como ISA, Imazon e Greenpeace que apesar de possuírem grande estrutura oriundas de doações do mundo inteiro para nosso fortalecimento principalmente no que desrespeito ao nosso território, tem se mostrado apáticas em relação a situação. É fundamental o fortalecimento desses conhecimento e prática para dar voz a esses anciões que estão sendo desacreditados pela ciência, ficando cada vez mais à margem da sociedade. Um povo que foca a cura de suas doenças em remédios oriundos da indústria farmacêutica e pessoas depressivas tendem a ficar vulneráveis ao vírus da covid uma vez que essas drogas afetam seu sistema imunológico. Acreditamos que a resposta para resistência de nosso povo está no fortalecimento de nossa história, memória, conhecimentos e práticas ancestrais, uma vez que é nítida a resistência desta e outras doenças por povos que mantêm e fortalecem suas práticas tradicionais principalmente ao que desrespeito a sua cultura alimentar, medicinal e estilo de vida.

    Neste primeiro episódio, "MAWERA - Os 52 Sobreviventes",  contamos a história do contato com os Karai (não-indígenas) pela voz do Pajé Timei e de outras pessoas da aldeia.

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    Créditos;
    Vozes: Itakary Awaete, Muaiwa Awaete, Parajua Awaete, Kume Awaete, Mutyri Awaete, Timei Awaete
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    • 26 min.

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