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Falamos muito das relações de abuso, mas o abuso tem muitas faces.

Neste podcast estou falando sobre as várias relações de abuso que podemos estabelecer, muitas vezes sem nos darmos conta.

Tomar consciência e ter clareza de quais relações são boas e quais relações nos adoecem é muito importante.

E olhar também para a nossa relação com a gente, pois muitas vezes nos maltratamos e ultrapassamos os nossos limites sem mesmo nos darmos conta disso.





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Você já parou para pensar em como são feitas as escolhas amorosas?

Como  a menina que viu seu pai bater na mãe se casa com um homem violento?

Como o menino que não recebia atenção escolhe mulheres distantes  e  indisponíveis?

Como crianças que vivenciaram traições no núcleo familiar  escolhem parceiros que traem?

Já parou para pensar no que tem por trás de uma química forte, que  arrebata duas pessoas e as colocam em um turbilhão de emoções que no  caso da Codependência as leva para caminhos bastante destrutivos?

As escolhas afetivas na Codependência são feitas sob medida, como uma  dança em que os passos de um se conectam com os passos do outro, de  forma a reproduzir os dramas da infância.

É como se neste relacionamento a pessoa tivesse a expectativa de  corrigir aquilo que lhe causou sofrimento na infância, ficando a espera  de que através  deste parceiro/a, receba aquilo que esperava e ainda  espera receber de seus pais.

Ouça o Podcast e entenda a dança da Codependência.

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As Mães Narcisistas, em nada se parecem com o nosso ideal da boa mãe.

Com uma grande dificuldade em reconhecer a filha como um ser independente dela e vê- la florescer: competem, criticam, anulam e muitas vezes invejam as próprias filhas.

Se dermos um olhar das Constelações familiares para as mães narcisistas, vamos ver que esta história começou muito lá atrás, com uma sequência de mulheres, que há muitas gerações vivem um ciclo de precariedade em que  relações mães e filhas sofrem e fazem sofrer.

Podemos também olhar para a mãe narcisista como uma pessoa que em seu desenvolvimento não aprendeu a reconhecer o outro, por isso tem a tendência de tratar a filha como uma extensão de si mesma.

Projeta na filha os próprios desejos e com isso vive um drama, querer que a filha realize os seus sonhos, enquanto ao mesmo tempo, não suporta vê-la florescer.

Podem chegar a um ponto de invasão em  que depreciam qualquer expressão autêntica, gosto ou predileção das filhas, e  não raramente flertam com seus parceiros.

A filha da mãe narcisista é criada para servir e agradar a mãe, vivendo a dinâmica da Codependência desde muito cedo!

Você conhece aquela história que escutamos sempre que pegamos um avião e que diz: Caso o avião despressurize e máscaras de oxigênio caiam,  coloque primeiro a máscara em você, para depois ajudar os outros?

Pois é esta a lição que está fazendo falta na vida de uma pessoa codependente. Ela coloca a máscara em todo mundo e quando se dá conta, está exausta, sem ar e profundamente ressentida por não ter sido vista, olhada ou ajudada.

O que a pessoa codependente não percebe, é que ela cai nas armadilhas  que ela mesma armou. A pessoa codependente precisa se sentir grande,  útil e necessária, já que ela só sabe existir se estiver neste lugar.

Este é um tema muito abrangente e se você quer entender melhor acompanhe os vídeos no YouTube no Canal Gisele Lacorte Desenvolvimento Humano.

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A pessoa controladora é vista muitas vezes como uma pessoa forte,  segura, que sabe o que quer, mas muitas vezes, por trás desta aura de  segurança se esconde uma pessoa que precisa de ajuda.

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A Solidão pode nos maltratar muito e nos fazer sentir miseráveis e com  pena de nós mesmos! A Solitude nos fala da alegria de estar em nossa  companhia. Existe um percurso que nos ajuda a caminhar da Solidão para a  Solitude e falaremos sobre isso neste vídeo.

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