Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa
Podcast Ecio Costa - Economia e Negócios

Ecio Costa - Economia e Negócios

  1. -3 DIAS

    O Leão do Norte rugiu! O PIB de Pernambuco cresceu 1,7% no 2º trimestre, desempenho melhor que o da economia brasileira, de 1,4%

    No acumulado do ano até junho, o crescimento da economia pernambucana subiu para 3,4%, acima do crescimento de 2,9% observado para a economia brasileira. O resultado expressivo do 2º trimestre também é observado na comparação com o 2º trimestre de 2023, um crescimento de 4,1%. Ao analisar os dados do crescimento trimestre a trimestre, enquanto a economia nacional apresentou forte aceleração no 1º e 2º trimestres na comparação com o mesmo período de 2023, indo de um crescimento de 2,5% no 1º trimestre para 3,3% no 2º trimestre, o PIB de Pernambuco conseguiu superar esse desempenho, com avanços de 2,7% e 4,1%, respectivamente. A aceleração do crescimento do 1º para o 2º trimestre confirma que a economia pernambucana está numa tendência de aumento do seu crescimento do PIB, que se iniciou na passagem do 3º para o 4º trimestre de 2023 e continuou nos 2 trimestres de 2024. Os resultados indicam uma maior consistência no ritmo de crescimento pernambucano acumulado no ano, superando o desempenho nacional. O setor de serviços, que representa em torno de 75% do PIB de Pernambuco, vem puxando o crescimento da economia pernambucana até agora em 2024, com crescimento acumulado até junho de 2,6%. A agropecuária foi quem cresceu mais, com um avanço de 19,2%, mas só representa 5% do PIB de Pernambuco. A indústria teve um desempenho de 2,7% e representa 20% do PIB. Todos os setores tiveram bom desempenho no acumulado do ano, mostrando crescimento relevante e diversificado. No acumulado do ano até junho, o bom desempenho do agronegócio observado em Pernambuco foi muito superior ao do país, um crescimento de 19,2% versus queda de 2,9%. A Indústria pernambucana teve crescimento de 2,7%, enquanto a média nacional foi de 3,4%. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 2,6%, enquanto o desempenho brasileiro foi de 3,3%. A composição do PIB do Brasil, porém, tem o setor de serviços com 70%, enquanto Pernambuco tem 75%, fazendo com que o resultado de Pernambuco para o PIB acumulado em 2024 tenha ficado maior que o do Brasil, 3,4% contra 2,9%. Os anúncios de investimentos para o estado estão mudando o cenário de 2024, fazendo com que Pernambuco cresça mais que o Brasil. outro fator importante para ajudar nessa mudança é o Bolsa Família e sua manutenção, com um poder de compra mais elevado das famílias e a queda da inflação. Além disso, o turismo teve um impacto muito relevante na economia pernambucana este ano, com crescimento de 4,8% no primeiro semestre. A forte redução na Taxa de Desemprego também tem sido um reflexo da atividade econômica mais forte.

  2. -3 DIAS

    Vendas do varejo crescem 0,6% em julho após queda forte no mês anterior

    As vendas no comércio varejista cresceram 0,6% em julho, recuperando parte da perda de 0,9% observada em junho. Em comparação com julho de 2023, o setor registrou um crescimento de 4,4%. No acumulado do ano, as vendas no varejo já somam um crescimento de 5,1% e, nos últimos 12 meses, alta de 3,7%. O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou uma variação positiva tímida, de 0,1%. Em relação a julho de 2023, o crescimento foi mais expressivo, de 7,2%. No acumulado de 2024, o varejo ampliado acumula alta de 4,7%, e em 12 meses, de 3,8%. Seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram crescimento em julho. O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve um crescimento expressivo de 16,0%, seguido por outros artigos de uso pessoal e doméstico, com alta de 10,6%. Móveis e eletrodomésticos registrou expansão de 8,1%, enquanto tecidos, vestuário e calçados cresceu 5,2%. O segmento de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo avançou 3,0%. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação tiveram uma leve alta de 0,3%. Em contrapartida, o setor livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 5,0%, assim como combustíveis e lubrificantes, que recuou 4,3%. No comércio varejista ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças cresceu 20,3% na comparação com julho de 2023, enquanto o segmento de material de construção avançou 11,0%. O atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo teve um crescimento modesto de 0,6%. Das 27 unidades federativas, 15 apresentaram crescimento nas vendas do varejo em julho na comparação com junho. Tocantins liderou com alta de 6,7%, seguido por Piauí (3,5%) e Paraíba (3,0%). Entre os estados com queda, destacaram-se Mato Grosso do Sul (-2,8%), Roraima (-2,4%) e Amapá (-1,7%). No varejo ampliado, 14 estados registraram taxas positivas, com Piauí (8,4%) e Tocantins (7,0%) novamente se destacando. No acumulado do ano, o crescimento das vendas é atribuído a fatores como a melhora no poder de compra das famílias, por conta da inflação mais baixa, e o acesso facilitado ao crédito, o que tem contribuído para um aumento no consumo e, consequentemente, no desempenho do setor varejista. O forte aumento do consumo tem impactado no PIB e pressionado a inflação, que está levando o Banco Central a elevar os juros novamente.

  3. -4 DIAS

    O setor de serviços tem crescimento forte de 1,2% em julho, impactando a economia no início do 3º trimestre

    O resultado veio após uma alta de 1,7% observada em junho. A atividade do setor está 15,4% acima do nível de fevereiro de 2020, antes da pandemia, e renovou o nível mais alto da série histórica iniciada em 2011, obtido no mês anterior. O crescimento de 1,2% veio após forte crescimento de 1,7% observado em junho e consolida uma recuperação mais robusta do setor, após uma queda de 0,5% em maio. Nos meses anteriores, a tendência de alta já vinha se desenhando, com crescimentos de 0,3% em março e 0,2% em abril, alterando o ritmo de desaceleração observado no início do ano. No acumulado até julho de 2024, a alta está em 1,8%. No acumulado de 12 meses, em 0,9%. O desempenho de julho foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceram 4,2%, e o setor de informação e comunicação, com alta de 2,2%. Por outro lado, o setor de transportes teve uma retração de 1,5%, após alta de 1,8% no mês anterior, mostrando certa volatilidade. O setor de serviços, que responde por mais de 70% do PIB brasileiro, tem sido o grande motor da recuperação econômica desde a pandemia. Em estados como Pernambuco, essa participação chega a superar 75%, evidenciando sua importância regional. O crescimento consistente do setor tem superado o desempenho da indústria, que continua em um ritmo mais lento, e até mesmo o do agronegócio, que embora relevante, representa uma fatia menor do PIB. Esse crescimento contínuo tem sido impulsionado não apenas pelo aumento da demanda por serviços, mas também por fatores como a maior informalidade no mercado de trabalho e as transformações tecnológicas trazidas pela pandemia, como a "uberização" de serviços e novas formas de interação digital. Essas mudanças estruturais têm permitido ao setor de serviços não só crescer, mas também inovar e expandir suas fronteiras, fortalecendo sua relevância na economia brasileira. O desempenho do setor em julho é um indicador importante para compreender o comportamento do PIB no terceiro trimestre de 2024, uma vez que o setor de serviços exerce um peso significativo no cálculo do crescimento econômico. O avanço consistente do setor sugere que o PIB brasileiro pode ter registrado uma nova expansão no período, embora o resultado dependa também do desempenho dos outros setores, como a indústria e o agronegócio, que têm enfrentado desafios ao longo do ano.

  4. -5 DIAS

    IPCA de agosto registrou leve deflação de 0,02%, pouco abaixo da expectativa de 0,0% do mercado

    Essa é a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando teve queda de 0,08%. Isso trouxe um alívio momentâneo, fazendo com que o índice acumulado em 12 meses permanecesse abaixo do teto da meta de inflação, reduzindo de 4,5% para 4,24%. Ainda assim, a inflação segue pressionada, e o resultado de agosto não elimina as preocupações de que o teto de 4,5% possa ser ultrapassado até o fim do ano. O resultado foi influenciado, principalmente, pela redução nos preços de Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%), sendo esse último puxado pela queda dos preços da alimentação no domicílio (-0,73%). Ambos contribuíram para uma queda de 0,17 ponto percentual no índice do mês. Os demais 7 grupos pesquisados apresentaram elevação. A mudança para a bandeira verde na energia elétrica em agosto, sem cobrança adicional, resultando em uma deflação de 2,77%, ajudou a aliviar o grupo de Habitação. No caso da alimentação, o recuo nos preços de itens como batata, tomate e cebola também foi um fator determinante. Por outro lado, o grupo de Transportes se manteve estável, mas os combustíveis como a gasolina e o diesel ainda registraram altas. No entanto, as passagens aéreas apresentaram uma queda de 4,93%, aliviando o impacto do aumento sazonal do mês anterior, marcado pelas férias escolares. Mesmo com a deflação de agosto, a inflação acumulada em 12 meses segue em 4,24%, próximo do teto da meta. Isso mantém o Banco Central em alerta, especialmente diante do reajuste da energia elétrica em setembro para a bandeira vermelha. Se a inflação voltar a acelerar em setembro, ficando acima de 0,26%, o teto da meta será ultrapassado, o que reforçará a perspectiva de elevação da Selic nas próximas reuniões do COPOM, atualmente em 10,5%. A trajetória dos juros no Brasil também depende de fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos. Os juros americanos vão começar a cair em setembro, e isso poderia trazer um alívio para o Brasil, permitindo que o Banco Central pudesse reduzir a Selic, e até com mais intensidade. Contudo, a alta da inflação interna vem colocando em risco essa perspectiva.

  5. 6/09

    Balança comercial tem superávit de US$ 4,8 bilhões em agosto

    O resultado representa uma queda de 49,9% em relação ao mesmo mês em 2023, quando o saldo positivo foi de US$ 9,6 bilhões. Saldo comercial no acumulado de janeiro a agosto foi de US$ 54,1 bilhões, uma queda de 13,4% em relação a 2023. As exportações foram de US$ 29,1 bilhões em agosto de 2024, uma queda de 6,5% em relação a 2023 (US$ 31,1 bilhões) e apresenta uma desaceleração em relação a julho. As importações totalizaram US$ 24,3 bilhões, o que representa um crescimento de 13% em relação a 2023 (US$ 21,5 bilhões). A corrente de comércio teve crescimento de 1,4% em relação a 2023. A queda das exportações veio tanto do menor volume dos itens exportados (-6,5%), quanto do preço em queda (-1,7%). As importações cresceram em volume significativamente (15,7%), mesmo com queda dos preços dos itens importados (-3,2%), mostrando contração dos preços internacionais de bens exportados e importados, talvez ainda um reflexo da desaceleração econômica global. A indústria de transformação foi o único setor com crescimento em agosto, 0,6% em valor. A indústria extrativa teve queda de 8,1% no valor exportado. A agropecuária, por sua vez, apresentou forte queda de 19,1% devido à forte queda do volume exportado (-11,8%) somada à queda dos preços internacionais das commodities de 8,7%. A exportação de óleos brutos de petróleo teve uma queda de 5,3% em valor, sendo o item mais importante nas exportações, com 12,7%, seguido pela soja, que deteve 12,1%, com queda de 16,4% em valor. O minério de ferro teve queda de 13,7% em valor, sendo o terceiro item mais exportado, respondendo por 8,5% das exportações totais. A China reduziu a liderança como principal destino das exportações totais brasileiras, de 30,4% em 2023 para 26,2% do total em 2024, uma queda do valor de US$ 9,46 bilhões em 2023 para US$ 7,62 bilhões em 2024. EUA e União Europeia apresentaram aumentos na participação das exportações brasileiras, com 11,7% e 15,5%, respectivamente em 2024. A Argentina apresentou forte queda de 17,7% no valor das exportações brasileiras. O resultado de agosto aponta para uma redução importante nas exportações de óleos combustíveis, soja e minério de ferro para a China, impactando as exportações brasileiras. A queda nos preços da maioria das commodities reflete muito a situação de desaceleração econômica global, principalmente chinesa. A forte concentração na China como destino começa a mostrar o risco e consequências de uma desaceleração da economia chinesa no saldo da balança comercial brasileira.

  6. 5/09

    A produção de veículos cresceu 5,2% no mês de agosto, segundo a Anfavea

    As montadoras instaladas aqui no Brasil fabricaram 259.613 unidades no mês de agosto. O resultado é o melhor desde outubro de 2019. Esse crescimento de 5,2%, representou um aumento em relação aos 246.721 veículos que foram produzidos no mês de julho. Esse é o melhor resultado desde outubro de 2019, período pré-pandemia. Em relação ao mesmo período do ano passado, a produção avançou 14,4%. As exportações de veículos produzidos no Brasil registraram um resultado negativo. As vendas ao exterior baixaram 2,2% em relação a julho, foram exportadas 38.225 unidades no mês de agosto. Já em comparação a agosto de 2023, as exportações aumentaram em 10,6%. No mesmo período do ano passado, as montadoras brasileiras venderam 34.548 unidades para o exterior. As vendas de veículos no mercado interno foram de 196.757 unidades, uma queda de 1,6% em relação a julho. A venda de caminhões, 13.101 unidades produzidas, teve um aumento mensal de 10% e crescimento anual de 36,1%. Em relação aos ônibus, 2.156 ônibus foram produzidos, uma queda mensal de 1,8% e um crescimento anual de 5,3%. O que chama a atenção são os veículos importados. 40.625 foram licenciados, uma queda em relação ao mês de julho de 1,6%, mas um aumento expressivo de 20,1% em relação ao ano passado. Esse é um ponto importante porque os veículos elétricos têm invadido o país. E isso também chama a atenção no que vem acontecendo em outros países. Nos Estados Unidos e na União Europeia, várias medidas protecionistas têm sido lançadas para evitar a invasão dos mercados dos veículos chineses, que têm, por sua vez, aumentado muito a sua produção e a exportação para outros países. O Brasil, por enquanto, vem importando muito desses veículos e já há alguma discussão com relação a medidas que possam ser tomadas para diminuir a importação de veículos elétricos oriundos da China.

  7. 4/09

    Produção industrial teve queda de 1,4% em julho na comparação com junho

    A queda veio depois de uma alta expressiva que aconteceu em junho, de 4,3%, que foi influenciada pela retomada das atividades produtivas no Rio Grande do Sul. Os dados da produção industrial dão início à série de informações que mostram o desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre desse ano. A perda de ritmo se apresentou na passagem desse mês, porém quando se olha ao longo do ano, há uma tendência de crescimento. Comparando a julho de 2023, a indústria teve um crescimento de 6,1% em sua produção. No acumulado de 2024 até julho o setor teve alta de 3,2%. No acumulado de 12 meses, uma expansão de 2,2%. Segundo o IBGE, os resultados mostram que a indústria está 1,4% acima do nível pré-pandemia. Porém, 15,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, que aconteceu em 2011. É importante entender que a queda de julho repercute, de certa forma, a um forte crescimento (4,3%) que aconteceu no mês de junho. Esse forte aumento de junho foi por conta da retomada das unidades produtivas que tinham sido afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ao analisar por setores, a maioria deles apresentou queda, como produtos derivados de petróleo e biocombustível com 3,9% de queda, produtos alimentícios caíram 3,8%, celulose e papel e produtos de papel, de 3,2%, equipamentos de informática e produtos eletrônicos com queda de 2,6%, produtos farmacoquímicos e farmacêuticos, de 2,6%, e indústrias extrativas de 2,4%. No campo positivo, as impressões e reproduções de gravações tiveram um crescimento de 23,4%, muito provavelmente por conta das eleições que estão acontecendo esse ano. Produtos diversos tiveram crescimento de 18,8%. Ao se analisar as grandes categorias, é importante ver que bens de capital tiveram um crescimento de 2,5%, bens intermediários uma queda de 0,3%, bens de consumo uma queda de 2,5%, onde os bens duráveis tiveram crescimento de 9,1%, mas os semi-duráveis e não duráveis uma queda de 3,1%. Esses dados são importantes porque mostram o início do terceiro trimestre em termos de desempenho econômico da economia brasileira. Após o resultado forte divulgado para o crescimento do PIB no segundo trimestre, agora fica uma expectativa importante em relação ao desempenho para o terceiro trimestre. Importante lembrar que no ano passado, o terceiro e quarto trimestres foram de crescimento zero ou negativo.

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