Fundação (FFMS) e Renascença - Da Capa à Contracapa Fundação (FFMS)
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- Sociedade e cultura
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Um programa de debate em parceria com a rádio Renascença. Dois convidados abordam temas da actualidade ou relacionados com as publicações da Fundação.
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O que fazer pela liberdade nos próximos 50 anos?
O programa Da Capa à Contracapa comemora o seu sétimo aniversário, além dos cinquenta anos da democracia portuguesa. Este episódio é dedicado ao futuro e à juventude, a quem cabe assegurar as liberdades conquistadas a 25 de abril de 1974.
Serão eles a celebrar o centenário da revolução e, por isso, importa perceber que país querem construir. Como projetam o Portugal de 2074? Quais são os desafios que a luta pela liberdade pode trazer a esta geração? Afinal, o que é a liberdade para quem começa agora a vida adulta?
O programa traz dois jovens envolvidos em atividades cívicas para o debate: Rodrigo Cardoso, de 19 anos, estudante de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, e ainda Ana Carvalho-Soares, de 17 anos, aluna no 12º ano na área de Ciências e Tecnologia da Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença. -
Saúde e democracia: as desigualdades foram curadas?
A criação do Serviço Nacional de Saúde, em 1979, é descrita como um dos grandes marcos do Portugal democrático. Diminuíram as taxas de mortalidade materna e infantil, aumentou a esperança média de vida, construíram-se novos hospitais públicos e também privados.
No entanto, o acesso à saúde permanece como uma das grandes preocupações dos portugueses.
Em cinco décadas, o número de profissionais de saúde disparou em todas as áreas da medicina, mas vive-se hoje um tempo de escassez de profissionais num quadro de emigração e aposentação.
Quais são os desafios principais da Saúde em Portugal, ao cabo de cinco décadas de democracia? Como se explica a persistência de sinais de desigualdade e carências num sector crítico da sociedade? As respostas da professora Inês Fronteira e do antigo ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes.
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A democracia em Portugal também se deve à Europa?
Depois da revolução, Portugal entrou na Comunidade Económica Europeia e fez parte do «pelotão da frente» da moeda única.
Chegaram muitos milhões vindos de Bruxelas. Afinal, Portugal apenas recebeu ajudas? Como contribuiu para a Europa nestas cinco décadas? O que fez a Europa pela democracia portuguesa?
O antigo comissário europeu António Vitorino e o ex-ministro Miguel Poiares Maduro respondem a estas questões e traçam os grandes desafios para Portugal e para a Europa nos próximos anos.
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O que fez a democracia pela educação em Portugal?
Ao fim de cinco décadas de democracia, tornou-se voz corrente que Portugal tem hoje a geração mais preparada de sempre.
Independentemente do que o país faça com essa realidade, este é um quadro que reflete um aumento da escolaridade desde 1974, com o alargamento sucessivo da escolaridade obrigatória, a democratização do acesso aos graus de ensino mais elevado e a queda da taxa de analfabetismo.
Estes dados bastam para que a educação seja um sucesso no Portugal democrático? Que desafios se projetam para esta área social vital nas próximas décadas? E o que pode afinal fazer a educação pela democracia?
As respostas de Ana Balcão Reis, professora da NOVA SBE e especialista em Economia da Educação, e de Mónica Vieira, coordenadora-geral da Iniciativa Educação.
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Para onde caminha a agricultura em Portugal?
Os dados oficiais da última década mostram uma diminuição do abandono da atividade agrícola e um aumento da dimensão média das explorações que, no total, ocupam 55% do território. As famílias dedicam-se menos à agricultura, mas aumentou a contratação de trabalhadores assalariados.
No quadro europeu, Portugal tem 6,7 mil milhões de euros da Política Agrícola Comum para administrar até 2027. No entanto, por toda a Europa – e em Portugal – as últimas semanas foram marcadas por protestos que contestam o impacto das estratégias de neutralidade carbónica e de um possível alargamento.
Que decisões são prioritárias para um setor em turbulência? O que pode mudar a médio prazo no plano europeu? Que futuro tem a agricultura num mundo em mudança climática, em instabilidade política e em acelerada urbanização? As respostas da geógrafa Teresa Pinto Correia e de José Pereira Palha, coordenador do Observatório da Agricultura.
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Como proteger e valorizar o nosso património florestal?
Frequentemente fustigados por incêndios descontrolados, os povoamentos florestais portugueses enfrentam os desafios de uma gestão sustentável, capaz de responder aos impactos das alterações climáticas e de continuar a fornecer serviços de ecossistema fundamentais.
Mas não podemos discutir a floresta apenas quando arde.
Na semana em que começa a Primavera, do Dia Mundial da Árvore e do Dia Internacional das Florestas, é tempo de olhar para o estado dos nossos espaços florestais. De que políticas precisamos? O que temos feito no ordenamento e gestão florestais? Qual o papel dos cidadãos e das associações neste domínio?
As respostas de Joaquim Sande Silva, professor e investigador em Recursos Florestais na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, e de Margarida Silva, coordenadora-executiva do projeto Plantar uma Árvore e membro da direção da MONTIS.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.