Gastronodicas | Com Bianca Teixeira e Marcus Lacerda Rádio BandNews FM - Rio de Janeiro

Breno Cruz do Gastronomia Preta e a chef Vanessa Rocha do Maria e o Boi são os convidados do Gastronodicas. Ele é pós-doutor em Comunicação e professor do bacharelado em Gastronomia da UFRJ. Conhecido como Preto Gourmet nas redes sociais tem como principal causa a questão racial na Gastronomia. Por isso, criou o Prêmio Gastronomia Preta em 2022; o Festival Gastronomia Preta em 2023 e Arraiá Gastronomia Preta em 2024. É, incansavelmente, um sonhador que acredita num mundo menos desigual para os grupos minoritários.Vanessa é chef por trás do conceituado restaurante de carnes com valorização da comida brasileira em Ipanema - o Maria e o Boi. Duas vezes recomendado pelo Guia Michelin (2020 e 2024), a casa traz consigo a personalidade da chef Vanessa que resgata suas memórias afetivas na gastronomia por meio da sua ancestralidade.Nesta quinta-feira (13), começou a fase final do programa Vida de Merendeira no Sabor & Arte, do Grupo Bandeirantes. E Breno é um dos jurados da fase final do programa (fase de estúdio onde ocorrem as provas).

O italiano Michele Petenzi é o convidado do Gastronodicas. Ele natural da região da Lombardia, é PhD em Química pela Universidade de Pavia, mas, na gastronomia, é um autodidata. Sua paixão pelas panelas e por ingredientes frescos e naturais o levou a migrar dos laboratórios para a cozinha. Iniciou sua trajetória gastronômica trabalhando como personal chef, oferecendo um sofisticado serviço de menu degustação diretamente nas casas dos clientes, dividindo-se entre Itália e França. Após algumas experiências em restaurantes, estagiou no Mirazur (França), restaurante 3 estrelas Michelin e eleito Melhor do Mundo pelo The World's Best Restaurant 2019.Em 2015, veio passar o carnaval no Rio de Janeiro e decidiu fincar raízes na cidade. No início, foi chef do restaurante Il Borgo del Conte, em Botafogo, além de ter atuado como chef consultor do conceituado Satyricon, em Ipanema, e do L'Ulivo Cucina e Vini, em Copacabana. Depois, assumiu a chefia da cozinha do Quadrifoglio, na Barra da Tijuca. No ano de 2020, participou da segunda temporada do reality Top Chef, da Record.

O chef Rudy Bovo é o convidado do Gastronodicas. Nascido em Veneza, no norte da Itália, ele viu sua família cozinhar desde pequeno. Além de sua avó, que cozinhava para familiares, os pais de Bovo tiveram um restaurante chamado “Taverna” durante cerca de três décadas na cidade.Formado no Istituto Alberghiero di Adria, no Veneto, e na Ecole hotellerie de Lá Rochelle, no norte da França, o chef conquistou experiência na culinária em restaurantes da Europa como Caffé San Marco, em Veneza e na Antica Hosteria Bovo, em Padova.No Nido Ristorante, Rudy Bovo apresenta uma culinária afetiva com suas raízes do norte italiano, releituras de pratos familiares, com um menu clássico de alta gastronomia, rico em cores, perfumes e sabores.

O chef Danilo Parah é o convidado do Gastronodicas. Aos 31 anos, ele nasceu na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no bairro de Campo Grande, e foi escolhido para ser o chef consultor do Roxy, o mais novo ícone do turismo no Brasil.Hoje, é chef do Rudä, restaurante de cozinha brasileira contemporânea em Ipanema pertencente ao Grupo Trëma. Com influências gastronômicas de todo o Brasil, mas principalmente das regiões Sudeste e Nordeste, mistura referências da comida caseira da avó e da mãe (também chef) de forma "afetiva e criativa", onde o simples ganha releituras mais sofisticadas.“Tudo foi criado com o intuito de extrair do produto o máximo de sabor que ele pode entregar”, completa Danilo, que chegou ao grupo como sous chef do Mäska (de gastronomia contemporânea com influência asiática) e hoje atua também como chef. O Trëma contempla ainda os restaurantes Ízär, ÏT Ristorante e Brasserie Mimolette.Danilo traz na bagagem experiências como cozinheiro nos hotéis Insólito Boutique e Costa do Sol Boutique em Búzios, onde morou por alguns anos, e passagens por casas de Claude Troisgros (CT Brasserie, Le Blond e Olympe) e pelo estrelado Mirazur do chef Mauro Colagreco, no Sul da França. Assim que voltou da Europa, trabalhou no catering de eventos do chef Pedro Benoliel. Em seguida, foi convidado a participar do projeto de abertura do restaurante Mäska.Danilo ainda fez dois cursos no Gastromotiva, sendo um deles sobre gastronomia social.Seu trabalho no Rudä ganhou reconhecimento no Prêmio RioShow de Gastronomia 2023, do jornal O Globo, como Chef Revelação. O restaurante foi eleito o Melhor Restaurante Brasileiro do Prêmio Veja Rio Comer & Beber 2023/2024. E ainda levou o Prêmio Gastronomia Preta 2023, na categoria Melhor Criação, com a Torta de queijo Rudä.

Bianca Teixeira e Marcus Lacerda recebem neste episódio do Gastronodicas a chef Raysa Marques.Mãe, carioca e chef executiva do grupo Art Food, a frente de casas como Quintal do Zico, Hells burguer e Valeu Catering. Uma carioca do bairro de Realengo, mas com forte ligação com o Rio Grande do Sul. Cursou Gastronomia em Porto Alegre, no instituto de Gastronomia Argentina, teve passagens pelo Espaço Cultural 512 e pelo Quintal Orgânico. No retorno à Cidade Maravilhosa travou carreira ao lado de Ricardo Lapeyre, passando por casas e prêmios como Brasserie Lapeyre, Hippopotamus e grandes eventos. Estabeleceu sua primeira chefia com o Giuseppe Mar. Buscando novos desafios, operou o re brand de sucesso do Gula Gula, já como chef executiva. Ingressou no Meza bar ao lado de Andressa Cabral em uma parceria criativa, afetiva e de muita inovação na gastronomia local. Hoje está à frente do Quintal do Zico, bar de raiz carioca com tempero suburbano e muita memória afetiva.O espaço reúne os clássicos da gastronomia de boteco, com um menu pra lá de inspirado no carioca raiz, como o icônico jiló frito, passando pela famosa batata de Marechal, até o sacolé gourmet, que é sucesso na casa. Assim como o maior ídolo da história do Flamengo, a chef nasceu e cresceu no subúrbio. Vale ressaltar que a logomarca e detalhes do projeto foi inspirado na casa de Quintino, onde o ex-jogador cresceu e passou sua infância. Entre as memórias que estão enraizadas na vida do rei da nação rubro-negra, estão no Quintal do Zico, fotos históricas, camisas para homenagear as passagens pela Seleção Brasileira e também pelo Kashima Antlers e Udinese.

A chef Bia Capão é a convidada do Gastronodicas. Ela comanda a cozinha do Restaurante Aurora.O restaurante e bar centenário, aberto em 1898, é um porto seguro da boa mesa no bairro.Com um menu que mescla pratos brasileiros e receitas tradicionais lusitanas, o restaurante e bar Aurora é um herói da resistência: são 125 anos no mesmo ponto, na esquina boêmia das ruas Capitão Salomão e Visconde de Caravelas.A reforma do espaço em 2016 preservou os ares do século XIX ao resgatar o conjunto de quadros decorativos resgatados da casa original e preservar o antigo lustre que ilumina o salão. A modernização ficou evidente nos acabamentos de madeira de Ipê e nos ladrilhos hidráulicos.Sob o comando da sócia e chef Ana Beatriz Capão – descendente de portugueses assim como os fundadores da casa, aberta em 1898 – o Aurora funciona todos os dias do ano, de 11h à 1h da manhã. Com 200 lugares, a casa tem três ambientes: uma varanda despojada na calçada, o amplo salão refrigerado de pé-direito alto e o mezanino histórico, batizado com o nome do jornalista Samuel Wainer Filho. A homenagem faz parte do resgate da história do Aurora, já que a placa que faz jus à memória de Samuca (também filho da icônica Danuza Leão) foi encontrada durante as obras de revitalização.Em março de 2024, o cardápio foi renovado para atender ainda melhor a todos os gostos e bolsos. Há almoço executivo com PFs bem brasileiros (como picadinho, medalhão à piamontese e feijoada) – chamado de Prato Nosso de Cada Dia. O menu fixo oferece pratos e petiscos portugueses e brasucas até a madrugada (como camarão à guilho, risoles de camarão, bolinhos de bacalhau servidos com azeitonas portuguesas e moela à antiga), e ainda encanta com os pratos fartos típicos da culinária da Terrinha, com pedidas como o Bacalhau à Aurora (com arroz de brócolis), que faz parte do cardápio de cinco pratos com bacalhau disponíveis diariamente.Onde o Brasil e Portugal se encontram, ó pá!Sobre a chef Ana Beatriz Capão:Aos 37 anos, a cozinheira carioca de ascendência portuguesa de Aveiro faz questão de passar ao menos um mês por ano em Portugal para revisitar sabores e trazer novas inspirações para o menu do Aurora. No comando da casa desde 2013, Ana Beatriz Capão é formada pela Estácio e pela École de Cuisine Ferrandi, em Paris, na França.