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018. Américo Vespúcio e as primeiras expedições exploradoras O bandeirante

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Américo Vespúcio (Florença, 1454 - Sevilha, 1512) foi o navegador que batizou o Novo Mundo com seu nome. Atravessou o Atlântico quatro vezes e pelo menos em três delas esteve no Brasil. Foi precursor de Cabral navegando pela Espanha e esteve na segunda expedição que Dom Manuel I mandou para cá, em 1501.

Seguindo o conselho dos capitães da frota de Cabral, em maio de 1501 D. Manuel I enviou nova expedição para explorar a terra recém descoberta. Capitaneada por Gaspar de Lemos, contou com a presença de Américo Vespúcio. Depois de 67 dias pelo Atlântico atingiu a altura do atual Rio Grande do Norte. Batizou vários pontos do litoral: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho, Rio São Francisco, Angra dos Reis, dentre outros.

Da mesma forma que aconteceu com Pinzón em janeiro de 1500, a expedição de Gaspar de Lemos, em agosto de 1501, cairá numa espécie de emboscada dos potiguares.

As novas que Dom Manuel I recebeu sobre a Terra de Santa Cruz não podiam concorrer com as da Índia. De um lado, uma natureza exuberante, uma multidão de nativos para cristianizar e nada de pedras preciosas ou especiarias. Do outro, sedas, porcelanas, cravo, canela, gengibre, pimenta. Portugal em pouco tempo de negócios com o Oriente supera os venezianos e se torna o maior centro comercial da Europa. Dom Manuel se torna o homem mais invejado do mundo, como afirmou Pedro Calmon. Cabral se nega a liderar uma nova expedição as Índias e Vasco da Gama realiza, com estrondoso sucesso, sua segunda viagem.

Fernão de Noronha ou Loronha (1470 - 1540) foi um armador, comerciante ou mercador de origem espanhola ou portuguesa que enriqueceu no final do século XV e se tornou um dos principais exploradores do Brasil até 1530. Cristão-Novo, recebeu em 1498 o título de cidadão privilegiado de Lisboa. Estava envolvido no comércio de especiarias na rota Veneza-Flandres e foi pioneiro na rota da Índia. Em 1502 assinou contrato de arrendamento com D. Manuel I para explorar o litoral da Terra de Santa Cruz, especialmente o comércio de pau-brasil. Mandou em 1503 a segunda expedição exploradora e se eternizou na nossa história ao batizar a ilha do litoral nordestino que até hoje leva seu nome: Fernando de Noronha.

Em junho de 1503 Fernando de Noronha enviou a segunda expedição exploradora do litoral brasileiro. Após dois meses de viagem toparam com a ilha que futuramente seria batizada com o nome de Noronha. Ali a nau capitânia se desgarrou da frota. Américo Vespúcio, que comandava uma das naus (o comandante geral era Gonçalo Coelho), partiu para o sul, esteve por dois meses na Baía de Todos os Santos e, em seguida, foi dar onde hoje é Cabo Frio. Construiu, neste local, uma feitoria fortificada e carregou as naus de pau-brasil. Quando partiu, após cinco meses de trabalho, deixou uma guarnição de 24 homens no local. Tempos depois o relato de um desses homens inspiraria Thomas Mórus a escrever seu clássico “A utopia”.

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Seguindo o conselho dos capitães da frota de Cabral, em maio de 1501 D. Manuel I enviou nova expedição para explorar a terra recém descoberta. Capitaneada por Gaspar de Lemos, contou com a presença de Américo Vespúcio. Depois de 67 dias pelo Atlântico atingiu a altura do atual Rio Grande do Norte. Batizou vários pontos do litoral: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho, Rio São Francisco, Angra dos Reis, dentre outros.

Da mesma forma que aconteceu com Pinzón em janeiro de 1500, a expedição de Gaspar de Lemos, em agosto de 1501, cairá numa espécie de emboscada dos potiguares.

As novas que Dom Manuel I recebeu sobre a Terra de Santa Cruz não podiam concorrer com as da Índia. De um lado, uma natureza exuberante, uma multidão de nativos para cristianizar e nada de pedras preciosas ou especiarias. Do outro, sedas, porcelanas, cravo, canela, gengibre, pimenta. Portugal em pouco tempo de negócios com o Oriente supera os venezianos e se torna o maior centro comercial da Europa. Dom Manuel se torna o homem mais invejado do mundo, como afirmou Pedro Calmon. Cabral se nega a liderar uma nova expedição as Índias e Vasco da Gama realiza, com estrondoso sucesso, sua segunda viagem.

Fernão de Noronha ou Loronha (1470 - 1540) foi um armador, comerciante ou mercador de origem espanhola ou portuguesa que enriqueceu no final do século XV e se tornou um dos principais exploradores do Brasil até 1530. Cristão-Novo, recebeu em 1498 o título de cidadão privilegiado de Lisboa. Estava envolvido no comércio de especiarias na rota Veneza-Flandres e foi pioneiro na rota da Índia. Em 1502 assinou contrato de arrendamento com D. Manuel I para explorar o litoral da Terra de Santa Cruz, especialmente o comércio de pau-brasil. Mandou em 1503 a segunda expedição exploradora e se eternizou na nossa história ao batizar a ilha do litoral nordestino que até hoje leva seu nome: Fernando de Noronha.

Em junho de 1503 Fernando de Noronha enviou a segunda expedição exploradora do litoral brasileiro. Após dois meses de viagem toparam com a ilha que futuramente seria batizada com o nome de Noronha. Ali a nau capitânia se desgarrou da frota. Américo Vespúcio, que comandava uma das naus (o comandante geral era Gonçalo Coelho), partiu para o sul, esteve por dois meses na Baía de Todos os Santos e, em seguida, foi dar onde hoje é Cabo Frio. Construiu, neste local, uma feitoria fortificada e carregou as naus de pau-brasil. Quando partiu, após cinco meses de trabalho, deixou uma guarnição de 24 homens no local. Tempos depois o relato de um desses homens inspiraria Thomas Mórus a escrever seu clássico “A utopia”.

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