Perguntar Não Ofende Daniel Oliveira
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É mais que uma entrevista, é menos que um debate. É uma conversa com contraditório em que, no fim, é mesmo a opinião do convidado que interessa. Quase sempre sobre política, às vezes sobre coisas realmente interessantes. Um projeto jornalístico de Daniel Oliveira e João Martins. Imagem gráfica de Vera Tavares com Tiago Pereira Santos e música de Mário Laginha.
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Marta Temido: alguma coisa afasta o PS da AD na política europeia?
Dirigindo a concelhia socialista de Lisboa e estando a preparar-se para concorrer contra Carlos Moedas, não se conheciam a Marta Temido muitas posições sobre a Europa. Também terá sido por causa disso que António Costa lhe entregou um cartão do PS num palco de um congresso em que se enfileiravam os putativos sucessores na liderança
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Sebastião Bugalho: que papel terá à AD no descentramento político da Europa?
A escolha de Sebastião Bugalho para cabeça de lista da AD ao Parlamento Europeu surpreendeu e levou a um debate interessante sobre o papel crescente das televisões na política nacional
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João Oliveira: até onde vai o euroceticismo do PCP?
Com 44 anos, João Oliveira é das figuras mais populares do PCP, tendo sido, antes da eleição de Paulo Raimundo, um dos nomes mais falados para secretário-geral
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Catarina Martins: o Bloco é ambíguo sobre a Europa?
Saída da liderança e da Assembleia da República, Catarina Martins é a nova cabeça de lista do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu
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Miguel Carvalho e Vítor Matos: o que querem o Chega e Ventura?
André Ventura recebeu os resultados eleitorais das legislativas de 2022 com euforia, dizendo na própria noite que o Chega era a terceira força política e que tinha vindo para ficar. Tinha razão. Dois anos depois, o Chega transformou o mapa político português. Vítor Matos, jornalista do Expresso, editou recentemente um livro, “Na Cabeça de Ventura”, e Miguel Carvalho, jornalista freelancer que tem estudado exaustivamente o Chega são os convidados desta edição do podcast Perguntar Não Ofende. No último mês, os que se habituaram a pensar que a extrema-direita nunca teria sucesso no último país a descolonizar e com índices altíssimos de rejeição da classe política, correram a apresentar, com a mesma simplicidade do passado, o cardápio de medidas e soluções para esvaziar a extrema-direita. Como alguns inquéritos sociais já mostravam há vários anos, os portugueses estavam mais do que prontos para aderir a um discurso de rejeição da diferença, seja ela a imigração, dos ciganos ou da classe política. Ventura foi o primeiro a saber interpretar essa disposição e a saber mobilizá-la a seu favor.
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Vicente Valentim: como se normaliza a direita radical?
O seu primeiro livro, acerca da normalização da direita radical, vai ser publicado pela Oxford University Press e adaptado para português pela editora Gradiva, num calendário que não podia ser mais oportuno para tentarmos perceber melhor a dinâmica do crescimento destas forças