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2 de junho: Luana Araújo e seu perfil técnico de competência Boletim da CPI

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A médica infectologista Luana Araújo foi ouvida hoje por senadores e senadoras na CPI da Pandemia em uma tentativa de entender o motivo de ela não ter sido efetivada como secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Depois de 10 dias a frente do cargo, ela foi informada pelo Ministro da Saúde Marcelo Queiroga que a sua nomeação não seria concretizada, a despeito do seu longo e competente perfil técnico.

Crítica autodeclarada do uso de remédios sem eficácia comprovada contra à Covid-19, a médica disse que a discussão sobre tratamento precoce é "delirante, esdruxula, anacrônica e contraproducente" e defendeu que a autonomia médica faz parte da prática da medicina, mas que não é licença para experimentação. Luana afirmou que esse direito deve ser pautado pelo conhecimento, ética, plausibilidade teórica, volume de conhecimento científico acumulado e responsabilização.

A infectologista, que deu uma aula gratuita sobre ciência para todos que assistiam, revelou aos senadores que nem mesmo foi remunerada ou ressarcida pelo governo federal pelos dias em que trabalhou no Ministério. Quando acusada de se achar "dona da verdade" pelo senador Marcos do Val (que irritou o senador Omar Aziz com esta afirmação), Luana negou e disse não estar sozinha. "Eu represento uma classe enorme deste país de cientistas muito sérios e que, a despeito das condições difíceis de exercício da ciência no Brasil, conseguem levar com muito custo e muito orgulho e muito esforço o seu trabalho à frente. Eu tenho colocado aqui o embasamento técnico que é condizente com as maiores instituições especialistas no assunto no mundo", finalizou.

A médica infectologista Luana Araújo foi ouvida hoje por senadores e senadoras na CPI da Pandemia em uma tentativa de entender o motivo de ela não ter sido efetivada como secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Depois de 10 dias a frente do cargo, ela foi informada pelo Ministro da Saúde Marcelo Queiroga que a sua nomeação não seria concretizada, a despeito do seu longo e competente perfil técnico.

Crítica autodeclarada do uso de remédios sem eficácia comprovada contra à Covid-19, a médica disse que a discussão sobre tratamento precoce é "delirante, esdruxula, anacrônica e contraproducente" e defendeu que a autonomia médica faz parte da prática da medicina, mas que não é licença para experimentação. Luana afirmou que esse direito deve ser pautado pelo conhecimento, ética, plausibilidade teórica, volume de conhecimento científico acumulado e responsabilização.

A infectologista, que deu uma aula gratuita sobre ciência para todos que assistiam, revelou aos senadores que nem mesmo foi remunerada ou ressarcida pelo governo federal pelos dias em que trabalhou no Ministério. Quando acusada de se achar "dona da verdade" pelo senador Marcos do Val (que irritou o senador Omar Aziz com esta afirmação), Luana negou e disse não estar sozinha. "Eu represento uma classe enorme deste país de cientistas muito sérios e que, a despeito das condições difíceis de exercício da ciência no Brasil, conseguem levar com muito custo e muito orgulho e muito esforço o seu trabalho à frente. Eu tenho colocado aqui o embasamento técnico que é condizente com as maiores instituições especialistas no assunto no mundo", finalizou.

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