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Podcasts da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

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Podcasts da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

    [Odontologia no Ar] Cerca de 99% da população brasileira sofre com problemas na gengiva

    [Odontologia no Ar] Cerca de 99% da população brasileira sofre com problemas na gengiva

    [:pt]Cláudio Pannuti, professor da Faculdade de Odontologia, diz que as doenças da gengiva são silenciosas, isto é, não doem e normalmente não incomodam o paciente.

    Nesta edição do Boletim Saúde Bucal, o assunto é periodontite, uma doença  inflamatória que afeta a gengiva e o osso que segura os dentes. De acordo com o livro Guinness de Recordes Mundiais, a doença periodontal é a doença mais comum do mundo. Por exemplo, no Brasil, 99% das pessoas têm algum tipo de doença periodontal.  Existem duas formas de doença periodontal: gengivite e periodontite. A gengivite é a forma inicial da doença periodontal, e afeta apenas a gengiva. É caracterizada por sangramento da gengiva, que pode ocorrer, por exemplo, quando a pessoa escova os dentes.

    As doenças periodontais são causadas por diversos fatores. O principal causador é o acúmulo de bactérias na superfície dos dentes, que por sua vez é consequência da má higiene bucal.  Alguns fatores podem acelerar o avanço da periodontite. Por exemplo, pacientes que fumam perdem o osso em um ritmo bem mais acelerado que os pacientes que não fumam. Consequentemente, fumantes perdem mais dentes do que não fumantes. Por isso, é importante manter bons hábitos de saúde, tais como ter uma boa higiene bucal, alimentação saudável e não fumar, para prevenção das doenças periodontais.

    As doenças da gengiva são silenciosas, isso é: não doem e normalmente não incomodam o paciente. Isso é um problema, pois o autodiagnóstico é prejudicado. O paciente só começa a perceber a periodontite quando ela está em estágio muito avançado, isto é, quando os dentes estão com perda óssea grave e já estão com bastante mobilidade. A doença periodontal pode ter impacto na qualidade de vida do paciente. Por exemplo, os dentes com mobilidade podem afetar a mastigação do paciente. A perda de dentes causada pela periodontite também prejudica a mastigação e até mesmo a fala do paciente.

    Além disso, algumas pesquisas mostram que pessoas que têm periodontite podem ter mais chance de desenvolver outras doenças,  como doenças do coração, respiratórias, diabetes, etc. Isso acontece por que as bactérias que estão no dente, abaixo da gengiva, podem passar para a corrente sanguínea e serem transportadas para outros locais do corpo, como coração, cérebro, fígado, vasos sanguíneos de grande porte, etc. Nestes locais, podem provocar uma inflamação local, que pode resultar nas doenças mencionadas acima.[:]
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    • 4 min
    [Odontologia no Ar] Erosão dental, o mal da era moderna

    [Odontologia no Ar] Erosão dental, o mal da era moderna

    Felizmente, nas últimas décadas, temos observado uma diminuição na prevalência dos índices de cárie dental. Ao mesmo tempo, observamos o aumento da longevidade de vida das pessoas, que acabam mantendo seus dentes por mais tempo na boca. Além disso, os hábitos e o estilo de vida da população mudaram consideravelmente.  A erosão dental faz parte de um grupo de outros defeitos dentais chamados de lesões não cariosas. Muita atenção deve ser dada para o fato de que as lesões não cariosas são doenças contemporâneas, com relação direta com o nosso estilo de vida.

    Como acontece a erosão dental? Fatores biológicos, comportamentais e químicos interagem com a superfície do dente, e, ao longo do tempo, tanto podem desgastar, ou mesmo proteger, dependendo de seu equilíbrio. A interação de todos esses fatores é fundamental e ajuda a explicar por que alguns indivíduos apresentam mais erosão do que outros, mesmo que estejam expostos a exatamente aos mesmos desafios ácidos em suas dietas.

    A necessidade individual de tratamento depende da etiologia, do desconforto do paciente, da extensão e da profundidade da lesão.  Controle da dieta com a redução no consumo de alimentos ácidos, remoção de hábitos deletérios devem ser instituídos. Muitas vezes, esse passo é difícil, pois necessita da colaboração do paciente.

    Terapias como a aplicação tópica de flúor, mastigação de gomas de mascar sem açúcar para estimular o fluxo salivar após o consumo de alimentos ácidos, consumo de bebidas modificadas com reduzido potencial erosivo são algumas medidas que podem reduzir a progressão da erosão dental. Pastas menos abrasivas e a diminuição da força na escova durante a escovação, além do uso de escovas de cerdas macias, e esperar 30 a 60 minutos após consumo de bebidas ácidas para escovar os dentes também são recomendações
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    • 4 min
    Interface com a Clinica Privada

    Interface com a Clinica Privada

    [:pt]Entrevistadora: Dr. Paulo Rédua, como você resumiria o sucesso do Odontopediatra no consultório?

    Dr. Paulo Rédua: A odontopediatria ela mudou muito nos últimos anos em função do perfil das mães, das necessidades de tratamento. A primeira coisa que você tem que ter é um projeto. Esse projeto hoje, ele deve ser direcionado a qualidade de atendimento. As mães de hoje querem ser bem atendidas. As mães de hoje querem que seus filhos não tenham cárie. Então, você precisa ter um programa no consultório de educação para as mães. Convencê-las de que o produto manutenção, além de ser bom para a saúde da criança, economicamente também é muito melhor, porque muito mais barato fazer prevenção do que fazer tratamento. Para você ter esse projeto você tem que estudar. Então você se formar, fazer sua pós-graduação, investir em conhecimento, em congressos, em cursos, em revistas. Você hoje tem que ficar atualizado. Se você não se atualizar o mercado vai pegar e destruir você. O mercado ele é cruel. Você precisa ter competência. Hoje as mídias, instagram, facebook, força você a ter uma proposta, você tem que ter alguma coisa que a pessoa procure e veja que você existe, que você tem competência. Então você tem uma maneira de divulgar, de maneira honesta, o consultório, você mostrar que está se atualizando. Ou seja, de maneira resumida: você precisa ter um projeto, esse projeto tem que ser voltado para a promoção de saúde, você tem que estar atualizado na mídia, você tem que estar incorporado nas necessidades das mães de hoje. É mais ou menos isso aí.[:]
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    • 1 min
    Interface com o Serviço Público

    Interface com o Serviço Público

    [:pt]Dra. Tatiana Flores:  Existe luz no fim do túnel para o Odontopediatra do Sistema Público:

     Existe, sim!  A gente precisa primeiro ter esperança em ter um atendimento bom e completo, e segundo usar os exemplos né. Várias cidades já usam o odontopediatra no centro de especialidade. E aí, se a gente tiver trabalhos que mostrem que os resultados são melhores, e cada vez mais a necessidade desse especialista no centro de especialidade, então a gente vai ter luz no fim do túnel, sim. A gente consegue tanto mobilizar os dentistas da atenção básica, para ter um olhar melhor para o paciente infantil, quanto fazer com que e eles saibam indicar, e mostrem aos gestores as limitações deles como clínico gerais, e a diferença do paciente que se é possível fazer procedimento mais simples,  o paciente que deixa tratar, e a necessidade do especialista,  então tanto  os centros de pesquisas, as Universidades fazendo trabalhos, quanto os colegas da atenção básica, mostrando aos gestores a necessidade desse especialista, então essa é a luz no fim do túnel, e ai a gente vai assim conseguir chegar em todas as cidades lá no centro de  especialidade para melhor atender os pacientes infantis.[:]
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    • 1 min
    Interface com a Gestão do Serviço Público

    Interface com a Gestão do Serviço Público

    [:pt]”-Professor Botazzo, além do bom senso e da ética, quais seriam as demais qualidades de um bom gestor?”

     

    “-Ah eu penso que, além do bom senso e da ética, um bom gestor ele deve ter uma formação ampla, não apenas multi, ele deve ter um sentido interdisciplinar, isto é uma questão básica hoje, ela sempre foi, mas hoje é uma questão fundamental, não apenas você conhecer a disciplina do seu campo de atuação mas você conhecer disciplinas correlatas, você poder fazer essa navegação, esse deslizamento em relação a outros campos do conhecimento essa é uma questão fundamental e ai entra não apenas disciplinas técnicas mas hoje se discute inclusive o ensino das ciências sociais e humanas, das humanidades, como sendo algo fundamental na formação de um bom gestor.

    Outro tópico que me ocorre comentar é a questão da criatividade, a criatividade fica parecendo pra muita gente que é apenas uma coisa dos artistas mas a capacidade imaginativa está por trás de todos os processos novos de processos humanos, entendeu? A imaginação tem um papel na ciência, não apenas na arte, um pesquisador sem imaginação é um pesquisador com recursos muito pequenos no ponto de vista da subjetividade, na gestão também por exemplo, os processos de gestão tem que ser processos criativos então a criatividade é uma outra das atribuições, dos componentes do bom gestor, entendeu?

    A inovação, quer dizer, se você tem uma formação ampla, multidisciplinar, interdisciplinar, se você é criativo a inovação quase que decorre, você naturalmente você tem então processos inovadores, a impulsão essa pulsão de criar, de inventar, está na base da inovação nos processos gerenciais e nos processos de criação dentro de empresas tanto no setor público quanto no setor privado, então a impulsão, que é característica do gestor que aceita desafios, que cria e que inova.

    A flexibilidade eu acho que é uma outra característica de um bom gestor porque se você tem essa formação ampla, se você tem criatividade e tem inovação, você vai ter a autonomia também, e essa flexibilidade é importante, a rigidez eu diria que é inimiga do bom gestor.

    E por último sentido de justiça e esta vocação democrática, a gestão democrática é superior eu diria a uma gestão rígida, uma gestão autoritária, uma gestão que não permite, porque, se o gestor tem uma formação ampla, se ele é criativo, se ele é inovador, se ele é flexível, se ele é autónomo, então também o trabalhador tenderá a ser esta pessoa de formação ampla, inovadora, criativa, flexível. Então acho que isso é algo que enriquece e contribui para o processo gerencial como um todo”.[:]
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    • 3 min
    Interface com a Odontologia Hospitalar

    Interface com a Odontologia Hospitalar

    [:pt]Entrevistador: Professora Cristina Del Conte, qual é a formação ideal do Odontopediatra para trabalhar no hospital?

     

    Dra. Cristina: A formação ideal que Odontopediatra precisa procurar são os cursos de habilitação e Odontologia hospitalar, mas eu sempre sugiro para os alunos irem além. Terminando o curso que procurem fazer estágios, que se mantenham em contato com hospital para poder vivenciar a situação hospitalar com toda a complexidade que envolve, que quanto mais experiência o profissional tiver na área mais segurança vai ter de atuação. O ambiente hospitalar é diferente do ambiente de consultório, do ambiente que está acostumado durante a formação acadêmica, da universidade. Quanto mais vivência o aluno tiver e experiência, e conseguir conhecer as diversas situações da parte hospitalar tanto do centro cirúrgico, da UTI, da complexidade dos pacientes, maior benefício ele vai ter e vai conseguir exercer melhor a sua atuação.[:]
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    • 1 min

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