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As conversas de domingo, com comentários ácidos sobre o dia-a-dia político do Brasil, ficaram cada vez mais difíceis. Um no Canadá, outro enfiado nos estudos, e a filha mulher, agora mãe, sempre com uma criança no colo. O bate-papo entre irmãos teve de buscar outras plataformas, e com isso tornou-se também um podcast. Uma conversa bem humorada sobre política, curiosidades e todo tipo de aleatoridade que irmãos conversam.

Mamãe não curte Capelo Silva

    • Nyheter

As conversas de domingo, com comentários ácidos sobre o dia-a-dia político do Brasil, ficaram cada vez mais difíceis. Um no Canadá, outro enfiado nos estudos, e a filha mulher, agora mãe, sempre com uma criança no colo. O bate-papo entre irmãos teve de buscar outras plataformas, e com isso tornou-se também um podcast. Uma conversa bem humorada sobre política, curiosidades e todo tipo de aleatoridade que irmãos conversam.

    Quais são as lendas urbanas contemporâneas?

    Quais são as lendas urbanas contemporâneas?

    Lendas urbanas modernas guardam um passado bem longo. Você sabe de onde vêm as histórias que nos tiram o sono?

    Por que nós temos a mania de ensinar pelo medo? A tática vem de bem longe e parece que, até hoje, ela não deixou de ser efetiva. Mas, alguém consegue entender o que há por trás dessas lendas urbanas?

    A loira do banheiro, o homem do saco, o zé tapuru. Todo mundo tem uma história para contar sobre algo assustador que aconteceu com um amigo de um conhecido de um vizinho, não é mesmo? Então, vamos nessa explorar mais desse folclore moderno!

    Se você perdeu, tem conversa também sobre deep fake
    https://youtu.be/z-e8VqJLVRY

    Trabalho escravo moderno
    https://youtu.be/dZvrTRw9HWY

    e mobilidade social
    https://youtu.be/9M5VbzvHFG0

    • 31 min
    Entenda como o trabalho escravo marcou (e marca!) a formação do Brasil

    Entenda como o trabalho escravo marcou (e marca!) a formação do Brasil

    A escravidão foi declarada ilegal no Brasil há apenas 136 anos. Isso quer dizer que, por 388 anos, nosso país conviveu com o regime escravocrata. Mas o fim do regime não significa, necessariamente, o fim da prática: só no último ano, 3190 trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão.

    O trabalho escravo contemporâneo foi o tema deste debate. A conversa abordou desde a caracterização de trabalho análogo ao escravo, até o peso que isso tem na nossa formação.


    Você pode nos acompanhar também no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=dZvrTRw9HWY&t=509s

    • 28 min
    É possível ficar rico no Brasil? Qual o papel da educação na mobilidade social?

    É possível ficar rico no Brasil? Qual o papel da educação na mobilidade social?

    O rendimento domiciliar per capita médio, segundo o sexo, em 2022, foi de R$ 1586 mensais para o total da população. Para ter mais clareza sobre a realidade por trás dessa média, vale ressaltar que os 10% mais pobre da população viviam, em média, com uma renda per capita de R$ 163,00 mensais. Do outro lado, os 10% mais ricos tinham uma renda domiciliar per capita de R$ 6448,00. Uma diferença de quase 40 vezes.
    A distância entre quem está na extrema pobreza e quem habita o mundo distante da riqueza é bem longo. Para aqueles que vivem uma situação mais vulnerável, o papel do estado é fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida, e a possibilidade de ascensão social. Para quem está ali no meio, na famosa classe meedia, existe uma ascensão real? Ou pelo menos a possibilidade real de mudar de classe para cima?
    Desde o início da década de 1990, o Banco Mundial trabalha na produção de metodologias para a mensuração da pobreza global.
    A primeira dessas medidas, publicada no World development report (1990) considerava como extremamente pobres as pessoas que dispusessem de menos de US$ 1,00 por dia. Hoje em dia, esse valor foi atualizado para US$ 2,15, por dia. Para ser considerado pobre, o valor é de US$ 6,85 diários, por pessoa.

    Você pode nos acompanhar também no YouTube: https://www.youtube.com/@mamaenaocurte

    • 35 min
    Entenda o que é deep fake e do que ela é capaz

    Entenda o que é deep fake e do que ela é capaz

    Venha conosco aprender como destruir máquinas no século 21.
    A rápida popularização da inteligência artificial colocou todos em alerta: o avanço da tecnologia utilizada para enganar as pessoas avança numa velocidade muito maior do que as técnicas para identificar os truques.
    Empresas de tecnologia, pesquisadores, agências fotográficas e organizações de notícias estão lutando para se atualizar, tentando estabelecer padrões de origem e propriedade de conteúdo. E o cidadão comum, como fica no meio dessa guerra entre real e fake!?
    Os avanços já são usados para alimentar a desinformação e alimentar divisões políticas.
    A OpenAI já disse que está trabalhando para evitar abusos durante as eleições, em parte proibindo pessoas de usarem o chatbox para fingirem ser pessoas reais ou instituições. O Google também já disse que vai limitar os usos do seu próprio chatbox, o Bard, de responder a prompts relacionados a eleições. No Meta, a promessa é de melhorar a indicação sobre qual conteúdo postado foi gerado com IA.
    Segundo o último Reuters Digital News Report, o conteúdo baseado em vídeo distribuído em plataformas como TikTok, Instagram e Youtube estão se tornando mais importante para notícias, especialmente no sul global.
    O mesmo relatório indica que, no Brasil, 41% das pessoas preferem não se manter informadas, sendo que apenas 43% confia nas notícias que lê.
    Quando se trata de inteligência artificial, o relatório aponta que 56% das pessoas se preocupam em saber a diferença entre o que é real ou fake na internet.
    Mamãe não curte deep fake. No terceiro episódio dessa temporada não numerada, o debate foi sobre os usos da inteligência artificial na produção de conteúdo e o impacto que isso tem na disseminação de informações falsas.

    Vem entender melhor esse debate, sem complicação e na linguagem que todos entendem.

    Você pode também acompanhar a gente no YouTube: https://www.youtube.com/@mamaenaocurte

    #deepfakebrakence #deepfakeviralvideo #deepfaketomcruise #deepfaketechnology #deepfakeexample #deepfakeandai #deepfakeandvoiceai

    • 33 min
    Mamãe não curte 5,7 bilhões

    Mamãe não curte 5,7 bilhões

    A LDO que foi enviada para a sanção nessa segunda-feira prevê uma regra bem generosa para o cálculo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado Fundo Eleitoral. Criado em 2017 com o fim do financiamento privado de campanha, ele deveria ser referenciado pelo valor  da renúncia das propagandas de rádio e TV, que também acabaram. 

    Uma das questões importantes que está por trás do debate é o debate sobre qual seria a melhor forma de financiar o processo eleitoral. Se o modelo é o financiamento público, quais deveriam ser os limites e os parâmetros para não tornar a eleição uma despesa desproporcional? Num país onde falta dinheiro até para o Censo, é razoável falar em um fundo de 5,7 bilhões para financiar o processo eleitoral? 

    Ainda que o valor real seja o de 4 bilhões de reais, como tem sido negociado, ele é mais do que o dobro do fundo real, ou seja: um aumento bem acima da inflação da do período.

    O financiamento público de campanha também impõe outra questão: o uso racional dos recursos. Será que os partidos estão prontos para encarar essa realidade?

    Esses são alguns pontos que o episódio da semana aborda. Vamos nessa.







    Participaram:



    Mariana Capelo - jornalista

    Luiz Eudásio - linguista

    Antônio Abdias - bacharel em ciência política





    Você ouviu:

    Evidências - Chitãozinho e Xororó.

    As vinhetas são do músico Dante Accioly.

    • 20 min
    Mamãe não curte semipresidencialismo

    Mamãe não curte semipresidencialismo

    Recentemente, o debate sobre o semipresidencialismo voltou a ganhar força no Brasil. O pivô da discussão é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. De um lado, ele vem sendo pressionado para aceitar um dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro; do outro, tem de lidar com declarações nada democráticas ditas por representantes do governo. No meio do fogo cruzado, Lira trouxe à tona o debate sobre o novo sistema político. Pode ser uma coincidência, mas toda vez que o chefe do executivo enfraquece, o tema volta à pauta. O semipresidencialismo é um sistema híbrido entre presidencialismo e parlamentarismo, em que o presidente eleito escolhe um primeiro ministro para ficar responsável pelos assuntos de governo. O personalismo do sistema presidencialista faz com que todas as crises se tornem crises institucionais.  O Brasil, dono de um apelo político personalista, se adaptaria ao novo modelo? Como diria Tancredo Neves ( único primeiro ministro do país): "sistema sem respaldo popular está fadado ao desaparecimento". 

    • 19 min

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