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O reconhecimento de quem somos passa por quem veio antes de nós. Conhecer o passado é saber da nossa potência  e também é alimentar as sabedorias que nos trouxe até aqui. O episódio #006 do Maria Bonita Podcast é sobre ancestralidade e o reconhecimento de nós. Contamos com a participação de Thais Cavalcanti, Carolina Porto, Cristina Bernardo e Jade Lobo,  mulheres que dividiram com a gente um pouco de conhecimento e histórias.  

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Apresentação: Ana Beatriz Rocha, Iasmin Soares e Michelly Santos 
Edição de som: Lucas Macieira 
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A gente se encontra no instagram: @mariabonitapodcast 

Brasil, terra de instabilidades e cenários confusos. Nossas belezas naturais e culturais tem sido escondidas pelos escândalos que assumem os holofotes. Operações duvidosas, onde a verdade se confunde com os interesses de quem visa o lucro acima de tudo, e a desinformação acima de todos. A cada dois anos vamos às urnas, decisões difíceis entre nomes demais e certezas de menos. O contexto político por aqui pode mudar drasticamente, num curto espaço de tempo, mas têm coisas que são quase uma caricatura de brasil quando se trata de eleições. Tem gente que vota por medo, tem gente que vota por pão. Outros criam conchavos para se manterem no poder ainda que sequer estejam lá. Entre tudo isso um povo, que por ser heterogêneo, se mistura entre as responsabilidades de cuidar de um país sofrido demais para chamar de seu. Esse ano tem promessas repaginadas, que apesar da maquiagem de novidade não tem nada. E de tanto procurar a gente se pergunta, e aí, o que tem de velho na nova política?

Neste episódio recebemos o jornalista em formação Lucas Macieira para debater o assunto.

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Apresentação: Ana Beatriz Rocha, Iasmin Soares e Michelly Santos

Edição de som: Lucas Macieira

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Dia o8 de outubro é o dia do nordestine. Essa data comemorativa foi criada em 2009, para celebrar o orgulho de ser nordestine.

Nesse episódio falamos sobre nossa região tão querida e amada, para dar mais um temperinho no programa contamos com a participação de Andy que é um pernambucano massa, estudante de comunicação e produtor de conteúdo. Se eu fosse tu não perdia essa conversa arretada.

Os anos se passam e em cada época nós somos bombardeadas pelo padrão de beleza que insiste em nos colocar em uma vitrine de exigências. Acabam com o nosso dinheiro, destroem nosso psicológico e nos tiram o acesso à coisas e lugares. A cobrança pelo corpo perfeito começa enquanto ainda nem conhecemos nosso corpo direito, e ao decorrer de nossa vida, essa cobrança só piora. Enfrentamos uma avalanche de dietas e procedimentos estéticos, tudo para nos encaixarmos no mais novo e rentável padrão de beleza das redes sociais. E são nas redes sociais e fora delas que vemos o apreço por um tipo de beleza e repúdio por outros. O ódio pelo corpo gordo é construído diariamente. A falta de acessibilidade e a banalização de violências com pessoas gordas é recorrente e preocupante. Falar abertamente sobre isso é necessário.

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Apresentação: Ana Beatriz Rocha, Iasmin Soares e Michelly Santos

Edição de som: Lucas Macieira 

Quando alguém tira a própria vida o silêncio se espalha. A mídia cala numa auto censura que se mistura com a tentativa de evitar o efeito contágio. Os amigos e a família fogem de porquês com medo de se depararem com as dores viscerais de quem se foi. Resta a vasta memória e o sofrimento latente que, sem dizer nada, busca uma razão ainda que sobrenatural para que alguém rejeite o que a maioria vê como razão única, a vida. Como numa escala de cinzas, o processo do suicídio começa muito antes do ponto final. Começa na morte ainda em vida de muitos que, se vivos hoje, poderiam contar sobre solidão, medo ou vergonha de algo. Separaram setembro para falarmos dessa dor, para tentarmos recuperar nossos amigos e familiares que em silêncio andam guardando um sofrimento que perfura e vai minando todas as forças. Mas essa dor que se espalhou feito poeira não pode ser tão individual assim. Num sistema opressor, que nega a existência e a liberdade de tantos povos, como é possível achar que nossa saúde mental se mantém ilesa? Eles separam, criam conflitos, tomam territórios e nos reduzem ao abandono. As violências estruturais afetam diretamente nossas emoções, e precisamos urgentemente falar sobre isso. 

Para agregar ao diálogo convidamos o psicólogo decolonial e afrocentrico Thiago Augusto. 

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Esse episódio foi produzido e apresentado por Ana Beatriz Rocha, Iasmin Soares e Michelly Santos, e editado por Lucas Macieira. 

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Que a tecnologia mudou nossas vidas de cabeça pra baixo todo mundo sabe. O ambiente virtual ultrapassou as barreiras de abas de pesquisa e transmissão de informações e nos conecta numa vida quase real através das telas. Num céu de plataformas digitais, a comunicação segue sendo o guarda-chuva capaz de abarcar a produção de conhecimentos e disseminação de informações que dão rumo às dinâmicas sociais. Como sujeitos, todos produzimos algum tipo de comunicação, seja falada, escrita, gestual, ou visual. Mas quais vozes ecoaram ao longo das últimas décadas? Nos meios tradicionais a notícia costuma vir de quem fala pelo mesmo grupo e divide a vizinhança. Sem olhares diversos, a mídia reproduziu estereótipos e visões excludentes da sociedade. Recentes plataformas virtuais pretendem democratizar a informação através da diversidade de vozes e narrativas, mas numa sociedade estruturada sobre conceitos de desigualdade, será que nosso consumo tem mudado tanto assim? O primeiro episódio do Maria Bonita Podcast amplia esses debates, Ana Beatriz Rocha, Michelly Santos e Iasmin Soares reiteram a importância de visibilizar as produções nordestinas, de mulheres e de pessoas não brancas. Com a força da identidade na informação ouviremos todas as vozes e as deixaremos falar. Nossa identidade visual: Ana Paula Gaspar do @ilueitree, edição de som: Lucas Macieira.