Paz Criativa por Márcia Nascente Marcia de Paula Nascente

Márcia Nascente conversa com a empreendedora Jana Haens, advogada, designer de jóias, reikiana, coach, conectora de círculo de mulheres, palestrante e Fundadora da Inspire Atelier Brasil, em Design de Jóias. Ela conta como a partir de sua própria jornada aprendeu a usar a intuição no trabalho por transitar pela razão e emoção que despertaram seu lado sensível e intuitivo, além do prático e racional, para juntamente com a sua maneira de ser, pudessem integrar a arte da hospitalidade, a leitura de contexto e o cultivo da paz. A busca da harmonização de sua relação com a saúde integrada foi uma constante durante o crescimento e na sua trajetória profissional, onde abriu novas pontes para sempre estudar técnicas e filosofias que pudessem valorizar a intuição e o elo entre o coração e a razão, o lunar e o solar. Cada atividade serviu para abrir-se tanto como advogada, mas também como coach e reikiana, facilitadora de grupos de mulheres até chegar à fundar seu negócio e empreender na Inspire Atelier Brasil. Quando interage com clientes, cria e confecciona as jóias personalizadas, com cristais e pedras, manifesta seu conhecimento e experiência no despertar de outras mulheres, expandindo o caminho para o fortalecimento transpessoal.

Márcia Nascente conversa com Letícia Carneiro, Co-fundadora e Bailarina da Quik Cia de Dança, foi 11 anos bailarina do Grupo Corpo, Graduada em Artes Plásticas, Especialista em Gestão Cultural pela Fundação Dom Cabral, Instrutora de iniciação artística, Produtora socio-artístico cultural da Quik Cidadania. Letícia traz a experiência da dança desde cedo como forma de concretizar o desejo criativo do corpo e poder sensibilizar outras pessoas a construirem novas linguagens. Ao escolher a profissão, se aprimorou nos estudos em Londres, participou do Grupo Corpo, casou-se com o bailarino de lá, fundaram juntos a Quik Cia de Dança há 21 anos. Além de artistas e da expansão para a dança-teatro fazendo improvisações em espetáculos ao ar livre, se dedicam à arte educação, ministrando oficinas artísticas que abrem possibilidades para novas gerações com um campo de descobertas para atuações, habilidades de movimentos cênicos e também de melhoria da convivência. E, por sempre ter a versatilidade como pulso de vida, procura se arriscar a buscar novas expressões artísticas, colaborar e integrar grupos e projetos para tecer novos trabalhos de dança, de auto-conhecimento e o lúdico, que retroalimentam ainda mais troca de ideias e técnicas, vivenciando o poder transformador do coletivo. Tem se apresentado via comunicação digital e reitera a importância em se adaptar, interagir com outros artistas e não artistas nesta teia de possibilidades, que podem contribuir com novas gerações no seu potencial artístico de fazer com e melhorar a harmonia da convivência.

Márcia Nascente conversa com a mineira que mora em Paris há 15 anos, Fotógrafa, Diretora de Criação, Film Director, Redatora, Formada em Comunicação Social e especialista em História da Arte e Linguagem audiovisual, Glaucia Nogueira. Apaixonada pelas histórias de pessoas e territórios, Glau salienta a importância de exercitar a criatividade desde criança, nas atividades lúdicas, imaginárias e sobretudo coletivas, que sempre marcaram formas expressivas durante fases de mudanças e de deixar a zona de conforto ao longo de sua trajetória. Além de sempre se desafiar em aprendizados com pessoas de gerações mais novas e expandir novos pensamentos, Glau é a co-fundadora da IANDÉ, uma associação situada em Paris, que estabelece uma conexão cultural entre a França e o Brasil por meio da Fotografia. Integrada ao valor social com impacto positivo, a Iandé (palavra indígena que significa nós) possui iniciativas para aumentar a presença da fotografia brasileira na França. Tem o compromisso de tornar visível as causas humanitárias, o meio-ambiente, as minorias, a não violência, com a interação e organização de trabalhos fotográficos e articulação entre fotógrafos, curadores, galeristas, colecionadores, educadores e instituições publicas, do terceiro setor e privadas. Ainda aponta o fator essencial dos espaços culturais, sociais, educativos, tecnológicos e artísticos da França com muitos eventos, festivais, workshops, salas de debates e intercâmbios que promovem a partir das trocas estrangeiras e suas personalidades com visibilidade híbrida, presencial e virtual o que pode chegar a muito mais pessoas e lugares.

Márcia Nascente convida a jornalista, empreendedora, produtora, film maker e editora de audiovisuais, palestrante e organizadora de eventos culturais e corporativos, a santista Miriam Bernardes. Na conversa, abordamos o sentido da cultura de paz integrada à natureza e ao fortalecimento pessoal durante sua experiência como voluntária de Comunicação e Film maker durante a viagem pelo Barco solidário da Missão Amazônia. Como toda vivência ela conta que registrou antes, durante e depois, até organizou exposição e editou um vídeo, sempre interligado à saúde, ao voluntariado e à criatividade. Ao mesmo tempo, comenta a percepção sobre a convivência nas comunidades tanto indígenas como ribeirinhas da Floresta, o jeito simples de se integrar ao espaço, as casas flutuantes, o isolamento natural. Também falamos sobre as necessidades que se apresentam e a consciência sobre o território e os habitantes que cuidam da biodiversidade, com destaque as mais belas relações entre todos os viventes.

Neste episódio, Márcia Nascente conversa com a Denise Covas, fundadora da DCovas, realizadora de trabalhos em Economia Criativa, formada em Relações Públicas, com MBA em Marketing e Especializada em Eventos de Experiências (Live Marketing). Falamos da DCovas e seus eventos e projetos que viabiliza a economia da cultura, as artes e o desenvolvimento sustentável alinhados aos 17 Objetivos da Agenda 2030, com impacto social positivo e iniciativas voltadas à inclusão, à cidadania e à sustentabilidade de negócios, articulados em esferas públicas, privadas, do terceiro setor e de coletivos. Denise contou como tem esta característica de empreender, é Co-Fundadora do Lab 4D de Inovação e Economia Criativa, que em 2020 produziu o Festival Criativar no digital, com grande repercussão e envolvimento de públicos de todo País com exposições de artistas, técnicos e produções que movimentam produções inovadoras, artesanatos e empreendedores. E, na Diretoria executiva do Santos Jazz Festival (SJF) do qual é co-fundadora desde 2012, mantém o propósito de continuar como pioneiro, o maior festival de música de Santos e região, que até 2019 envolveu apresentações musicais apresentadas em 4 dias em espaços públicos, gratuitamente, com atrações musicais de qualidade e inclusão social. O SJF está no calendário oficial da cidade de Santos, como pólo gerador de renda, movimenta áreas que afetam profissionais e áreas de Turismo, Comércio, Moda, Gastronomia, Indústria, Mídia, Tecnologia, além de Empreendedores, Produtores, Artistas locais e de fora da Cidade. Em setembro de 2020, o SJF foi migrado para o digital com uma experiência abrangente segundo Denise e em 2021 poderá ser híbrido no segundo semestre, com acesso à esfera musical de Jazz que marca o valor da música de raiz, entre passado futuro para além das fronteiras, com o diálogo intercultural artístico que impulsiona a produtividade da Cultura na prática.

Neste episódio, Márcia Nascente conversa com o artista, escritor e professor, Davi Giordano. Graduado em Artes Cênicas pela UFRJ, Mestre em Performance Art (UNIRIO) e Doutor em Artes Cênicas (UFRGS), com atuação em instituições educacionais, culturais e empresariais. Criador de programas pedagógicos, roteiros, performances e mentorias criativas, teve seus trabalhos apresentados na Argentina, no Chile, nos Estados Unidos e na França. Falamos sobre o ponto de encontro entre a Pedagogia e as Artes, sobre a importância do desapego a fórmulas e padrões para estar disponível a invenções pedagógicas e novos conhecimentos de construção coletiva. As artes e as ciências como processos contínuos de criatividade, análise crítica e soluções complexas, interligadas à qualidade da presença para ensinar e reunir experiências com a mente aberta. Como a inteligência emocional é fortalecida quando há meios de se expressar com flexibilidade e diversidade nas relações dialógicas que atravessam as instâncias do passado, presente e futuro, no movimento contínuo de ensinar e aprender, sem limites.