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Peço a Palavra é um podcast que dá a palavra à luta social. É um palco para as vozes que lutam para desconstruir a injustiça social. Neste podcast nós damos a palavra a líderes e vozes abafadas em Portugal de diversas causas sociais para nos ajudar a compreender tópicos controversos, dando a conhecer a história do movimento social do país e a história que se está a criar também no presente, todos os dias. Junta-te a nós, Brigada Estudantil, na descoberta da história da luta social em Portugal.

Peço a Palavra Brigada Estudantil

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Peço a Palavra é um podcast que dá a palavra à luta social. É um palco para as vozes que lutam para desconstruir a injustiça social. Neste podcast nós damos a palavra a líderes e vozes abafadas em Portugal de diversas causas sociais para nos ajudar a compreender tópicos controversos, dando a conhecer a história do movimento social do país e a história que se está a criar também no presente, todos os dias. Junta-te a nós, Brigada Estudantil, na descoberta da história da luta social em Portugal.

    O 25 de Abril começou em África

    O 25 de Abril começou em África

    "O 25 de abril começou em África” porque temos consciência de que este é um ponto de vista completamente invisibilizado quando falamos do 25 de abril, e de que foi, efetivamente, graças à luta incansável dos povos colonizados que foi levada a cabo a Revolução dos Cravos.

    Nos livros de história é contada a história de um 25 de abril que começa em Portugal e que se dá de forma pacífica, o que traduz a negação de um passado colonial e o silenciamento de povos africanos.

    É preciso que sejamos capazes de compreender e aceitar, no meio académico, a dimensão anticolonial do 25 de abril, como forma de descolonizar o ensino e a nossa memória coletiva.

    E é por isso que hoje contámos com a presença de Sofia Yala, Antropóloga e fotógrafa, Mestre em Antropologia Visual pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - UNL, estando actualmente a estudar e a trabalhar no Reino Unido; José Pereira, Historiador, Investigador, membro do Colectivo Consciência Negra e um dos responsáveis pela re-edição do jornal "O Negro" e João Carvalho, estudante de Agronomia no Instituto Politécnico de Beja, adjunto do Departamento de Cultura e Desporto do Núcleo de Estudantes Africanos de Beja.

    • 1 tim. 13 min
    Trailer Peço a Palavra

    Trailer Peço a Palavra

    O ano era 1969, em Coimbra, os murmúrios da revolta dos estudantes contra o fascismo que ainda sufocava Portugal já ecoavam baixinho pelas paredes da academia. Américo Thomaz, na altura o presidente da República, tinha acabado de discursar na cerimónia de Inauguração do edifício de Matemática. Alberto Martins, trajado de negro académico, aproveita o momento de silêncio para tornar a história sua com apenas uma frase: ‘Em nome dos estudantes da universidade de Coimbra, peço a vossa excelência para usar da palavra’. No entanto, quem tinha a palavra na altura não a quis dar. Segundo o protocolo, era a vez do Ministro das Obras Públicas subir ao palco. Não se ia inverter a ordem das coisas. No entanto, os estudantes de Coimbra naquele momento transformaram os murmúrios em aplausos e em gritos que exigiam uma coisa apenas “”Queremos falar!”. O presidente vindo a palavra sequestrada termina a sessão, pensando que a levara consigo. Mas os estudantes agora sabiam que podiam criar o seu próprio lugar de fala. Voltaram a encher o auditório, de megafone na mão denunciaram pela primeira vez os problemas da faculdade, da elitização da academia e da miséria que o país enfrentava. Alberto Martins passou a noite a ser interrogado pela PIDE, mas a palavra já estava na rua. Seguiu-se a famosa crise de 69, que se demonstrou uma arma essencial na luta contra o regime, um momento determinante na luta contra o Estado Novo.

    Inspirada pelos estudantes de Coimbra, a Brigada Estudantil vai pedir a palavra na sala que nós próprios criamos. Mas debaixo deste teto, a palavra não é uma arma para dividir e reinar, debaixo deste teto a palavra é partilhada. Pegamos no megafone, para dar a conhecer não só a história mal-contada do movimento social como também a história que se cria no presente, todos os dias, através de pessoas que estão na linha da frente e que tal como naquele dia em Coimbra, não esperam que lhe dêem a palavra para se fazerem ouvir e para continuarem na luta.

    Os habitantes regulares desta casa são alguns dos que montam o projeto da brigada diariamente.

    • 5 min
    [Arquivo] "Cantos da Resistência Feminista" | 08.03.2020

    [Arquivo] "Cantos da Resistência Feminista" | 08.03.2020

    Unides e sem medo, assim estávamos há exatamente um ano. Plurais e diverses, mas gritando numa só voz e com uma exigência: fim do patriarcado e da violência física e social que precariza e põe em risco a mulher diariamente. 

    Nesse dia, as mais diversas facetas da luta feminista marcharam em conjunto, pondo as diferenças de lado, reuniu-se de modo a lembrar ao país que NÃO a mulher ainda não tem ainda igualdade, que ainda se sente insegura na rua, nas escolas, nas universidades e em casa, que ainda é a mais precária em relação ao homem e que ainda lhe é atribuído um papel que se sente pressionada a seguir.

    Guardamos assim em arquivo, pedacinhos deste dia que nos vão permitir relembrar as vozes de luta e cansaço de quem vive na pele a opressão diária de ser mulher e que saiu a rua para reivindicar e construir uma existência que seja mais digna e livre. Lembramos as intervenções de Bárbara Góis, do coro da achada e de outros intervenientes da Greve Feminista Internacional de 2020.

    • 4 min
    [Arquivo] "Justiça para Cláudia Simões! Abaixo a violência racista!" | 01.02.2020

    [Arquivo] "Justiça para Cláudia Simões! Abaixo a violência racista!" | 01.02.2020

    No dia 9 de Janeiro de 2020 Cláudia Simões foi agredida pela PSP depois de um condutor da Vimeca ter impedido a entrada no autocarro da sua filha de 8 anos que se tinha esquecido do passe em casa. Depois de Cláudia Simões ter sido agredida na via pública, foi algemada e obrigada a entrar no carro patrulha, onde foi outra vez alvo de violência até perder os sentidos. Até chegar à esquadra ouviu insultos racistas como:  “grita agora sua filha da puta, preta, macacos, vocês são lixo, uma merda”. 

    Em construção do 8M relembramos a manifestação: "Justiça para Cláudia Simões! Abaixo a violência racista!" que se realizou em Fevereiro de 2020. Recordamos as palavras da mãe de Cláudia e as intervenções de Mamadou Ba.

    Enquanto estudantes posicionamo-nos contra toda a violência machista, racista, LGBTQfóbica. Posicionamo-nos contra a violência do estado. Hoje lembramos Cláudia Simões, mas também todas as mulheres vítimas desta violência. Somos estudantes e lutamos por um mundo mais igualitário e livre.  #CláudiaSimoesPresente

    • 4 min
    [Arquivo] "DescontaminAcção" | 22.07.2020

    [Arquivo] "DescontaminAcção" | 22.07.2020

    EM CONSTRUÇÃO DO 8 DE MARÇO - AS VOZES DA PRECARIEDADE

    ( Lisboa, 22-07-2020)

    Para a primeira peça do Arquivo do Movimento Social da Brigada Estudantil, lançamos as respostas de mulheres a questões de habitação, ou melhor, a falta dela, gravada na assembleia aberta na semana de ações contra os despejos precários, a semana da DescontaminAcção.

    Criamos este arquivo para proporcionar um palco histórico e didáctico, de contribuição e acesso livre a todos os movimentos sociais, de forma a encapsular os momentos da luta social em Portugal.

    • 5 min

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