Rafa Reclama‪!‬ Rafael Libaneo

No episódio de hoje vamos conversar sobre a construção do masculino e do feminino, ou mais especificamente, o momento em que sexo e gênero foram entendidos como a mesma coisa e quais problemas se originam disso.

Não pretendo exaurir o papo aqui, até porque essa construção social afeta o meio LGBTQIA+ de uma forma muito forte em vários níveis.

Atualmente vivemos em um momento muito específico da história, da nossa história, onde cultuar o masculino na sua pior forma e criação se tornou o certo. Vemos o constante ataque às minorias e à liberdade individual de sermos quem somos simplesmente por existirmos de formas não tradicionais, rompendo com a ideia padrão de gênero e sexo. As vezes isso nem é uma questão.

Para me auxiliar nesse processo, utilizei as fontes abaixo. São excelentes meios de se aprofundar mais nessa questão.

Livros:
A história da sexualidade - Michel Foucault
A dominação masculina - Pierre de Bourdieu
O segundo sexo - Simone de Beauvouir
A história da loucura - Michel Foucault
Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade - Judith Butler
Calibã e a Bruxa - Silvia Federeci
Mulheres, raça e classe - Angela Davis
Por um feminismo afro-latino-americano - Lélia Gonzales

Filmes e docs:
XXY
Tomboy
Orações para Bobby
Bixa travesty
Bichas

Artigos:
Gênero e poder: a construção da masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica. http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400262820_ARQUIVO_Generoepoderaconstrucaodamasculinidadeeoexerciciodopodermasculinonaesferadomestica.pdf

A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia
https://www.scielo.br/j/ref/a/WTHZtPmvYdK8xxzF4RT4CzD/?lang=pt

Masculino e feminino na família contemporânea
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812004000100004#3

O significado atribuído ao papel masculino e feminino por adolescentes de periferia
https://www.scielo.br/j/ean/a/SytjGS8fBZnSWvMNCqszd4q/?lang=pt

Masculino e Feminino: uma construção social
http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/254

Eu voltei! E prometo que dessa vez é pra ficar (espero!)
Voltei em meio a esse turbilhão ainda existente da pandemia. Junho chegou e com ele o mês da visibilidade LGBTQIA+, que tem como dia principal 28/06.
Mas pensando um pouco sobre essa ideia de visibilidade, até onde estamos realmente tornando pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ visíveis? São todas as vivências que são estampadas nos lindos e emocionantes vídeos produzidos pela empresas, ou o lucro é o único objetivo? Dá o play e vamos conversar sobre isso!

Referências do episódio: 

BOLETIM Nº 01/2021 ASSASSINATOS CONTRA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS EM 2021:
https://antrabrasil.files.wordpress.com/2021/05/boletim-001-2021.pdf

Da invisibilidade à pavimentação dos direitos humanos LGBTQIA+: um diálogo entre as conquistas históricas e a consolidação de direitos
https://ojs.eduvaleavare.com.br/index.php/rbpj/article/view/8

PANDEMIA E A INVISIBILIDADE DOS CORPOS INCONFORMES
https://pedroejoaoeditores.com/wp-content/uploads/2021/01/ebookPandemia.pdf#page=200

LGBT+ sofrem mais o impacto da pandemia
https://votelgbt.org/pesquisas

Bissexualidade e pansexualidade: invisibilidade, estereótipos e o movimento social LGBTQIAP+
file:///C:/Users/user/Downloads/KLIDZIO%20e%20SIQUEIRA_Trabalho%20completo%20ANPOCS.pdf

Desde que eu me entendo por gente, as teorias da conspiração sempre fizeram parte de alguma conversa de boteco. Sempre num tom de brincadeira, ets, reptilianos e doenças criadas em laboratório pela China foram tópicos de debates. Não que fossem debates sérios e que os argumentos fizessem sentido, não. Mas pra algumas pessoas, definitivamente existe sentido sim. 



Depois de ver as ascensão das fakenews, das verdades saídas de fóruns obscuros da internet e da negação da pandemia, eu fiz uma busca rápida pra entender como as pessoas passam a acreditar nessas coisas. 



O episódio de hoje é quase introdutório. Não quero parar nele pois acredito que as mentiras propagadas diariamente tem grande peso no contexto político em que vivemos hoje! 



Será que existe uma forma de parar as teorias da conspiração? Da um play e descubra :)

REPORTAGENS:
BBC: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47209429
El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/23/ciencia/1503498083_674014.html

REFERÊNCIAS ACADÊMICAS:

https://cutt.ly/ejHuk9v
https://cutt.ly/AjHuENk
https://cutt.ly/GjHuOej

VÍDEOS E FILMES:
A Terra é Plana (Behind the Curve) - Netflix
In search of a flat earth - https://www.youtube.com/watch?v=JTfhYyTuT44&t=2605s 

O episódio de hoje é muito especial pra mim. Convidei uma pessoa que além de amigo, ele é um defensor feroz dos direitos das minorias.
Sempre na luta, Gustavo conta pra gente como se entendeu como um ser político atravessador por diversas pautas e, além disso, como foi seu processo na corrida eleitoral em 2018 a candidato a deputado, como sua atuação se da atualmente e muito mais!
Gustavo também coordena o MEN - Machismo entre nós - um grupo para discutir o machismo entre homens.

Toda essa conversa traz reflexão, traz entendimento e traz muitos questionamentos também, de várias origens diga-se de passagem. E eu te convida para ouvi-lo falar. Eu mesmo poderia ficar HORAS conversando com o Gu sobre diversas coisas, mas falar sobre política, sem dúvida, é o assunto que nos une!

Você pode encontrar o Gu pelo @gustavivo. Sigam-o porque o conteúdo dele é importantíssimo!

Ah! E não esquece de me seguir nas redes também! @rafareclama e @rlibaneo

Dá o play!

O papo do episódio 16 rendeu demais! Pensando nele e em outras coisas que estão acontecendo nesse Brasil de meu deus, resolvi continuar. Vivemos em uma sociedade machista e patriarcal onde a dominação do corpo é uma das principais armas de opressão. Se você fizer parte de qualquer minoria, essa opressão quanto a seu corpo é quase que diária. Pensando nisso, convidei uma amiga para conversarmos sobre a liberdade do corpo feminino e como isso tem influenciado a vida dela. Atualmente, além de ser consultora financeira, Isabella também trabalha com ensaios fotográficos sensuais e também se entende como sex worker. Não sabe do que estamos falando? Calma, ta tudo explicadinho.

Nosso papo foi incrível, passando por vários pontos desde a aceitação e entendimento do próprio corpo até os reflexos de nossas decisões em nossas vidas. Tá incrível!

Quer saber mais? Da um play!

E não esquece de seguir essa maravilhosa! @woobells

E pode me seguir nas redes também: @rafareclama e @rlibaneo

O assunto dos últimos dois dias nas redes tem sido o mesmo: o Caso Mariana Ferrer. 

O caso, que ocorreu em 2018 foi trazido de volta aos holofotes por uma reportagem que, além das cenas de absoluto terror da audiência do processo, lançou ao público que a sentença que inocentou o acusado o teria feito com base em uma tese de “estupro culposo”. 

Dentre manifestações de repúdio e indignação, discussões, cancelamentos e opiniões mil, algumas questões permanecem: essa tese do “estupro culposo” de fato existiu? Quais foram as bases para a absolvição do acusado? E ainda, em que contexto maior se insere essa decisão? 

Para conversar sobre isso e trazer algumas discussões de indispensáveis para uma análise honesta e responsável do caso, hoje recebo minha amiga, advogada e feminista,  @paulajabour 

Com o mínimo de “juridiquês” o possível vamos trazer uma breve análise do caso, sem perder de vista o contexto histórico, social, cultural e estrutural em que ele se insere. 

Se ficaram dúvidas, pode me chamar no @rafareclama ou no @rlibaneo .

Vem entender esse caso com a gente, dá o play.