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O Podcast “Riachar por aí” resulta de uma colaboração entre Marta Tomé e Rui Matoso com o Jornal O Riachense. Mensalmente convidamos protagonistas da vida local e nacional para debaterem problemáticas da sociedade contemporânea. “Riachar por aí” é também uma alusão ao sentimento de pertença à comunidade local de Riachos sem nunca perder de vista o horizonte do mundo no qual todos navegamos, por aqui, por ali e... por aí.

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    • Samhälle och kultur

O Podcast “Riachar por aí” resulta de uma colaboração entre Marta Tomé e Rui Matoso com o Jornal O Riachense. Mensalmente convidamos protagonistas da vida local e nacional para debaterem problemáticas da sociedade contemporânea. “Riachar por aí” é também uma alusão ao sentimento de pertença à comunidade local de Riachos sem nunca perder de vista o horizonte do mundo no qual todos navegamos, por aqui, por ali e... por aí.

    RIACHAR POR AÍ (9) com Kristina Tsupryk | Ucrânia – uma invasão monstruosa

    RIACHAR POR AÍ (9) com Kristina Tsupryk | Ucrânia – uma invasão monstruosa

    Após interregno de um ano, retomamos a edição do podcast “Riachar por aí…” com a publicação do episódio nº 9, trazendo a lume uma matéria hedionda e inflamável a diversos níveis. Convidámos Kristina Tsupryk para conversar sobre a invasão da Ucrânia, uma guerra barbaramente arquitetada pela Federação Russa e comandada pelo seu responsável máximo, Vladimir Putin. 

    Kristina Tsupryk de 21 anos, é jornalista em Londres onde tem vindo a documentar os protestos contra a agressão russa na Ucrânia. Nativa da cidade de Lviv, situada no lado oeste ucraniano, emigrou aos quatro anos com os pais para Portugal, mais concretamente, para Torres Novas - uma cidade pequena, por si considerada preconceituosa e pouco acolhedora ao estranho e ao exótico, onde a única opção para evitar bullying e xenofobia foi a assimilação cultural. Assim o tentou, mas graças à democracia em que vive foi nutrindo nela o pensamento crítico. Hoje identifica-se como “biologicamente 100% Ucraniana” na luta pela preservação da matriz da sua cultura.

    Num artigo publicado recentemente (7 Maio) no Diário de Notícias, o destacado filósofo Edgar Morin, considerado um dos principais pensadores contemporâneos, proclamava de forma sucinta que o fundamento para esta guerra terá sido «a inclinação da Ucrânia para o Ocidente depois de Maidan que provocou a agressão russa e a agressão russa provocou não só o apoio a uma nação vítima de invasão, mas a vontade de a integrar no Ocidente, o que correspondia, de resto, à vontade de uma maioria de ucranianos». Esta declaração é suficientemente esclarecedora e válida para contraditar os pretextos espúrios e as mentiras disseminadas pelo regime despótico sediado no Kremlin com o objetivo de justificar o indefensável, o indesculpável e o injusto ataque à soberania de um país e do seu povo. A conversa com a Kristina foi longa e repleta de tópicos centrados na guerra contra a Ucrânia, tendo começado pelo principio, isto é, pela contextualização histórica da relação entre a Ucrânia e a Rússia.

    Um dos acontecimentos que marcou negativamente a história da União Soviética, o “Holodomor” (1932-1933), é evocado para sublinhar os sucessivos genocídios a que o povo ucraniano tem sido sujeito. Um outro aspeto importante salientado pela convidada prende-se com a forma como se devem pronunciar os nomes de cidades ou regiões: deve-se usar a grafia ucraniana ou a russa? Neste contexto de conflituosidade, utilizar o idioma russa e a sua pronúncia é uma arma política forte a favor do invasor. Sabe-se que neste momento a Federação Russa já ordenou a alteração da toponímia de várias cidades e ruas na Ucrânia. Em particular, tem-se verificado que a imprensa vem privilegiando a língua do agressor russo, em desfavor da expressão ucraniana. 

    A propósito da vontade legitima do povo ucraniano, e no contexto da Euromaidan (2013-2014) – também conhecida como Primavera Ucraniana -, Kristina reitera que "houve uma altura em que queríamos integrar a União Europeia porque nos sentíamos mais próximos destes ideais do que continuar a ser vitimas da corrupção aberta na Rússia”. A luta contra o autoritarismo opressivo, a corrupção generalizada das autoridades e a cleptocracia, constituem prismas de um combate mais vasto contra a “guerra híbrida” que Putin alimenta desde que chegou ao poder. Uma guerra destinada a difundir padrões de conduta idealizados pela propaganda do Kremlin e a condicionar comportamentos gerados na ignorância. A este propósito a nossa convidada é visivelmente assertiva quando defende que, a propósito da desinformação generalizada das populações, “a ignorância é não querer voluntariamente pesquisar a informação válida”.

    • 2 tim. 30 min
    A (in)visibilidade das Mulheres na Política

    A (in)visibilidade das Mulheres na Política

    No 8º episódio do podcast “Riachar por aí…” vamos conversar sobre a importância das mulheres na política local. Para conversar sobre este tema, convidámos duas mulheres ativistas que fazem da sua vida diária uma luta na vida política do concelho de Torres Novas, assim como noutras organizações. Cristina Tomévive em Torres Novas, é Assistente Técnica, Membro da Comissão Executiva do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do sul e Regiões Autónomas, Membro do Secretariado da União dos Sindicatos de Santarém, Membro do Secretariado da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN, Membro da Concelhia do PCP de Torres Novas, Membro da Direção da Organização Regional do PCP de Santarém e Eleita na Assembleia Municipal de Torres Novas; Helena Pintovive em Meia Via, é Vereadora na Câmara Municipal de Torres Novas desde 2013, Ativista feminista, integrou associações de mulheres nacionais e internacionais, esteve na criação da primeira casa-abrigo da rede pública para mulheres vítimas de violência, foi promotora dos movimentos de cidadãs e cidadãos pela despenalização do aborto, é fundadora do Observatório das Mulheres Assassinadas e foi deputada na Assembleia da República entre 2005 e 2015.

    “Na política, as mulheres continuam a ser uma minoria, não só por serem menos numerosas do que os homens no contexto, mas, e sobretudo, porque eles continuam a dominá-lo e elas continuam a ter de lutar para legitimar o seu lugar.” Maria Helena Santos, site da Comissão para a Cidadania e a Igualdade e Género. Os dados são claros, e não é uma questão de opinião, as mulheres continuam a ser afastadas dos lugares de poder e decisão, e nomeadamente no que toca às autarquias, o cenário é ainda pior. Segundo o mesmo órgão, ao nível do poder local a evolução tem sido lenta, lançando a questão se serão necessárias novas medidas alternativas às da Lei da Paridade. De facto, a promoção da igualdade de género na política, tem ajudado a contribuir para o aumento do número de mulheres nos órgãos de poder autárquico (Câmaras Municipais, Assembleias Municipais, Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia), mas apesar dos benefícios, estas mudanças não têm gerado efetivas alterações no que respeita ao contexto do poder e da tomada de decisões, o que significa que claramente o poder autárquico continua a ser dominado pelos homens.

    Em 2017, os dados internacionais relativos à representação de mulheres nos parlamentos eram: Ruanda em 1º lugar com 61,3%, seguido pela Bolívia com 53,1% (que em 2005 se encontrava em 64º lugar, com apenas 16,9% de mulheres) e por Cuba com 48,9% de mulheres. Os países do Norte da Europa, historicamente mais igualitários, foram ultrapassados por estes países devido às medidas de igualdade implementadas. No caso de Portugal, a Lei da Paridade também nos levou a subir no ranking para 29º lugar com 34,8%. Na região Médio Tejo apenas 3 concelhos (Abrantes, Alcanena e Tomar) têm Plano Municipal para a Igualdade, Torres Novas não tem, apesar de ter duas Conselheiras Locais para a Igualdade (dados da Comissão para a Cidadania e para a Igualdade de Género de dezembro de 2020).



    A presença das mulheres na política é fundamental para a efetivação dos direitos humanos em todos os lugares da sociedade e no mundo. No livro Mulheres Invisíveis - Como os Dados Configuram um Mundo Feito para os Homens, a autora Caroline Criado Perez refere “No Reino Unido, uma análise recente ao impacto que as deputadas tiveram em Westminster desde 1945 mostrou que é mais provável que as mulheres falem sobre os problemas das mulheres, bem como sobre políticas para a família, educação e assistência social. Uma análise ao impacto da representação feminina em 19 países da OCDE entre 1960 e 2005 (…) também mostrou que a palavra das mulheres se traduz em ação.”



    +info: https://www.facebook.com/R

    • 1 tim. 30 min
    Os Direitos das Crianças Explicados aos Adultos

    Os Direitos das Crianças Explicados aos Adultos

    No 7.º episódio do podcast Riachar por aí vamos conversar com crianças que vivem e estudam no concelho de Torres Novas, sobre os seus direitos, a importância das suas vozes, ecologia, educação, liberdade e igualdade. Para isso, convidámos seis raparigas que aqui habitam, a Laura Simões, a Mariana Sousa, a Maria Inês Almeida, a Maria Leonor Lopes, a Maria Madalena Barroso e a Valentina Pires, com idades entre os 8 e os 9 anos. A possibilidade de construção de um futuro sustentável para as gerações futuras depende das acções e políticas dos adultos que hoje governam, lideram e educam. Reconhecendo isto, é inegável a pertinência da escuta das crianças: “Os olhos de todas as gerações futuras estão em vocês. E se vocês escolherem falhar-nos, nós nunca vos vamos perdoar. Não vos vamos deixar seguir impunes. Aqui e agora é onde vocês devem estabelecer o limite”, disse Greta Thunberg em 2019, na sede das Nações Unidas. 

    Liberdade, igualdade, crise climática, ecologia, direito à vida de todos os seres, educação, são algumas das matérias que alimentam a conversa e que desde já vos convidamos a descobrir, a partir do próximo dia 25 de março, em https://anchor.fm/riachar-por-ai/.

    O Podcast “Riachar por aí” resulta de uma colaboração entre Marta Tomé e Rui Matoso com o Jornal O Riachense. Mensalmente convidamos protagonistas da vida local e nacional para debaterem problemáticas da sociedade contemporânea. “Riachar por aí” é também uma alusão ao sentimento de pertença à comunidade local de Riachos sem nunca perder de vista o horizonte do mundo no qual todos navegamos, por aqui, por ali e... por aí.

    • 1 tim. 18 min
    PODCAST | RIACHAR POR AÍ (6) - A voz das minorias na época do discurso de ódio

    PODCAST | RIACHAR POR AÍ (6) - A voz das minorias na época do discurso de ódio

    No 6º episódio do podcast “Riachar por aí…” vamos conversar com pessoas que assumem a sua pertença a grupos minoritários e que de alguma forma já sentiram na pele a infâmia da discriminação instigada pelo racismo, xenofobia, homofobia ou outras manifestações de ódio à diferença.

    Para conversar sobre a actualidade destas problemáticas, convidámos três jovens que concluíram a escolaridade obrigatória na escola secundária Maria Lamas e com uma experiência de vida no campo da cultura e das artes.  a.Ves Liberta, uma artista natural de Torres Novas que inicia o seu percurso no estudo da dança, movimento e artes performativas aos 14 anos com Marta Tomé; Stela Schroeder, luso-brasileira, natural de Torres Novas e filha de imigrantes brasileiros que vieram para Portugal nos anos 90. Nos últimos 2 anos reparte o seu tempo entre Portugal e o Reino Unido, onde é estudante de Communication and Media na Universidade de Liverpool; e Krysthyna Tsupryk, natural de Lviv, Ucrânia. Em 2004 a família imigra para Torres Novas. Frequentou as escolas ESML e ESAG e desenvolveu as suas bases artísticas na escola O Corpo da Dança. Prosseguiu os estudos em Jornalismo e Artes e Humanidades em Portugal e Inglaterra.

    O “Discurso de Ódio” vem sendo galvanizado pela ascensão mundial da extrema direita e do populismo autoritário, a sua omnipresença engloba todas as expressões que propagam, incitam e promovem formas de ódio baseadas na intolerância e no desrespeito pelos direitos humanos. Tendo em conta as particularidades de cada uma das convidadas e das suas vivências em cidades cosmopolitas, quisemos  saber que exemplos de boas (e más) práticas identificaram nesses lugares e como julgam ser possível difundi-las em cidades pequenas e médias como o caso de Torres Novas?

    Como é que estas pessoas, e respectivos grupos minoritários, que estão marcadas por processos de estigmatização e discriminação, podem superar o lugar de vítima a que são subordinadas, posicionando-se num lugar de emancipação e reivindicação, transformando as circunstâncias de opressão em condições de igualdade e liberdade?

    Sob o pano de fundo deste podcast ressalta a indagação acerca da definição dos padrões de normalidade na sociedade contemporânea e da persistência dos discursos que visam normalizar os cidadãos como pessoas aptas a integrar a sociedade. Neste sentido, é insólito que em pleno Séc. 21 o “normal” continue a ser produzido de forma autoritária através de doutrinas promotoras do “darwinismo social”, visando a construção da realidade social alicerçada na homogeneização dos comportamentos por via da norma (e da regra), não deixando assim lugar para que a diferença possa existir na sua plenitude, pluralismo e diversidade cultural.

    • 1 tim. 49 min
    Contributos e ideias para uma Estratégia Cultural para a vila de Riachos

    Contributos e ideias para uma Estratégia Cultural para a vila de Riachos

    Podcast Riachar por aí,  episódio 5 : Contributos e ideias para uma Estratégia Cultural para Riachos

    Convidados: Joaquim Madeira, José Tomé, Luís Mota Figueiredo e Luís Santos

    Para debater este tema, convidámos individualidades com longa experiência na vida política e cultural desta vila. Joaquim Madeira, natural de Riachos, esteve ligado ao jornal "O Riachense" desde a sua fundação, onde foi diretor-adjunto e com o qual continua a cooperar desde então. Já foi membro da Assembleia Municipal de Torres Novas, assim como da Assembleia de Freguesia de Riachos mantendo actualmente o cargo; José Tomé, natural de Riachos, engenheiro de formação, professor de matemática na Escola Secundária Maria Lamas, onde foi também director do Centro de Formação de Professores. Fundador e primeiro presidente da direção da Cooperativa Editora e Promoção Cultural “O Riachense” do qual também foi director e é colaborador ativo. Foi eleito presidente da Assembleia de Freguesia de Riachos entre 1994 e 2002 e membro por mais 2 mandatos; Luís Mota Figueira, professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar e Director Técnico do Museu Agrícola de Riachos; e Luís Santos, músico e esteve ligado aos grupos e artistas Nosyvozes, Os Outros, Siul Sotnas, Indifado, Alémmar e entre outros, sendo também técnico do Boss AC. Foi jornalista no jornal “O Riachense” e na Sic Notícias. É produtor/organizador de festivais de música e tem vindo a promover diversas iniciativas culturais em Riachos.

    Nota: Convidámos igualmente Raquel Carrilho (cineasta), mas que por motivos de força maior não pode participar.

    Depois de décadas de inércia política, a Cultura aparece agora como foco de reflexão estratégica, nomeadamente no âmbito da Direção Regional de Cultura do Centro (estratégia cultural 2020-2030), no Município de Torres Novas com a preparação do Plano Estratégico Municipal para a Cultura, na ONU com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030, ou na mais actual “Carta de Roma” de 2020. 

    Riachos é uma freguesia do concelho de Torres Novas, que no seu passado recente fervilhou de actividade cultural com múltiplas e diversas colectividades e artistas bastante activos(Museu Agrícola de Riachos, grupos de teatro amador, grupos musicais; núcleos de artistas de artes visuais; grupos de artistas da cultura popular e tradicional; Banda Filarmónica; Rancho Folclórico; assim como artistas individuais no domínio das artes performativas da dança e do teatro, artes visuais, cinema, documentário, fotografia, produção literária, etc). Numa fase mais recente, e por diversos motivos, parece ter existido um enfraquecimento do tecido cultural e criativo em Riachos, e, nesse sentido importa saber que alterações ocorreram nos últimos anos para que tal acontecesse. Conhecendo o passado da freguesia de Riachos, a sua vitalidade cultural e vibrante sentida nos últimos 30/40 anos, quisemos também perceber como se poderá incentivar e motivar os mais jovens a participar na vida pública e cultural do território. De um modo geral, pretende-se com esta edição do podcast pensar a cultura em Riachos para os próximos anos, sabendo de antemão que se aproximam as eleições autárquicas e que estes contributos podem vir a ser partilhados, discutidos e acolhidos pelos candidatos.

    Se a cultura é o que nos permite dar forma à expressão dos nossos valores, multiplicar ideias e discursos, incluir e unir nas diferenças, dialogarmos e construirmo-nos num espaço que tem que ser compartilhado,  importa também debater mais concretamente como iniciar um processo que leve à criação de um conjunto de medidas impulsionadoras da vida cultural, e, por exemplo, indagar se é pertinente constituir um Conselho ou Fórum Local de Cultura, ou eventualmente uma comissão de cultura, no seio da Junta de Freguesia.

    • 1 tim. 59 min
    Ecologia, agricultura e sustentabilidade

    Ecologia, agricultura e sustentabilidade

    A 4ª edição do Podcast “Riachar por aí…” é dedicado aos temas e às problemáticas da Ecologia,  agricultura e sustentabilidade. Para falar sobre estes assuntos convidámos Denis Hinkel, arquitecto e agricultor biológico, com doutoramento em Ecological Design Thinking, investigador e consultor de sistemas agro-ecológicos. Com a família gere a quinta de produtos biológicos Quinta do Alecrim, em Alcorochel, concelho de Torres Novas;  Patrícia Alves, licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No ano de 2020 realizou o projecto “Tudo o que vem à rede é plástico” que consistia numa limpeza das margens do rio Almonda e uma mostra artística composta pelo lixo recolhido; e Pedro Triguinho, trabalhador da CP, ativista e membro co-fundador do Movimento Basta, assim como membro do Movimento ProTejo. Dinamiza atividades com crianças no rio Almonda do Projecto Rios e integra o executivo da União de Freguesias de Santa Maria, Salvador e Santiago.

    Durante a conversa abordam-se questões de índole global e local, de modo a articular os danos  provocados pelas alterações climáticas nos territórios mas também com o intuito de evidenciar as soluções locais produzidas no âmbito da agricultura e da ecologia. Por um lado, pretendeu-se conhecer a opinião crítica e a experiência dos convidados nas múltiplas práticas do desenvolvimento sustentável, designadamente acerca da importância das hortas urbanas/comunitárias na ecologia das cidades; do acesso dos cidadãos aos meios de produção e à terra para a implementação de projetos de agricultura biológica e regenerativa; ou da necessidade de impulsionar a “Economia Circular” no concelho de Torres Novas - como construir uma estratégia local participada com os produtores, decisores políticos e cidadãos em geral, que vise a transformação do paradigma económico? Sob outra perspetiva, tivemos ainda oportunidade para debater, entre outros assuntos, algumas problemáticas ambientais do município, especialmente o descalabro do projeto da Mata Autóctone de Cardilium, que consistia na requalificação ambiental da antiga lixeira e aterro municipal de Torres Novas; ou o ponto de situação da poluição da Ribeira da Boa Água e do projeto  “tudo o que vem à rede é plástico” relacionado com à poluição das margens do rio Almonda.

    O Podcast “Riachar por aí” resulta de uma colaboração entre Marta Tomé e Rui Matoso com o Jornal O Riachense. Mensalmente convidamos protagonistas da vida local e nacional para debaterem problemáticas da sociedade contemporânea. “Riachar por aí” é também uma alusão ao sentimento de pertença à comunidade local de Riachos sem nunca perder de vista o horizonte do mundo no qual todos navegamos, por aqui, por ali e... por aí.

    • 1 tim. 56 min

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