84 episodes

O intuito desse podcast é falar sobre assuntos que me interessam, fomentar discussões diversas e também conhecer pessoas que compartilham dos mesmos interesses que eu.

Os temas aqui serão livres pretendo falar de livros, filmes, comportamento, cultura, quadrinhos, política, religião e o que vier na telha.

Taverna do Lugar Nenhum Gabriel Vince

    • Society & Culture

O intuito desse podcast é falar sobre assuntos que me interessam, fomentar discussões diversas e também conhecer pessoas que compartilham dos mesmos interesses que eu.

Os temas aqui serão livres pretendo falar de livros, filmes, comportamento, cultura, quadrinhos, política, religião e o que vier na telha.

    Na Praia à Noite Sozinha (2017, Hong Sang-soo), Arte e Revisão

    Na Praia à Noite Sozinha (2017, Hong Sang-soo), Arte e Revisão

    Na Praia à Noite Sozinha” é um drama sul-coreano de 2017, escrito, produzido e dirigido por Hong Sang-soo.



    O filme gira em torno de uma premissa central: Young-hee, uma atriz fracassada, vive o estresse de um relacionamento com um homem casado na Coreia. Na praia, ela se questiona se ele sente falta dela da mesma forma que ela sente falta dele.



    Esta foi a segunda vez que assisti ao filme. Na verdade, o revi por acaso. Não era minha intenção revisitá-lo; ele simplesmente apareceu novamente na minha lista e acabei assistindo. Não lembrava se já o tinha visto pelo título.



    A primeira vez que vi esse filme foi em uma mostra de cinema oriental, ao lado de uma ex-namorada. Na ocasião, achei o filme extremamente tedioso, assim como ela. A fotografia escura e os diálogos longos e triviais me deixaram entediado, e em vários momentos acabei adormecendo. Ao acordar, estava no meio de um diálogo, sem entender nada, o que me gerou ansiedade por não conseguir acompanhar a conversa.



    Leia a crítica completa do filme aqui.

    • 21 min
    Sacerdotes, Guerreiros e Agricultores

    Sacerdotes, Guerreiros e Agricultores

    A sociedade indo-europeia era dividida em três classes: sacerdotes, guerreiros e agricultores. A identidade religiosa era trifuncional: tínhamos a função da soberania mágica e jurídica, a função da força guerreira e, finalmente, as divindades da fecundidade e da prosperidade econômica.



    Os celtas repartiam a sociedade em druidas (sacerdotes, juristas), aristocracia militar (flait, literalmente “poder”, equivalente ao sânscrito “ksatra”) e homens livres (airig), possuidores de vacas (bó). A sociedade romana também seguia o mesmo modelo na ideia geral de uma organização trina, onde o mundo terreno era uma cópia da tríade capitolina celeste composta por Júpiter (cosmocrata jurídico), Marte (deus da guerra) e Quirino (deus das riquezas da terra). Entre os escandinavos, a mesma coisa: temos Odin, Thor e Freyr.



    Leia mais aqui.

    • 30 min
    Old Boy (Park Chan-wook), Estética e Critérios da Crítica

    Old Boy (Park Chan-wook), Estética e Critérios da Crítica

    Quando uma obra de arte é apresentada ao mundo, temos basicamente uma miríade de possibilidades de interagir com ela. Podemos enxergar nessa obra os subtextos ocultos e soterrados em sua forma. Identificamos, por exemplo, contexto histórico e político, comentários sociais, sinalizações biográficas, metáforas, entre outros símbolos. Como uma obra de arte é necessariamente também uma manifestação material, ela também se apresenta no campo estético, no qual as impressões e sentimentos se tornam o primeiro e mais importante impacto.



    Em suma, a experiência de consumir uma obra de arte é uma mistura de intelecções etéreas, percepções simbólicas e sensibilidade.



    Geralmente, quem apenas consome uma obra considerando apenas o filtro da sensibilidade, a estética pura, é rechaçado como parte de um público não sofisticado – e as próprias obras que se apresentam dessa forma são ignoradas como obras menores. Não é por acaso que filmes de terror são desprezados pela academia, onde o apelo estético e a experiência sensorial (no caso, do medo) são mais acentuados que o normal – na minha opinião, um puro preconceito intelectualóide infundado.

    O mesmo acontece com filmes de ação, nos quais a experiência de adrenalina é negligenciada nas análises e considerações mais significativas, pois, aparentemente, apenas atendem a um anseio escapista acrítico da sua audiência.



    No entanto, na minha opinião, o exagero e o apego a intelecções etéreas, percepções simbólicas e, principalmente, os exaustivos “comentários políticos”, podem refletir uma mediocridade intelectual tão acentuada quanto aquela de quem consome um produto apenas pelo que ele pode oferecer de distração. Neste caso, diferente da maioria dos jornalistas, não acho que quem consome Bacurau (por exemplo) é intelectualmente superior a quem consome qualquer produto enlatado da Marvel (para falar a verdade, acho até o contrário).



    Dentro dessas discussões, existem filmes como Old Boy.



    Leia mais aqui.

    • 13 min
    O “revival” do paganismo e os seus limites

    O “revival” do paganismo e os seus limites

    Esse podcast discute o renascimento do paganismo na Inglaterra, inspirado pelo filme "The Wicker Man" de 1973. Mircea Eliade para explicar que as mitologias indo-europeias são conhecidas por fragmentos heterogêneos. Antes do cristianismo, os europeus já haviam abandonado muitas tradições religiosas. Irônicamente, os cristãos preservaram muitos mitos pagãos ao tentar dialogar com os pagãos.



    O "resgate" moderno do paganismo é baseado em um conhecimento escasso e cristianizado e se assemelha mais a um evento de cosplay sem profundidade espiritual. Muitos elementos do paganismo contemporâneo são subprodutos da cultura cristã, não refletindo as tradições pagãs originais.



    Concorda? Discorda? Fique a vontade!

    • 46 min
    O TAL MUNDO MODERNO

    O TAL MUNDO MODERNO

    Podcast com reflexões sobre o mundo moderno, a tradição, o cristianismo e as noções de transcendencia e verdade.

    • 52 min
    Necronomidol - Lovecraft, Black Metal, Darkwave, J-Pop e Dancinhas

    Necronomidol - Lovecraft, Black Metal, Darkwave, J-Pop e Dancinhas

    Como o niilismo cósmico da literatura de Lovecraft entrou no mundo do Idol japonês, eu não faço a menor ideia.



    O Necronomidol é um grupo espantosamente eclético que mistura J-Pop, Darkwave, AOR e Black Metal (entre outros estilos) em músicas com temáticas lovecraftianas surpreendentemente aprofundadas e... dancinhas.



    Não sei bem por que isso deu certo, confira o programa e me ajude a entender.

    • 25 min

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