1 hr 19 min

Bárbara Wahnon O Tal Podcast

    • Relationships

Suportar piadas racistas no círculo de proximidade. Enfrentar mãos invasoras a avançar sobre o afro. Lidar com a falta de respostas ao envio de currículos e, a cada experiência, sentir um cúmulo de estranheza, incómodo e revolta. Tudo isso faz parte da história de Bárbara Wahnon, que, nesta conversa, reflete sobre o peso dessas e outras marcas na construção da sua identidade. Filha de mãe guineense, e pai cabo-verdiano, Bárbara conta que foi criada pela avó paterna, depois de, ainda na infância, ter perdido a progenitora. Com a morte da avó, a vontade de conhecer Cabo Verde intensificou-se e, a partir dessa viagem, a força do legado ancestral trouxe lugares de pertença até aí desconhecidos. Incluindo na morna, género musical do qual a sua bisavó Nha Maria Barba, foi a primeira embaixadora.

--

Aos 12 anos participou no concurso musical televisivo “Os Principais”, para descoberta de novos talentos. Mas seguir uma carreira artística estava longe de ser uma possibilidade. Por isso, na altura de escolher um curso superior, Bárbara Wahnon optou por Relações Internacionais. Foi, contudo, no Marketing que, nos últimos anos, acumulou experiência profissional, embora sem abdicar dos palcos, onde se manteve com os Gospel Collective.

Mais recentemente, lançou o seu primeiro single, intitulado “O Pássaro (da asa cortada)”, tema que compôs para uma peça de teatro, em que se aborda a violência da mutilação genital feminina. Também participou numa homenagem a Sara Tavares, no Festival da Canção, e faz parte do elenco que tem apresentado, em vários países, a performance-instalação “O Barco”, de Grada Kilomba, que presta tributo às vidas negras apagadas pela expansão portuguesa.






---

Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/big-lisbon/message

Suportar piadas racistas no círculo de proximidade. Enfrentar mãos invasoras a avançar sobre o afro. Lidar com a falta de respostas ao envio de currículos e, a cada experiência, sentir um cúmulo de estranheza, incómodo e revolta. Tudo isso faz parte da história de Bárbara Wahnon, que, nesta conversa, reflete sobre o peso dessas e outras marcas na construção da sua identidade. Filha de mãe guineense, e pai cabo-verdiano, Bárbara conta que foi criada pela avó paterna, depois de, ainda na infância, ter perdido a progenitora. Com a morte da avó, a vontade de conhecer Cabo Verde intensificou-se e, a partir dessa viagem, a força do legado ancestral trouxe lugares de pertença até aí desconhecidos. Incluindo na morna, género musical do qual a sua bisavó Nha Maria Barba, foi a primeira embaixadora.

--

Aos 12 anos participou no concurso musical televisivo “Os Principais”, para descoberta de novos talentos. Mas seguir uma carreira artística estava longe de ser uma possibilidade. Por isso, na altura de escolher um curso superior, Bárbara Wahnon optou por Relações Internacionais. Foi, contudo, no Marketing que, nos últimos anos, acumulou experiência profissional, embora sem abdicar dos palcos, onde se manteve com os Gospel Collective.

Mais recentemente, lançou o seu primeiro single, intitulado “O Pássaro (da asa cortada)”, tema que compôs para uma peça de teatro, em que se aborda a violência da mutilação genital feminina. Também participou numa homenagem a Sara Tavares, no Festival da Canção, e faz parte do elenco que tem apresentado, em vários países, a performance-instalação “O Barco”, de Grada Kilomba, que presta tributo às vidas negras apagadas pela expansão portuguesa.






---

Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/big-lisbon/message

1 hr 19 min