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Aula de Filosofia sobre o Mito da Caverna - Platão

O mito da caverna - Platão Paulo Biskup de Aquino

    • Educación

Aula de Filosofia sobre o Mito da Caverna - Platão

    Os paradoxos de Zenão de Eleia

    Os paradoxos de Zenão de Eleia

    Zenão de Eléia

    foi um dos grandes filósofos pré-socráticos da filosofia antiga grega, viveu entre 490a.C a 430 a.C. em Eléia, hoje e a Vélia, Itália. 

    Discípulo de Parmênides de Eléia, defendeu de modo apaixonado a filosofia do mestre e seu método consistia na elaboração de paradoxos.

    Deste modo, não pretendia refutar diretamente as teses que combatia mas sim mostrar os absurdos daquelas teses e, portanto, sua falsidade.

    Acredita-se que Zenão tenha criado cerca de quarenta destes paradoxos, todos contra a multiplicidade, a divisibilidade e o movimento, que nada mais são que ilusões, segundo a escola eleática.

    Além da filosofia, Zenão foi professor e se envolveu com a política. Se posicionou contra um dos tiranos que governava a cidade e assim, foi preso, torturado em praça pública e morto.

    Nesse evento, ele se recusou a delatar seus colegas, falecendo em 430 a.C.

    Considerado por Aristóteles como o criador da dialética.

    Paradoxo é uma ideia estranha, oposta ao que é considerado verdadeiro para a opinião geral, o oposto de uma opinião comum. Também pode ser algo que parece verdadeiro, mas não é. Se virmos o paradoxo como uma ferramenta, podemos ver como ele nos permite demonstrar as limitações da compreensão humana, por exemplo, ao discutir se a Terra foi redonda ou não.

    Alguns paradoxos importantes de Zenão:

    Paradoxo de Aquiles – Aquiles e a tartaruga

    É contado sob a forma de uma corrida entre Aquiles e uma tartaruga

    Aquiles, o herói grego, e a tartaruga decidem apostar uma corrida. Como a velocidade de Aquiles é maior que a da tartaruga, esta recebe uma vantagem, começando corrida um trecho na frente da linha de largada de Aquiles.

    Aquiles nunca sobre passa à tartaruga, pois quando ele chegar à posição inicial A da tartaruga, esta encontra-se mais a frente, numa outra posição B. Quando Aquiles chegar a B, a tartaruga não está mais lá, pois avançou para uma nova posição C, e assim sucessivamente, ad infinitum.

    Paradoxo da flecha imóvel – Uma flecha em voo está a qualquer instante em repouso. Ora, se um objeto está em repouso quando ocupa um espaço igual às suas próprias dimensões e se, a flecha em voo sempre ocupa espaço igual às suas próprias dimensões, logo a flecha em voo está em repouso.

    Paradoxo do estádio - Assim como a flecha, argumenta que é impossível que a subdivisibilidade do tempo e do espaço termine em indivisíveis. É o mais discutido e com a descrição mais difícil.    

    Perguntas:


    O que vem a ser um paradoxo?
    Porque Zenão diz que uma flecha em voo está a qualquer instante em repouso, no Paradoxo da flecha imóvel?
    O que Zenão quis dizer em relação ao Paradoxo de Aquiles – Aquiles e a tartaruga?
    cite as Incoerências do paradoxo de Aquiles e a tartaruga.

    Link para estudos:

    Slide: https://docs.google.com/presentation/d/1Cb_BHF8-tyQn-a9IuRJLZrfiz1wok_Tk/edit#slide=id.p1

    Paradoxo de Aquiles e a tartaruga  https://youtu.be/IxipcUF73iI

    Paradoxo do tempo   https://youtu.be/G8VrS1A7gfM

    • 16 segundos
    Aula sobre a metáfora da caverna de Platão

    Aula sobre a metáfora da caverna de Platão

    A alegoria da caverna 

    Olá pessoal, bom dia a todos!, meu nome é Paulo de Aquino, sou professor de filosofia e na aula de hoje vamos estudar sobre o Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, que foi escrito por Platão, um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia antiga, como também a importância da obra “A República” para filosofia.

    Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427-428 a.C. e morreu em 348 a.C.

    A alegoria da caverna foi escrito em forma de diálogo e pode ser lida no livro VII da obra A República.

    A república foi à obra mais importante de Platão e é constituído de 10 livros e nestes livros, ele vai buscar entender a noção de justiça, e como deve ser organizada uma cidade, ou melhor dizendo, uma republica e, ao longo destes 10 livros, ele passa por temas como politica, conhecimento e até estética.

    Esta alegoria e tratada em forma de dialogo, como dito antes e trás Sócrates como interlocutor juntamente com outros personagens.

    A alegoria da Caverna é uma metáfora que sintetiza o dualismo platônico e demonstra de uma forma alegórica a teoria do conhecimento de Platão.

    Por exemplo, a relação entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e conhecimento e, principalmente, a distinção entre aparência e realidade, fundamental para sua teoria do Mundo das Ideias.

    O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação,  como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e,  explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado e que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.

    Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, é, o conhecimento abrange  de dois domínios:

    O domínio ou conhecimento das coisas sensíveis, como os sentidos do corpo, como por exemplo, o olfato, visão, tato.

    é um conhecimento primeiro, mais rudimentar, que pode nos levar a erros, nos enganar, pode ser falso, ao passo que, no

    Domínio ou conhecimento das ideias ou inteligíveis é mais confiável porque é puramente racional, puramente intelectiva, ele parte da intelectualidade da pessoa que conhece. Como exemplo, temos as pessoas que partem dos raciocínios matemáticos. 

    Para o filósofo, a realidade está no mundo das ideias - um mundo real e verdadeiro, o mundo racional.

    E a maioria da humanidade, para Platão, vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens, as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das ideias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimentos perfeitos.

    A partir da leitura da alegoria da Caverna, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia.

    Exercícios:


    O que é o mundo sensível para Platão?
    O que é o mundo inteligível para Platão?
    Descreva o Mito da caverna pontuando a passagem do mundo sensível ao mundo inteligível!
    O que representam as correntes?
    O que Platão quer dizer com a luz?
    Compare o mito da caverna com algo ou alguma obra que vocês tenham assistido ou presenciado.

    Slide para estudos: https://docs.google.com/presentation/d/1r5lBrr9rtJK-bhx619c9lEnpc8COwzAW/edit#slide=id.p9

    • 9 min

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