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TC#41 Lolita - Vladimir Nabokov Taba Cultural

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Lolita,  obra do escritor russo Vladimir Nabokov é daquelas que mesmo sem você ter lido, sabe do que se trata. Ela trouxe para a conversa cotidiana a palavra ninfeta, não é que ela não existisse, mas passa a representar as jovens adolescentes até 14 anos que enfeitiçam marmanjos com mais de 40. A palavra Lolita passa a ser também um adjetivo que qualifica essas meninas. Mas o que lemos em todo o romance são as atividades de um pedófilo, nos arranjos para chegar a sua presa.

Nas mãos de um escritor menor, Lolita seria apenas um livro de apelo sexual, não é à toa que foi lançado na França pela editora Olympia Press conhecida por publicar uma mistura de ficção erótica, e ficção literária de vanguarda, isso depois de ter sido recusado por todas as editoras nos Estados Unidos.

Mas é aí que entra a genialidade de Nabokov, que muitos o colocam no Olimpo da literatura russa, ao lado de Dostoiévski, Tolstói e Tchekhóv, que vai nos revelando sua trama, e nos convencendo se não a perdoar seu personagem: Humbert Humbert, pelo menos, a escutá-lo, porque o romance é um relato genialmente escrito em nome do personagem, que da prisão escreve para seus julgadores, que em último analise somos nós, os leitores.

 Se você gosta de nosso podcast não esqueça de curtir o episódio e compartilhar com os amigos. Obg! 

Lolita,  obra do escritor russo Vladimir Nabokov é daquelas que mesmo sem você ter lido, sabe do que se trata. Ela trouxe para a conversa cotidiana a palavra ninfeta, não é que ela não existisse, mas passa a representar as jovens adolescentes até 14 anos que enfeitiçam marmanjos com mais de 40. A palavra Lolita passa a ser também um adjetivo que qualifica essas meninas. Mas o que lemos em todo o romance são as atividades de um pedófilo, nos arranjos para chegar a sua presa.

Nas mãos de um escritor menor, Lolita seria apenas um livro de apelo sexual, não é à toa que foi lançado na França pela editora Olympia Press conhecida por publicar uma mistura de ficção erótica, e ficção literária de vanguarda, isso depois de ter sido recusado por todas as editoras nos Estados Unidos.

Mas é aí que entra a genialidade de Nabokov, que muitos o colocam no Olimpo da literatura russa, ao lado de Dostoiévski, Tolstói e Tchekhóv, que vai nos revelando sua trama, e nos convencendo se não a perdoar seu personagem: Humbert Humbert, pelo menos, a escutá-lo, porque o romance é um relato genialmente escrito em nome do personagem, que da prisão escreve para seus julgadores, que em último analise somos nós, os leitores.

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