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Brasil x China: como fica a vacina‪?‬ O Assunto

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Depois de dois anos de provocações infantis do governo brasileiro, está nas mãos da superpotência emergente o futuro do nosso Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Ele só ganhará escala quando houver produção local. E tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan dependem do IFA, insumo vindo da china. Correspondente do jornal “O Globo” em Pequim, Marcelo Ninio relata neste episódio as justificativas dadas pelo governo chinês para o atraso na liberação do material, todas de ordem burocrática. “O discurso é de interesse na colaboração com o Brasil”, diz. Mas ele não descarta que a China venha a aproveitar o episódio para reduzir as resistências à sua participação quando for introduzida aqui a tecnologia 5G. O outro convidado é Fausto Godoy, diplomata de carreira que serviu na embaixada brasileira em Pequim. Ele lembra que o interesse chinês no Brasil, essencialmente como provedor de alimentos, é de longo prazo e supera qualquer eventual desejo de retaliação pelos ataques de Jair Bolsonaro, do filho Eduardo e do chanceler Ernesto Araújo. Mas alerta que também não devemos esperar especial boa vontade na solução do impasse. E que, para além dele, o problema maior foi o atual governo ter colocado o Brasil na contracorrente do mundo, começando por negligenciar o papel que o século 21 reserva à China.

Depois de dois anos de provocações infantis do governo brasileiro, está nas mãos da superpotência emergente o futuro do nosso Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Ele só ganhará escala quando houver produção local. E tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan dependem do IFA, insumo vindo da china. Correspondente do jornal “O Globo” em Pequim, Marcelo Ninio relata neste episódio as justificativas dadas pelo governo chinês para o atraso na liberação do material, todas de ordem burocrática. “O discurso é de interesse na colaboração com o Brasil”, diz. Mas ele não descarta que a China venha a aproveitar o episódio para reduzir as resistências à sua participação quando for introduzida aqui a tecnologia 5G. O outro convidado é Fausto Godoy, diplomata de carreira que serviu na embaixada brasileira em Pequim. Ele lembra que o interesse chinês no Brasil, essencialmente como provedor de alimentos, é de longo prazo e supera qualquer eventual desejo de retaliação pelos ataques de Jair Bolsonaro, do filho Eduardo e do chanceler Ernesto Araújo. Mas alerta que também não devemos esperar especial boa vontade na solução do impasse. E que, para além dele, o problema maior foi o atual governo ter colocado o Brasil na contracorrente do mundo, começando por negligenciar o papel que o século 21 reserva à China.

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