Renascença - Da Capa à Contracapa Renascença
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Os grandes temas da atualidade em debate à Terça-feira, depois das 23h, na Edição da Noite. Uma parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
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Saúde e Democracia: as desigualdades foram curadas?
A criação do Serviço Nacional de Saúde em 1979 é descrita como o grande marco da Saúde no Portugal Democrático. Diminuíram as taxas de mortalidade materna e infantil, aumentou a esperança média de vida. Construíram-se novos hospitais, públicos e também privados. O sistema foi também posto à prova numa pandemia. No entanto, o acesso à saúde permanece como uma das grandes preocupações dos portugueses. Em cinco décadas, o número de profissionais de saúde disparou em todas as áreas da Medicina, mas vive-se hoje um tempo de escassez de profissionais num quadro de emigração e aposentação. Quais são os desafios principais da Saúde em Portugal, ao cabo de cinco décadas de democracia? Porque razão persistem sinais de desigualdade e carências num sector crítico da sociedade? E como nos podemos preparar para as próximas décadas? São nossos convidados Inês Fronteira, professora de Políticas e Gestão de Sistemas de Saúde na Escola Nacional de Saúde Pública e Adalberto Campos Fernandes, antigo Ministro da Saúde.
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A Democracia em Portugal também se deve à Europa?
Ao cabo de uma década, o Portugal Democrático entrou na CEE e, quinze anos depois, fez parte do “pelotão da frente “ da moeda única. Chegaram muitos milhões e também intervenções de Bruxelas quando Portugal entrou na bancarrota que regista neste século. Afinal, Portugal apenas recebeu ajudas? O que fez a Europa pela democracia portuguesa? Como contribuiu Portugal para a Europa nestas 5 décadas?
O antigo comissário europeu António Vitorino e o ex-ministro Miguel Poiares Maduro respondem a estas questões e traçam os grandes desafios para Portugal e para a Europa nos próximos anos. -
O que fez a Democracia pela Educação em Portugal?
Ao cabo de cinco décadas de democracia, tornou-se voz corrente que Portugal tem hoje a geração mais preparada de sempre. Independentemente do que o país faça com essa realidade, este é um quadro que reflete um aumento da escolaridade desde 1974, com o alargamento sucessivo da escolaridade obrigatória, a democratização do acesso aos graus de ensino mais elevado e a queda da taxa de analfabetismo.
Estes dados bastam para falar em sucesso na Educação no Portugal Democrático? Que desafios se projetam para esta área social vital nas próximas décadas? E o que pode afinal fazer a Educação pela Democracia em Portugal?
Oiça aqui a conversa do jornalista José Pedro Frazão com Ana Balcão Reis, Professora da NOVA SBE e especialista em Economia da Educação, e Mónica Vieira, coordenadora-geral da Iniciativa Educação. -
Para onde caminha a agricultura em Portugal?
O país litoralizou-se mas os dados oficiais da última década mostram uma diminuição do abandono da atividade agrícola e um aumento da dimensão média das explorações que, no total, ocupam 55% do território. As famílias dedicam-se menos à agricultura mas aumentou a contratação de trabalhadores assalariados. A disponibilidade de água é um desafio central para a agricultura portuguesa, onde o regadio é estratégico, e que terá que preparar-se para um futuro com menor precipitação mas mais intensa. No quadro europeu, Portugal tem 6, 7 mil milhões de euros da Política Agrícola Comum para administrar até 2027. Mas por toda a Europa – e em Portugal – as últimas semanas foram marcadas por protestos que contestam o impacto das estratégias de neutralidade carbónica e de um possível alargamento. Que decisões são prioritárias para um setor em turbulência? O que pode mudar a médio prazo no plano? Que futuro tem a agricultura num mundo em mudança climática, em instabilidade política e em acelerada urbanização?
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Como proteger e valorizar o nosso património florestal?
Frequentemente fustigados por incêndios descontrolados, os povoamentos florestais portugueses enfrentam os desafios de uma gestão sustentável, capaz de responder aos impactos das alterações climáticas e de continuar a fornecer serviços de ecossistema fundamentais. Mas não precisamos de discutir a floresta apenas quando arde. Na semana do começo da Primavera, do Dia Mundial da Árvore e do Dia Internacional das Florestas, é tempo de olhar para o estado dos nossos espaços florestais. De que políticas florestais precisamos? O que temos feito nos últimos anos nos planos do ordenamento e da gestão florestais? Qual o papel dos cidadãos e das associações neste domínio? Vamos tentar dar as respostas nesta edição que terá como convidados Joaquim Sande Silva, Professor e Investigador em recursos florestais da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra; E Margarida Silva da Direção da Montis, Associação para Gestão e Conservação da Natureza criada há dez anos na região centro para gerir territórios abandonados em nome do aumento da biodiversidade e da gestão inteligente dos fogos florestais.
Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha -
Pais: estamos a preparar os nossos filhos para a vida?
A superprotecção dos filhos criou novos rótulos para os que não apenas querem "o melhor para os seus filhos" como assumem comportamentos muito interventivos. Dos "pais-helicóptero" aos "pais-bulldozers", há várias definições para uma parentalidade que, dizem os especialistas, não favorecem a autonomia e a maturidade dos jovens em formação.
É o tema do "Da Capa à Contracapa" desta semana que recebe Henrique Raposo, comentador da Renascença, colunista e escritor, pai de duas filhas, que tem assinado vários artigos sobre parentalidade. E Patrícia Poppe, psicóloga, grupanalista, fundadora da "Escola de Pais", mãe de 4 filhos e 2 netas. Ambos conversam com o jornalista José Pedro Frazão, nesta parceria da Renascença com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Moderação: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha