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Diálogos Arendtianos #5: Crise na Cultura Centro de Estudos Hannah Arendt - USP

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No último episódio da primeira temporada da série "Diálogos Arendtianos", convidamos Juliana de Albuquerque e Eduardo César Maia para coversarmos sobre a crise na cultura. A partir dos ensaios "A crise na cultura: sua importância social e política" e "A crise na educação", discutiremos sobre a afirmação de Arendt, de que a arte e o poder são fenômenos culturais, próprios à esfera da aparência, o que transforma a beleza no único critério válido para seu devido julgamento, sem referências à utilidade ou ao valor intrínseco. A partir da modernidade, com a ascensão da burguesia, a cultura passou a ter utilidade, um valor pragmático, como capital social: elevar os sujeitos de sua condição vulgar a um patamar superior, de nobreza espiritual, iluminado. Neste jogo de ascensão social, nasce o filisteísmo cultivado, que transforma a cultura em moeda. A partir deste fio, a discussão proposta aqui vai estabelecer paralelos à reflexão arendtiana e refletir sobre os desdobramentos dessa desintegração da cultura.
Eduardo César Maia é professor do curso de Comunicação Social (CAA) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (Teoria da Literatura) da Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é colunista do Estado da Arte. Doutor em Teoria da Literatura pela UFPE, com estágio doutoral na Universidad de Salamanca (Espanha), com tese sobre a atualidade da tradição crítica humanista através das obras de José Ortega y Gasset e Álvaro Lins. É mestre em Teoria da Literatura pela mesma Instituição, com dissertação sobre o pensamento literário e crítico do escritor peruano Mario Vargas Llosa. Possui graduação em Jornalismo pela UFPE (2005) e Master em Filosofia pela Universidad de Salamanca (Espanha).
Juliana de Albuquerque é bacharel em direito pela Universidade Católica de Pernambuco. Recifense, é mestre em filosofia pela Universidade de Tel Aviv (Israel) e doutoranda na University College Cork, na Irlanda. Assina coluna quinzenal no caderno Cotidiano da Folha.
Ludmyla Franca-Lipke é bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia e doutoranda em Ciência Política na Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. É vice-coordenadora assistente do Centro de Estudos Hannah Arendt.

No último episódio da primeira temporada da série "Diálogos Arendtianos", convidamos Juliana de Albuquerque e Eduardo César Maia para coversarmos sobre a crise na cultura. A partir dos ensaios "A crise na cultura: sua importância social e política" e "A crise na educação", discutiremos sobre a afirmação de Arendt, de que a arte e o poder são fenômenos culturais, próprios à esfera da aparência, o que transforma a beleza no único critério válido para seu devido julgamento, sem referências à utilidade ou ao valor intrínseco. A partir da modernidade, com a ascensão da burguesia, a cultura passou a ter utilidade, um valor pragmático, como capital social: elevar os sujeitos de sua condição vulgar a um patamar superior, de nobreza espiritual, iluminado. Neste jogo de ascensão social, nasce o filisteísmo cultivado, que transforma a cultura em moeda. A partir deste fio, a discussão proposta aqui vai estabelecer paralelos à reflexão arendtiana e refletir sobre os desdobramentos dessa desintegração da cultura.
Eduardo César Maia é professor do curso de Comunicação Social (CAA) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (Teoria da Literatura) da Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é colunista do Estado da Arte. Doutor em Teoria da Literatura pela UFPE, com estágio doutoral na Universidad de Salamanca (Espanha), com tese sobre a atualidade da tradição crítica humanista através das obras de José Ortega y Gasset e Álvaro Lins. É mestre em Teoria da Literatura pela mesma Instituição, com dissertação sobre o pensamento literário e crítico do escritor peruano Mario Vargas Llosa. Possui graduação em Jornalismo pela UFPE (2005) e Master em Filosofia pela Universidad de Salamanca (Espanha).
Juliana de Albuquerque é bacharel em direito pela Universidade Católica de Pernambuco. Recifense, é mestre em filosofia pela Universidade de Tel Aviv (Israel) e doutoranda na University College Cork, na Irlanda. Assina coluna quinzenal no caderno Cotidiano da Folha.
Ludmyla Franca-Lipke é bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador, mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia e doutoranda em Ciência Política na Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. É vice-coordenadora assistente do Centro de Estudos Hannah Arendt.

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