10 episodes

Este podcast conta dez histórias sobre discos de 78 rotações por minuto, de Chiquinha Gonzaga a João Gilberto, de Pixinguinha a Luiz Gonzaga. A apresentação é do jornalista, pesquisador e cantor Pedro Paulo Malta, que conversa com convidados em todos os episódios. Os 78 rpm são pequenas bolachas com espaço para uma faixa de cada lado. Foi o suporte da música brasileira nas cinco primeiras décadas do século 20. Perderam a hegemonia nos anos 1950, com o surgimento dos LPs, e deixaram de ser produzidos em 1963. Fonte desta série, o site discografiabrasileira.com.br tem, por enquanto, mais de 46 mil gravações do acervo do Instituto Moreira Salles.

Música em 78 rotações Unknown

    • Society & Culture

Este podcast conta dez histórias sobre discos de 78 rotações por minuto, de Chiquinha Gonzaga a João Gilberto, de Pixinguinha a Luiz Gonzaga. A apresentação é do jornalista, pesquisador e cantor Pedro Paulo Malta, que conversa com convidados em todos os episódios. Os 78 rpm são pequenas bolachas com espaço para uma faixa de cada lado. Foi o suporte da música brasileira nas cinco primeiras décadas do século 20. Perderam a hegemonia nos anos 1950, com o surgimento dos LPs, e deixaram de ser produzidos em 1963. Fonte desta série, o site discografiabrasileira.com.br tem, por enquanto, mais de 46 mil gravações do acervo do Instituto Moreira Salles.

    Episódio 1 – O tesouro de Chiquinha Gonzaga

    Episódio 1 – O tesouro de Chiquinha Gonzaga

    Chiquinha Gonzaga viveu muito (1847-1935), mas só gravou um disco: a habanera “Argentina” de um lado, a valsa “Saudade” do outro. Ambas de piano solo. Nos discos de 78 rotações por minuto, que foram produzidos no Brasil entre 1902 e 1963, cabiam apenas duas faixas.
    O registro foi em 1922, e há dúvidas de que tivesse objetivo comercial. Pode ter sido um disco de teste. Estava indo para o lixo, num sebo, quando foi salvo pelo colecionador Gilberto Inácio Gonçalves. Ele conta a história a Pedro Paulo Malta, neste primeiro episódio da série.
    É praticamente certo que a voz que anuncia as faixas seja de Chiquinha. Seria a única gravação existente de sua voz.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 11 min
    Episódio 2 – Francisco Alves no meio da história do samba

    Episódio 2 – Francisco Alves no meio da história do samba

    Francisco Alves podia não saber, mas estava fazendo história quando escolheu duas músicas para um dos discos de 78 rotações que lançou em 1928. No lado A, “Não quero saber mais dela”, de Sinhô, que se autointitulava “o rei do samba”, mas ainda fazia um samba com toques de maxixe. No lado B, “Me fez carinhos”, de Ismael Silva, exemplo do estilo que consagraria o gênero. O disco sintetiza a transição de uma fase para outra.
    O jornalista João Máximo, biógrafo de Noel Rosa e profundo conhecedor da história da música brasileira, explica a Pedro Paulo Malta essa passagem que o disco representa e destaca o papel de Francisco Alves, hoje menos reconhecido.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 8 min
    Episódio 3 – A linda morena de Lamartine

    Episódio 3 – A linda morena de Lamartine

    Era comum que os discos de 78 rotações gravados para o carnaval tivessem samba de um lado, marchinha de outro. Embora muito bonito, o samba “A tua vida é um segredo”, de Lamartine Babo, não entrou para a história, ao contrário da marchinha “Linda morena”, que o mesmo Lamartine dizia ser a sua composição favorita. Ambas foram cantadas por Mario Reis, com o autor dando canja em “Linda morena”.
    O violonista e arranjador Luis Filipe de Lima destaca, para Pedro Paulo Malta, a capacidade que Lamartine possuía de combinar humor e lirismo. E explica em detalhes a genialidade do arranjo de Pixinguinha.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 9 min
    Episódio 4 – O Bando da Lua e outras vozes

    Episódio 4 – O Bando da Lua e outras vozes

    A tradição dos conjuntos vocais brasileiros foi construída por Anjos do Inferno, Namorados da Lua, Os Cariocas e vários outros grupos. Fundamental na lista é o Bando da Lua, que começou a fazer sucesso nos anos 1930 e acompanhou Carmen Miranda em Hollywood até a morte da cantora, em 1955. As formações mudaram, mas com Aloysio de Oliveira sempre presente.
    A partir de um disco de 1936 (com as marchinhas “Não resta a menor dúvida”, de Noel Rosa e Hervé Cordovil, e “Negócio de família”, de Assis Valente), Pedro Paulo Malta conversou sobre a tradição e sobre o Bando com Cynara, uma das irmãs baianas do Quarteto em Cy. Além de cantora, ela é arranjadora vocal e explicou que a simplicidade é marca do “verdadeiro vocal brasileiro”. Do final da conversa participou Cyva, que foi casada com Aloysio.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 11 min
    Episódio 5 – Um disco, dois Pixinguinhas: ‘Carinhoso’ e ‘Rosa’

    Episódio 5 – Um disco, dois Pixinguinhas: ‘Carinhoso’ e ‘Rosa’

    Na história da música brasileira em 78 rotações, 28 de maio de 1937 é uma data especial. Nesse dia, Orlando Silva pôs voz em duas canções que se tornariam clássicas: “Carinhoso” e “Rosa”.  O pesquisador José Silas Xavier, que conhece tudo sobre Pixinguinha, conta a Pedro Paulo Malta as trajetórias das melodias até que ganhassem letras. A de “Carinhoso” é de João de Barro, o Braguinha, que a escreveu às pressas para atender ao pedido de uma atriz. A de “Rosa” envolve um mistério que Pixinguinha nunca esclareceu.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
    Conheça a série Pixinguinha na Pauta.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 11 min
    Episódio 6 – Aracy de Almeida canta o miserê e a orgia

    Episódio 6 – Aracy de Almeida canta o miserê e a orgia

    Em 1937, ano da morte de Noel Rosa, Aracy de Almeida era respeitada como a principal intérprete do Poeta da Vila e uma das melhores cantoras brasileiras. Coube a ela gravar um disco de 78 rotações com dois deliciosos sambas de Ciro de Souza, um craque hoje esquecido: “Tenha pena de mim”, parceria com Babaú da Mangueira, e “Marido da orgia”.
    Pedro Paulo Malta conversou com a cantora Cristina Buarque e o pesquisador Rodrigo Alzuguir sobre Aracy, Ciro e a história desse disco. E, graças ao também pesquisador Luis Fernando Vieira, teve acesso a um depoimento do próprio Ciro sobre os dois sambas.
    Esse disco está entre os mais de 46 mil, todos em 78 rpm, que compõem o acervo do site Discografia Brasileira, do IMS.
    É de Malta e Alzuguir o documentário Aracy de Almeida é coisa nossa, produzido pela Rádio Batuta.
     
    Roteiro e apresentação: Pedro Paulo Malta
    Edição: Luiza Silvestrini
    Sonorização: Claudio Antonio
    Gravação: Filipe Di Castro
    Supervisão: Luiz Fernando Vianna
    Identidade visual: Kiko Farkas
    Distribuição: Mario Tavares

    • 12 min

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