4 min

Lula vai definir 'Caso Requião' no fim de semana; ele ainda pode ir para a diretoria-geral da Itaipu Binacional Esmael Morais - Últimas notícias políticas

    • Daily News

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), não digeriu bem a oferta para ocupar o cargo de "conselheiro" da Itaipu Binacional. Ele considerou uma ofensa a proposta para comandar o compliance da usina na tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu (PR), quando esperava o convite para assumir a diretoria-geral da segunda maior geradora de energia do planeta.

Diante do impasse e da dramaticidade do tema político, o presidente Lula foi chamado a definir o 'Caso Requião' no fim de semana.

O governo realiza na sexta-feira (06/01) a primeira reunião ministerial e a fração petista pretende aproveitar o embalo para discutir com Lula, em Brasília, ao menos dois temas extras:

1- bater o martelo na indicação do deputado Zeca Dirceu como líder do PT na Câmara Federal; e

2- resolver a situação de Requião.

Na campanha eleitoral, Lula disse meia dúzia de vezes - inclusive em um debate nacional da Band TV - que Requião era um dos poucos que tinha autoridade para criticá-lo e que gostava de graça do político paranaense.

Lula afirmou que trata o ex-governador do Paraná com deferência porque ele tem o coração mais mole que a língua. 'De vez em quando, ele pode até falar mal de mim', autorizou o petista.

O ex-governador do Paraná Roberto Requião é tido pela esquerda brasileira como uma reserva moral, qual seja, um ativo político importante que pode ajudar o governo Lula atravessar o "Rubicão" rumo ao futuro.

A direção nacional do PT, comandata pela deputada Gleisi Hoffmann (PR), tem enviado sinais de que não pretende abrir mão fácil de Requião. Ele se filiou no partido para se candidatar ao governo do Paraná e somar-se ao esforço para derrotar Jair Bolsonaro (PL).

Antes, porém, ainda no Senado, Requião teve destacado papel na defesa da presidente Dilma Rousseff contra o golpe - que a velha mídia cinicamente chama de "impeachment". Além disso, o ex-governador ainda foi um importante combatente contra as ilegalidades da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.

Pelo histórico político, caso o angu não desande mais, Requião ainda pode ir para a diretoria-geral da Itaipu Binacional. A conferir.

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), não digeriu bem a oferta para ocupar o cargo de "conselheiro" da Itaipu Binacional. Ele considerou uma ofensa a proposta para comandar o compliance da usina na tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu (PR), quando esperava o convite para assumir a diretoria-geral da segunda maior geradora de energia do planeta.

Diante do impasse e da dramaticidade do tema político, o presidente Lula foi chamado a definir o 'Caso Requião' no fim de semana.

O governo realiza na sexta-feira (06/01) a primeira reunião ministerial e a fração petista pretende aproveitar o embalo para discutir com Lula, em Brasília, ao menos dois temas extras:

1- bater o martelo na indicação do deputado Zeca Dirceu como líder do PT na Câmara Federal; e

2- resolver a situação de Requião.

Na campanha eleitoral, Lula disse meia dúzia de vezes - inclusive em um debate nacional da Band TV - que Requião era um dos poucos que tinha autoridade para criticá-lo e que gostava de graça do político paranaense.

Lula afirmou que trata o ex-governador do Paraná com deferência porque ele tem o coração mais mole que a língua. 'De vez em quando, ele pode até falar mal de mim', autorizou o petista.

O ex-governador do Paraná Roberto Requião é tido pela esquerda brasileira como uma reserva moral, qual seja, um ativo político importante que pode ajudar o governo Lula atravessar o "Rubicão" rumo ao futuro.

A direção nacional do PT, comandata pela deputada Gleisi Hoffmann (PR), tem enviado sinais de que não pretende abrir mão fácil de Requião. Ele se filiou no partido para se candidatar ao governo do Paraná e somar-se ao esforço para derrotar Jair Bolsonaro (PL).

Antes, porém, ainda no Senado, Requião teve destacado papel na defesa da presidente Dilma Rousseff contra o golpe - que a velha mídia cinicamente chama de "impeachment". Além disso, o ex-governador ainda foi um importante combatente contra as ilegalidades da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.

Pelo histórico político, caso o angu não desande mais, Requião ainda pode ir para a diretoria-geral da Itaipu Binacional. A conferir.

4 min