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Vazamento de áudio ligando Bolsonaro à investigação de ex-ministro incendeia as redes sociais Esmael Morais - Últimas notícias políticas

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"Sextou" nas redes sociais, que incendiaram hoje (24/06) com o vazamento de áudio do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, dizendo que o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) o avisou sobre a operação da Polícia Federal.



- O presidente me ligou (...) Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão - disse Ribeiro em conversa com sua filha.



O áudio foi interceptado e estava em poder do Ministério Público Federal, que encaminhou a investigação para o Supremo Tribunal Federal (STF), porque há indício de que Jair Bolsonaro pode ter interferido na investigação.



Na quarta (22/06), o ex-ministro do MEC e pastores ligados ao presidente da República foram presos pela PF no âmbito de investigação de corrupção na Educação.



- A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né? - disse à filha, que então pergunta ao pai: "Ele quer que você pare de mandar mensagens?"



- Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né? - respondeu o ex-minitro, que deixou a pasta em 28 de março.



Em nota, a defesa do ex-ministro da Educação disse que não havia competência do juiz de piso para decretar de Milton Ribeiro porque, segundo o advogado Daniel Bialski, existem gravações de áudio envolvento autoridades com foro privilegiado [presidente Jair Bolsonaro].



- Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva - destacou o defensor.



Nos áudios, Milton Ribeiro dizia que tinha receio de uma busca e apreensão em sua casa. No entanto, na quarta, um juiz decretou sua prisão preventiva. Ela foi relaxada pelo TRF1, que não viu necessidade na restrição da liberdade do ex-ministro e dos demais suspeitos de corrupção no MEC.

"Sextou" nas redes sociais, que incendiaram hoje (24/06) com o vazamento de áudio do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, dizendo que o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) o avisou sobre a operação da Polícia Federal.



- O presidente me ligou (...) Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão - disse Ribeiro em conversa com sua filha.



O áudio foi interceptado e estava em poder do Ministério Público Federal, que encaminhou a investigação para o Supremo Tribunal Federal (STF), porque há indício de que Jair Bolsonaro pode ter interferido na investigação.



Na quarta (22/06), o ex-ministro do MEC e pastores ligados ao presidente da República foram presos pela PF no âmbito de investigação de corrupção na Educação.



- A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né? - disse à filha, que então pergunta ao pai: "Ele quer que você pare de mandar mensagens?"



- Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né? - respondeu o ex-minitro, que deixou a pasta em 28 de março.



Em nota, a defesa do ex-ministro da Educação disse que não havia competência do juiz de piso para decretar de Milton Ribeiro porque, segundo o advogado Daniel Bialski, existem gravações de áudio envolvento autoridades com foro privilegiado [presidente Jair Bolsonaro].



- Observando o áudio citado na decisão, causa espécie que se esteja fazendo menção a gravações/mensagens envolvendo autoridade com foro privilegiado, ocorridas antes da deflagração da operação. Se assim o era, não haveria competência do juiz de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial e, consequentemente, decretar a prisão preventiva - destacou o defensor.



Nos áudios, Milton Ribeiro dizia que tinha receio de uma busca e apreensão em sua casa. No entanto, na quarta, um juiz decretou sua prisão preventiva. Ela foi relaxada pelo TRF1, que não viu necessidade na restrição da liberdade do ex-ministro e dos demais suspeitos de corrupção no MEC.

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