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o PETcast é fruto do grupo PET História da UEPG, com o intuito de divulgar discussões realizadas entre o grupo sobre diversos temas relacionados à formação acadêmica de História.

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    • 歷史

o PETcast é fruto do grupo PET História da UEPG, com o intuito de divulgar discussões realizadas entre o grupo sobre diversos temas relacionados à formação acadêmica de História.

    João Cândido e A Revolta da Chibata

    João Cândido e A Revolta da Chibata

    A chibata foi símbolo de opressão dentro do território brasileiro. Pela sua capacidade de deixar fundas cicatrizes, tanto na carne, quanto nas mentes dos negros brasileiros. Como forma de punição, amarravam corpos negros nus em troncos e os chibateavam para usá-los de exemplo, mostrar o que acontecia com quem incomodava a elite branca. Mesmo após do fim da escravidão, o uso da chibata foi demandado por oficiais da marinha para “manter a disciplina”. Foi apenas em 1910 que este símbolo sangrento veria seu fim dentro das instituições brasileiras, no dia 22 de novembro do mesmo ano, liderados pelo “Almirante Negro” João Cândido, marujos indignados revoltaram-se contra seus oficiais, tomaram a posse de encouraçados e apontaram seus canhões para a capital (na época, a cidade de Rio de Janeiro) com o intuito de acabar de uma vez por todas com o uso de tão vil e fiel ferramenta. Foi nesse dia que começou a Revolta da Chibata.



    Referências:



    SOUZA, Carlos Barbosa de. Marinheiros em luta: A revolta da chibata e suas representações. Uberlândia, 2012.



    CARVALHO, José Murilo de. Os bordados de João Cândido. História, Ciência, Saúde - Manguinhos,2 68-84. jul-oct, 1995.



    GRANATO, Fernando. João Cândido. São Paulo: Selo Negro, 2010.

    • 10 分鐘
    Viagem ao Volga - Ahmad Ibn Fadlan

    Viagem ao Volga - Ahmad Ibn Fadlan

    Entre 921 e 922 uma comitiva saía de Bagdá para uma missão diplomática até o reino dos búlgaros do Volga na atual Rússia. Entre os enviados da autoridade máxima muçulmana, o califa, estava Ahmad Ibn Fadlan que fez questão de relatar seus passos por meio de um texto hoje conhecido como "Viagem ao Volga: relato do enviado de um califa ao rei dos eslavos". Repleto de singularidades e contendo o único testemunho ocular conhecido de um funeral viking, o relato de Ibn Fadlan molda até hoje a imagem que temos de vários povos e culturas e sua leitura é capaz de causar do riso ao horror.



    Referências:

    GOULART, Lucas Volkweis. A Risalya de Ahmad Ibn Fadlan: o relato da viagem de um muçulmano do século X ao leste europeu. 2013.

    IBN FADLAN. Viagem ao Volga – relato do enviado de um califa ao rei dos eslavos, tradução de Pedro Martins Criado. São Paulo: Editora Carambaia, 2018.

    NETO, Jônatas Batista. Aspectos das Viagens Medievais: obstáculos e perigos. Revista de História, n. 119, p. 179-197, 1988.

    OLIVEIRA, Leandro Vilar. O barco dos mortos: um estudo sobre o rito de cremação dos vikings. Revista Caminhos-Revista de Ciências da Religião, v. 18, n. 1, p. 202-219, 2020.

    • 6 分鐘
    Os andarilhos do bem - Carlo Ginzburg

    Os andarilhos do bem - Carlo Ginzburg

    "Os andarilhos do bem", obra de um dos maiores historiadores contemporâneos, Carlo Ginzburg, lança nova luz sobre o tema da feitiçaria ao descrever ritos agrários realizados pelos benandanti, camponeses da região do Friul, Itália, que praticavam ritos da fertilidade. Ao escrever sobre os relatos de batalhas travadas entre bruxos e benandanti, com suas varinhas de erva-doce em mãos, Ginzburg abraça a escrupulosa erudição e a encantadora mobilização do fantástico.



    Referência:

    GINZBURG, Carlo. Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

    • 6 分鐘
    I de Imperialismo - Dicionário Histórico

    I de Imperialismo - Dicionário Histórico

        No episódio de hoje, vamos explicar e historicizar o conceito de Imperialismo, essencial no contexto em que estamos vivendo atualmente. Abordamos sua origem e, sendo uma concepção com explicações plurais, enfatizamos dois de seus principais formuladores teóricos: o economista liberal, J. A. Hobson, e o revolucionário comunista Lênin.

    Textos Utilizados:


    Capitalismo, Imperialismo, Movimentos Sociais e Lutas de Classe - Virgínia Fontes 
    Interpretações Clássicas do Imperialismo  - Eduardo Barros Mariutti

    • 9 分鐘
    Militarização Escolar

    Militarização Escolar

    No final de 2020 foi sancionado o projeto de lei que abre as portas para a militarização do ensino estadual paranaense, em 2021 mais de 200 escolas passaram a operar nesse modelo de escolas militarizadas. Nesse episódio, com a participação do profº Rafael Saddi, vamos discutir como se dá o processo histórico de militarização do ensino, bem com esse modelo funciona em estados que já tem colégios militarizados a mais tempo, como Goiás, como isso afeta na educação e no processo formativo do jovem, além de pensar em caminhos de resistência aos constantes ataques a educação, tanto a nível estadual, como nacional. 

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    Gostaríamos de agradecer especialmente a participação e disponibilidade do profº Saddi, bem como da nossa colega e ex-petiana Jennifer, em construir esse debate.

    • 1 小時 3 分鐘
    Discussões sobre racismo com Douglas Rodrigues Barros

    Discussões sobre racismo com Douglas Rodrigues Barros

        Porto Alegre. 19 de novembro de 2020. Um dia normal. Homem negro assassinado na porta de um hipermercado já conhecido por sua brutalidade. A normalidade de um país racista é essa: a morte contínua de seu povo pobre e racializado. Neste 20 de novembro, dia da consciência negra, em homenagem ao grande Zumbi dos Palmares, dedicamos esse episódio do Petcast História UEPG a João Alberto, brutalmente assassinado em uma unidade porto-alegrense dos mercados Carrefour e todos aqueles que nesses 520 anos de história continuam a serem assassinados pelo Estado e pela classe dominante racista que aqui se instaurou. Não nos iludamos, tal caso é sintoma da normalidade, do projeto de nação que aqui se consolidou no Brasil, um projeto feito por e pelas oligarquias que buscam alijar qualquer participação popular das decisões políticas brasileiras fundamentais e exercício da abstrata cidadania. Marielle perguntou e nós precisamos perguntar “Quanto mais terão que morrer para essa guerra acabar?”. Professor Luiz Antônio Simas diz e nós temos que concordar “o Brasil precisa dar errado”, no sentido de que toda essa estrutura de poder calcada no racismo, na superexploração da nossa força de trabalho, no patriarcado, no ecocídio, precisa falir. Precisa para que nosso povo possa: viver. 

        No episódio de hoje, contamos com a presença de Douglas Rodrigues Barros é filósofo formado pela UNIFESP, mestre em filosofia, é doutorando pela mesma universidade com a tese Hegel e automovimento do conceito de trabalho”, autor do livro “Lugar de negro, lugar de branco? Esboço para uma crítica à metafísica racial” publicado em 2019 pela editora Hedra, além de mais  dois livros ficcionais: “Os terroristas?” pela editora Uratau e “Cartas estudantis” pela multifoco. Douglas sempre esteve envolvido com a lutados movimentos negros no Brasil e tem desenvolvido uma série de projetos na área da comunicação política nos últimos meses. Convidamos para se juntar a nós como entrevistador o estudante de história Juliano Lima que faz parte do coletivo de estudantes negros da UEPG “coletivo Ilê Ayiê”.

    • 1 小時 16 分鐘

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