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Meu objetivo aqui é compartilhar a filosofia que chega a mim.

Ideias do Felix Rodrigo Felix

    • Society & Culture

Meu objetivo aqui é compartilhar a filosofia que chega a mim.

    A vida e a arte.

    A vida e a arte.

    A arte existe porque a vida não basta.

       Vivemos experiências desde os primeiros minutos de nossas vidas. Algumas são esquecidas, outras marcam para sempre nossa história. É próprio dos seres humanos contar suas histórias. Quando, por exemplo, nos deparamos com algo que nos emociona, dizemos que tivemos uma experiência. Você acha que, para ter experiências na arte, é preciso estar aberto a poesia?

       A arte pode nos tocar de modos diferentes. Ter contato com a arte pode proporcionar experiências significativas. Quando observamos uma imagem, assistimos a um filme, a um espetáculo de dança, a uma peça de teatro ou quando ouvimos uma música, sentimos emoções. Essas emoções podem ser tão agradáveis como também podem nos provocar sensações de estranheza ou incômodo. Cada um sente a arte de um jeito diferente porque somos pessoas com histórias e experiências diversas. Já aconteceu de você ir ao cinema com um amigo e um de vocês se emocionar com as cenas e estória do filme, e o outro, não? Isso acontece porque somos seres singulares, com emoções e opiniões exclusivas. Podemos estar em estado de estesia ou anestesiados. Às vezes, temos a intenção de entrar nesse estado sensível, mas pode acontecer de estarmos distraídos. No entanto, podemos ser atraídos por uma música, uma cena de filme, no trecho de um poema ou uma imagem que nos coloca nesse estado.

       O artista australiano Ron Mueck (1958-) especializou-se em criar esculturas hiper-realistas. Em alguns casos, essas esculturas são gigantes, em outros, bem pequenas, cabendo até em uma palma da mão. Estar diante de obras de arte como a dele pode nos provocar sempre algum tipo de reação, seja de estranhamento, de admiração ou de espanto, entre outras.

       são imprevisíveis sensações que alguém pode sentir diante da arte, por causa do repertório cultural de cada um. A emoção diante das coisas, sejam arte ou não, pode acontecer em diferentes espaços e situações. Também nos emocionamos com a visão da natureza ou com o sabor de um alimento. No filme brasileiro o contador de histórias (2009), há uma cena em que a educadora Margherit, vivida pela atriz portuguesa Maria de Medeiros (1965-) leva, o menino Roberto Carlos Ramos, personagem vivido pelo ator adolescente Paulinho Mendes, para ver o mar pela primeira vez. O garoto se emociona e corre para as ondas: o personagem vive uma experiência sensível. Quando assistimos a essa cena do filme, também podemos nos emocionar com a reação do menino que olha o mar pela primeira vez. Somos envolvidos por uma cadência de emoções provocadas pela visão da natureza na existência do personagem e pela apreciação da cena criada na linguagem do cinema.

       Nosso conhecimento é construído com base em observações do mundo, pelo acervo da memória, pelo estudo e pela imaginação. O jeito de olhar mais sensível vai além de divisões externas e adentra a maneira como elas nos tocam. Para que isso ocorra é preciso estarmos "abertos" para senti-las.

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