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#084 | Banco Central explica o Real Digital, casos de uso e privacidade Talkenização

    • Investing

Fábio Araújo (coordenador da iniciativa do Real Digital no Banco Central) comenta o projeto do Real Digital, o que motivou o Banco Central a desenvolvê-lo, os casos de uso e explica a questão da privacidade e controle sobre o dinheiro.

O Real Digital é o mesmo real que usamos no dia a dia, mas agora será levado para uma nova infraestrutura, de ativos digitais, para permitir que novos serviços sejam realizados. O banco central não está criando uma criptomoeda, é a nossa moeda que está sendo transposta para o ambiente onde os criptoativos surgiram e essa tecnologia se desenvolveu.

No curto prazo, teremos a possibilidade de registro de ativos que facilita a troca de ativos, é o primeiro degrau da escada que está sendo construída com o Real Digital. O segundo passo é começar a construir operações de crédito com base nesses ativos, por exemplo, tenho uma casa que está tokenizada, quero comprar um automóvel, posso dar a casa como garantia para pegar um empréstimo mais barato. E, a partir daí, o céu é o limite para a criatividade, o sistema de financeiro pode ser completamente redesenhado.

O ponto da inclusão financeira é fundamental. O Pix é utilizado de maneira muito simples pelas pessoas, mas a maneira como foi montado o sistema envolve tecnologias complexas que a maioria desconhece. E essa é a beleza da tecnologia, aquilo que aparece pro usuário final não precisa refletir a complexidade que está por trás.

A questão da privacidade nesses ambientes é um tema recorrente, algumas pessoas têm medo que seja impossível saber quem está transacionando, outras têm medo que controlarão tudo o que está sendo feito com o dinheiro. O banco central vai seguir as leis, garantindo a individualidade das pessoas e possuindo as funcionalidades para protegê-las de fraudes.

Para acompanhar o avanço do projeto, há o fórum do Real Digital aberto para qualquer pessoa interessada, no qual as novidades são apresentadas e para que haja o máximo de transparência. O Real Digital não é algo para o Banco Central, é para a sociedade utilizar, por isso, há abertura para que a sociedade possa ajudar nesse desenvolvimento!

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➜ https://descompliqi.com.br/

Fábio Araújo (coordenador da iniciativa do Real Digital no Banco Central) comenta o projeto do Real Digital, o que motivou o Banco Central a desenvolvê-lo, os casos de uso e explica a questão da privacidade e controle sobre o dinheiro.

O Real Digital é o mesmo real que usamos no dia a dia, mas agora será levado para uma nova infraestrutura, de ativos digitais, para permitir que novos serviços sejam realizados. O banco central não está criando uma criptomoeda, é a nossa moeda que está sendo transposta para o ambiente onde os criptoativos surgiram e essa tecnologia se desenvolveu.

No curto prazo, teremos a possibilidade de registro de ativos que facilita a troca de ativos, é o primeiro degrau da escada que está sendo construída com o Real Digital. O segundo passo é começar a construir operações de crédito com base nesses ativos, por exemplo, tenho uma casa que está tokenizada, quero comprar um automóvel, posso dar a casa como garantia para pegar um empréstimo mais barato. E, a partir daí, o céu é o limite para a criatividade, o sistema de financeiro pode ser completamente redesenhado.

O ponto da inclusão financeira é fundamental. O Pix é utilizado de maneira muito simples pelas pessoas, mas a maneira como foi montado o sistema envolve tecnologias complexas que a maioria desconhece. E essa é a beleza da tecnologia, aquilo que aparece pro usuário final não precisa refletir a complexidade que está por trás.

A questão da privacidade nesses ambientes é um tema recorrente, algumas pessoas têm medo que seja impossível saber quem está transacionando, outras têm medo que controlarão tudo o que está sendo feito com o dinheiro. O banco central vai seguir as leis, garantindo a individualidade das pessoas e possuindo as funcionalidades para protegê-las de fraudes.

Para acompanhar o avanço do projeto, há o fórum do Real Digital aberto para qualquer pessoa interessada, no qual as novidades são apresentadas e para que haja o máximo de transparência. O Real Digital não é algo para o Banco Central, é para a sociedade utilizar, por isso, há abertura para que a sociedade possa ajudar nesse desenvolvimento!

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