2 min

Alma a recitar saudade Poesia Sonora ( Alma que recita)

    • Arts

Meus muitos Eus

Trânsito em minhas sombras a dialogar com meus eus
O coração tem mil portas a dar conta das emoções
Adormeço em partes a sonhar com olhos semi abertos
Somos universos a somar pensamentos, frustrações
Não há saúde na mente dividida, o céu é azul sem nuvens

Parto todas as noites a contar estrelas, enquanto brigo
Com as verdades da existência.
Não te iludas!
Grita um ser com pés enraizados a verdade, não há lua.
Eis que todos os seres poéticos que me habitam, sou EU
Corroendo a massa insípida das bordas da minha alma.

Com mil olhos não vejo a redoma do meu espírito,
Sombras e reflexos do que algum dia fui, sem sexo
Sem qualquer identidade, apenas sendo Eu, sendo nada.
Multiversos, partículas poéticas de sonhos, versos e Eu.
A penumbra no vinco das paredes, a cor desbotada das
Flores colhidas, arrancadas dos caules de suas mães.

Pouso, em cada fragmento da minha alma um conto,
Uma fita colorida em laço, um lembrete da minha poesia
Sem pausa alguma na dança dos meus dedos a contar sem rima
Amor e dor, o aroma e a fétida verdade das mentiras e verdades.
Meus EUS e seus reflexos, sendo a minha poesia, seu conto, musa.

Entre os passos dos meus versos, poetas e mentirosos, a invetar
Sentimentos em páginas, não o são a mesma alma, são eles
Meus pensamentos silhuetados e facetados moribundos de amor.
Não sou a mesma de ontem, sou mais feliz a escrever essas linhas
Certa de adormecer menos triste, a sombra da minha saudade.

Alessandra Del’Agnese

Meus muitos Eus

Trânsito em minhas sombras a dialogar com meus eus
O coração tem mil portas a dar conta das emoções
Adormeço em partes a sonhar com olhos semi abertos
Somos universos a somar pensamentos, frustrações
Não há saúde na mente dividida, o céu é azul sem nuvens

Parto todas as noites a contar estrelas, enquanto brigo
Com as verdades da existência.
Não te iludas!
Grita um ser com pés enraizados a verdade, não há lua.
Eis que todos os seres poéticos que me habitam, sou EU
Corroendo a massa insípida das bordas da minha alma.

Com mil olhos não vejo a redoma do meu espírito,
Sombras e reflexos do que algum dia fui, sem sexo
Sem qualquer identidade, apenas sendo Eu, sendo nada.
Multiversos, partículas poéticas de sonhos, versos e Eu.
A penumbra no vinco das paredes, a cor desbotada das
Flores colhidas, arrancadas dos caules de suas mães.

Pouso, em cada fragmento da minha alma um conto,
Uma fita colorida em laço, um lembrete da minha poesia
Sem pausa alguma na dança dos meus dedos a contar sem rima
Amor e dor, o aroma e a fétida verdade das mentiras e verdades.
Meus EUS e seus reflexos, sendo a minha poesia, seu conto, musa.

Entre os passos dos meus versos, poetas e mentirosos, a invetar
Sentimentos em páginas, não o são a mesma alma, são eles
Meus pensamentos silhuetados e facetados moribundos de amor.
Não sou a mesma de ontem, sou mais feliz a escrever essas linhas
Certa de adormecer menos triste, a sombra da minha saudade.

Alessandra Del’Agnese

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