Canta Liberdade BMAP
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- Music
Um podcast de músicas ativistas... sem fronteiras. Descida pelas avenidas de liberdades do mundo, em busca das faixas com causas.
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No encanto da revolução
Vaga eufórica de músicas com a impressão da Revolução dos Cravos e com o sábio prenúncio dos ventos que estavam para ocorrer. ‘E Depois do Adeus’ de Paulo de Carvalho é apanhado na corrente até gerar outra. Sérgio Godinho fala sobre o nado em ‘Maré Alta’, João Gil recorda o início dos Trovante dos tempos de felicidade coletiva do pós-25 de Abril, e JP Simões decifra as entranhas de ‘Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades’ de José Mário Branco. Há ainda o Maio de ‘68 em Paris e outras revoluções no domínio dos sonhos… e das canções.
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Canções pela paz
As músicas saltam as trincheiras das guerras e juntam dois lados num só, transformando a “terra de ninguém” na terra de todos. John Lennon & Yoko Ono, GNR, Arcade Fire, U2, Bob Dylan ou os Sitiados sobrevoam no éter como pombas brancas para um mundo mais apaziguado e feliz. Rui Reininho, Joana Espadinha ou o diretor da Amnistia Internacional, Pedro Neto, falam com conhecimento de causa e de causas.
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Músicas pela auto-determinação dos povos e contra a opressão dos nativos
João Gil traça a história da canção dos Trovante, ‘Timor’. Xullaji passa a revista à música independentista de África. Gisela João aclama o tema ‘Queda do Império’ de Vitorino. Esta viagem ao mundo das nações que clamam auto-determinação vai do Tibete à Gronelândia. A parte final do episódio é dedicada à opressão ao vários povos índios pelos antigos colonizadores e pelos próprios Estados.
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Músicas contra as ditaduras
Eis temas que criam janelas no meio de muros e que são um balão de oxigénio de alento para povos estrangulados por autocracias. Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Carlos Paredes e mesmo Amália Rodrigues ajudaram-nos a desacorrentar da ditadura do Antigo Regime. Mas a expedição cancioneira é mundial e passa também pelas ditaduras militares na América Latina, pelo nazismo e pelo franquismo, pelas autocracias comunistas da Europa de Leste, e não só. Sérgio Godinho, Camané, Gisela João ou João Gil são alguns dos entrevistados que falam de algumas destas músicas.
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Músicas pela dignidade da mulher
“Falta fazer o 25 de Abril dentro de casa”, reclama Capicua. “Só nos tornámos visíveis no século XX”, lembra Aldina Duarte. Depoimentos também de Lena D’ Água, Carminho e André Henriques (dos Linda Martini). Fala-se e canta-se sobre a opressão doméstica, a mártir feminina do Antigo Regime, Catarina Eufémia, mas também sobre o orgulho e a independência da mulher. Aretha Franklin, Rita Lee, Cyndi Lauper e Beatriz da Conceição são algumas das vozes que cantam pela afirmação feminina.
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Músicas pela justiça laboral e social
Apelos à camaradagem, lamentos de más condições de vida, denúncias de miséria e sentimentos de injustiça como a pena de morte. O radar social dos músicos mira o presente mas também o passado, incluindo a Grande Depressão Americana dos anos 30 e os dramas dos marinheiros nas epopeias dos descobrimentos. “Navegar é preciso, viver não é preciso”, canta Caetano Veloso, citando Fernando Pessoa. Depoimentos de Tim (dos Xutos & Pontapés), Luís Varatojo e Xullaji, entre outros.