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A construção civil é responsável por cerca de 40% das emissões e 35% do consumo energético global. O que então o mercado imobiliário pode fazer para reduzir seu impacto ambiental? Conversamos com Nicolaos Theodorakis, fundador da Noah, incorporadora dedicada a edifícios de madeira, Stefan Neuding, vice-presidente da incorporadora Stan, empresa que acaba de aderir a um programa de reflorestamento da Amazônia e Mariana Malufe Spignardi, consultora em sustentabilidade e autora do site urbanidade.com.

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A rápida propagação do coronavírus nas periferias e comunidades pobres evidencia a urgência de enfrentarmos a falta de moradia no país. Quais as alternativas viáveis e de longo prazo capazes de aumentar a oferta e qualificar o que já existe?

Com:

_André Czitrom
empreendedor social e sócio da Magik JC,que desenvolve projetos Minha Casa Minha Vida no Centro de São Paulo com arquitetura e design.

_Fernando Assad
co-fundador do Programa Vivenda, um negócio social brasileiro que busca revolucionar o mercado de reformas habitacionais para a população de baixa renda. Por suas inovações na forma de viabilizar Assistência Técnica e melhorias habitacionais, o Programa Vivenda foi reconhecido pelo PNUD como um caso de referência no campo dos mercados inclusivos no Brasil, e pela ONU Habitat como uma prática inspiradora para a implementação da Nova Agenda Urbana na América Latina. Possui mestrado em administração de empresas na FEA-USP, foi vencedor do Prêmio Jovem Empreendedor Social do Ano, realizado pela Folha de São Paulo e Fundação Schwab, fellow Ashoka, e membro da BMW Foundation Responsible Leaders Network.

_Maure Pessanha
diretora-executiva da Artemisia. Formada em Administração de Empresas pela FEA-USP com especialização em Avaliação de Programas Sociais pela USP, foi aluna bolsista na Universidade de Harvard em 2004, onde cursou Estudos do Desenvolvimento Econômico e Social. Maure atua com empreendedorismo de impacto social há mais de 17 anos e seu primeiro empreendimento foi ainda na universidade.

_Vinícius Andrade
arquiteto e urbanista, formado pela FAUSP, em 1992. Sócio-fundador do escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados, desde 1997. Leciona na Escola da Cidade, em São Paulo, desde 2005, onde é coordenador pedagógico desde 2019, é coordenador do curso executivo Inovação Urbana: novas formas de fazer Cidade no INSPER, desde 2017. É membro do Conselho Cientifico, responsável pela curadoria do 27o. Congresso Mundial de Arquitetos - UIA 2020/21.

Quais as transformações e as dificuldades que cidades dos Estados Unidos e da Europa enfrentam no combate ao coronavírus? Como ficaram o transporte e os espaços públicos? Qual a perspectiva de retomada de uma "vida normal"? Para conhecer os bastidores da pandemia, nós conversamos com moradoras de algumas das cidades e regiões mais afetadas pelo vírus:

Andrea Murta é chefe de Gabinete de Relações Internacionais do United Health Group, mestre em Democracia e Governança pela Universidade de Georgetown e mora em Washigton desde 2010. Johanna Nublat é jornalista e está terminando um mestrado em política pública em Barcelona, onde vive há dois anos, depois de ter morado no Brasil, na China e na França. Michele Oliveira é jornalista e trabalhou na Folha de S. Paulo entre 2002 e 2013, onde, entre outras atividades, foi editora da revista sãopaulo. Foi editora-chefe da revista Bamboo, sobre arquitetura, design e arte. Desde 2018, mora em Milão. Tamara Klink é é estudante de arquitetura terrestre e Naval (FAU-USP/ ENSA-Nantes). Apaixonada por navegação e relatos de viagem, ela vive atualmente na França e é possível viajar no seu diário pelo seu canal no YouTube.

Neste episódio falamos sobre a importância das estruturas temporárias como a forma como muitas cidades enfrentam a pandemia, com as participações de: Eduardo Barella, CEO Progen e Consórcio Patrimônio SP, Flávio Amary, secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Edvaldo Correia, head de novos negócios da Tecverde, e Ana Belizário, gestora de projetos da Amata.

Em São Paulo, dois hospitais de campanha construídos em poucos dias se tornam exemplos de como é possível coordenar esforços para soluções rápidas e eficazes. Contamos os bastidores da montagem do hospital do Pacaembú, administrado pela Progen, e da expansão do hospital do M’Boi Mirim, que teve participação da Tecverde. Tecverde e Amata estiveram entre as participantes do Inovahab: Métodos Construtivos Inovadores, encontro promovido pela Cidades 21 em parceria com a Secretaria de Habitação do Governo de São Paulo, em que oito empresas apresentaram soluções para reduzir custos e prazos da construção civil tradicional.