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Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, nacionais e internacionais, em domínio público. Gravação do texto interpretado em áudio drama e com sonorização cinematográfica. Crítica literária descontraída sobre o texto, escola literária e autor, ao final do episódio. Todas as sextas-feiras, um novo episódio. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com ou pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido

Leitura de Ouvido LP Lucas & Daiana Pasquim

    • Arts

Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, nacionais e internacionais, em domínio público. Gravação do texto interpretado em áudio drama e com sonorização cinematográfica. Crítica literária descontraída sobre o texto, escola literária e autor, ao final do episódio. Todas as sextas-feiras, um novo episódio. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: leituradeouvido@gmail.com ou pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido

    Charles Baudelaire - O Jogador Generoso (poema em prosa)

    Charles Baudelaire - O Jogador Generoso (poema em prosa)

    “O jogador generoso” é um dos Pequenos Poemas em Prosa (1869), de Charles Baudelaire (1821-1867) e pauta-se no famoso vender a alma para o diabo. Mas o interessante é que o narrador da prosa poética trava uma amizade bastante sincera e para o qual brinda “à vossa imortal saúde, bode velho!”. É na rua que o personagem-narrador encontra o tinhoso. Em poucas linhas, ambos chegam juntos a uma morada subterrânea. O fato de descer escadas, simbolicamente na literatura, tem a ver com o lado obscuro, com o gótico, com o horror. Contudo, o narrador não sente medo, ao contrário, sente-se inebriado pelo luxo e por tudo que o rodeia. O poema em prosa de Baudelaire atenta para a desembocadura do jogo, o quão fundo se pode chegar, em relação a esse vício. Pelo tom sarcástico baudelairiano, se nota que a história é mais uma crítica social, do que um conto de horror. É mais uma leitura da arrogância e perdição humana, que um conto sobre crenças. O desfecho que não poderia faltar é a desenvoltura da venda da alma, do narrador, para o diabo, por ter perdido para este, no jogo. Mostrando-se um jogador tão generoso, o diabo roga boas intenções para com o perdedor, rende a ele todas as delícias e lisonjas que qualquer ser humano desejaria na vida, invocando que ele receberá tudo sem esforço. Enfim, “sua alteza” permite ao homem apenas vitórias e benesses, em troca de sua inevitavelmente perdida, alma. Boa leitura!



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    • 24 min
    O Sentimento Dum Ocidental - Cesário Verde

    O Sentimento Dum Ocidental - Cesário Verde

    “O sentimento dum ocidental” é o famoso poema do português Cesário Verde (1855-1886), feito todo em quadras, num total de 44 quadras, sendo 11 em cada um dos quatro capítulos: “Ave Maria; Noite Fechada; Ao gás; e Horas Mortas", que vão resultar em 176 versos. Ele abre as quadras com decassílabos e as completa com uma sequência de três versos alexandrinos. E, neste episódio, trazemos também o poema “Num bairro moderno”, um poema com a precisão de 100 versos, distribuídos em 20 quintetos. Neste, que é de um lirismo descontraído, o poeta subitamente transforma "os simples vegetais, num ser humano que se mova e exista/Cheio de belas proporções carnais”. Em ambas as poesias, temos a característica de um poeta-flâneur, que vai flutuando pela cidade e realizando construções, sendo que nessas, vemos uma transfiguração metafórica do que seria o cotidiano, mas que na verdade, se reflete na materialidade do mundo. Essa é uma das características do Realismo Cesárico. Em “Num bairro moderno”, Cesário Verde constrói na mente do leitor a "giga" dos vegetais. É como se víssemos eles a se acotovelarem, a se sobreporem, para juntos comporem um novo organismo: melancias, repolhos, azeitonas, nabos, cachos de uvas, frutos, hortaliças, melão, legumes, ginja, cenouras, alface e hortelã. Boa leitura!



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    • 37 min
    Graciliano Ramos - Dois Dedos (conto)

    Graciliano Ramos - Dois Dedos (conto)

    “Dois dedos” é o conto homônimo de Graciliano Ramos (1892-1953), no livro publicado em 1945, com dez textos. Essa foi a primeira coletânea de contos de sua carreira de escritor. Na história, dr. Silveira rememora sua infância com o amigo que hoje, é um importante político, um governador! É tão interessante que quando escreveu esse conto, Graciliano já tinha uma boa experiência como político e em cargos públicos e já havia sido preso e solto. O conto é uma espécie de sátira, repleta de fluxo de consciência. Quando criança, dr. Silveira, hoje médico do povo do Arrabalde, considerava o amigo como um irmão, unha com carne, “assim”, unia os dedos médio com o indicador, para ilustrar a proximidade entre ambos. Durante a narrativa, feita por alguém que observa dr. Silveira, este nos revela em profundidade as brincadeiras entre eles, a atenção que recebiam de dr. Silveira Pai, a reprovação e o sofrimento por isso, do amigo hoje político, etc. Eram tão próximos! Ainda assim, dr. Silveira fica desconcertado em se sentir inferior, em escorregar na madeira envernizada do palácio, diante da mesa e cadeiras de tamanho absurdo, livros caros que na verdade são do Diário Oficial. Tinham-se passado 20 anos. Não conseguiu abraçar o amigo, mas algo imprevisível acontece. Boa leitura!



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    • 39 min
    Mario de Andrade - Exaltação da paz

    Mario de Andrade - Exaltação da paz

    “Exaltação da Paz” é o poema de abertura do livro Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), de Mário de Andrade (1893-1945), publicado, à época, sob o pseudônimo de Mário Sobral. Este é o livro de estreia do autor modernista, foi escrito todo em abril e tem 11 composições, mais a biografia em versos, composta como se fosse uma charada - funcionando como uma pista para descobrir quem é o autor; e o prefácio, em forma de soneto. Neste primeiro livro, Mario critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial e defende a paz. O livro sai na segunda fase do conflito mundial que colocou de um lado, a Tríplice Aliança (Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e de outro, a Tríplice Entente (Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra). Inicialmente neutro, é nesse segundo momento do confronto, após ter seus submarinos atacados pelos alemães, que o Brasil posiciona-se a favor da Tríplice Entente, enviando auxílio de medicamentos e humanitário. Nos versos de Mário aparecem essas sutilezas, como explicita na explicação, na edição original do livro, disponível na Biblioteca Brasiliana: “O autor nunca foi aliado. Chorava pela França que o educara e pela Bélgica que se impusera à admiração do universo”. Boa leitura!



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    • 27 min
    A Rosa Branca - Júlia Lopes de Almeida (conto)

    A Rosa Branca - Júlia Lopes de Almeida (conto)

    A Rosa Branca é um dos 30 contos de Julia Lopes de almeida (1862-1934) em Ânsia Eterna (Garnier, 1903) e explora a relação de uma avó com duas netas, irmãs de 9 e 11 anos, mas bastante diferentes entre si. A avó, já viúva, mostrava abertamente predileção pela mais velha, a menina que mais se parecia com o falecido marido, até o dia em que um ritual, envolvendo uma rosa branca, passa a fazer parte daquele lar. “Injustiças é que me revoltam”, reclamava a avó, diante de um fato que só o leitor vai conhecer, até o desfecho da história. O conto de Júlia explora a fé religiosa, em especial na figura da mãe de Deus. Uma nova rosa branca aparecia todas as manhãs, sob o manto estrelado da Virgem das Dores.

    O conto nos motiva a desvelar um pouco mais sobre as rosas, uma das flores prediletas quando o assunto é presentear uma mãe ou uma mulher. Imagine ser uma flor que existe há mais de 200 milhões de anos, uma das mais antigas do mundo. Ânsia Eterna, por sua vez, é um livro disposto em camadas, que interpola o grotesco e o insólito em suas histórias, talvez para dar conta do desdobramento metafórico que nos permite a interpretação do título: o desejo feminino de igualdade e respeito, território que ela militou tão bem. Boa leitura!



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    • 26 min
    Florbela Espanca - Livro de Sóror Saudade

    Florbela Espanca - Livro de Sóror Saudade

    “Livro de Sóror Saudades” (1923) são sonetos de Florbela Espanca (1894-1930) e trouxemos neste episódio o livro completo, com os 36 sonetos que ela criou dedicados à uma das grandes paixões de sua vida, António Guimarães, que foi seu segundo marido, de 1921 a 1925. A poetisa iniciou o trabalho sobre a coletânea logo depois de ter editado a sua primeira obra, o Livro de Mágoas, em abril de 1920 e foi publicado em janeiro de 1923, editado em Lisboa pela Tipografia A Americana. Os primeiros versos surgiram, ela era ainda casada com Alberto de Jesus Silva Moutinho, com quem ficou de 1913-1921, desde o liceu, até maior parte de sua vida. Nos sonetos de SS. pululam o amor e paixão vivos: “a boca fez-se sangue pra beijar!”. Com esse e outros versos, enfatiza o quanto a boca e os beijos são epicentro sentimental de seus escritos. Assim, emerge o erotismo, mas renovado à visão da feminista, com o homem como objeto do serviço amoroso, não a mulher. Quanto à composição, são sonetos latinos, majoritariamente decassílabos heróicos, assim como fez Camões. As rimas costumam ser interpoladas e emparelhadas, com o típico esquema rimático das quadras a corresponder a abba-abba, enquanto os tercetos apresentam esquemas mais variados. Boa leitura!



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    • 54 min

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